FUNDAÇÃO DA CIDADE, ANO, E COMO SE FORMOU
Tese: FUNDAÇÃO DA CIDADE, ANO, E COMO SE FORMOU. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Salsa • 11/6/2013 • Tese • 1.951 Palavras (8 Páginas) • 425 Visualizações
FUNDAÇÃO DA CIDADE, ANO, E COMO SE FORMOU
Até a chegada dos portugueses, no século XVI, a região da atual cidade do Recife era ocupada pelos índios caetés. Após a chegada dos portugueses, esse conjunto de estreitas ilhas onde se formou um porto foi habitado por marinheiros, pescadores, carregadores, colonos, comerciantes e alguns soldados que moravam em casas de palha, formando um povoamento pequeno e restrito, e por sua localização elevada, e em função do porto, foi o local escolhido pela aristocracia para residência, à sombra da sede Olinda, onde se instalava.
A produção de cana de açúcar atraia os países europeus e com o apoio da Inglaterra e França, a Holanda armada de uma frota com mais de 7000 homens invadiu Pernambuco em 1630 e em 1635, Mauricio de Nassau, torna-se, no Brasil o governador holandês.
Por uma decisão militar os holandeses queimaram Olinda e fizeram do Recife, a capital do Brasil Holandês. Nassau que era um homem muito culto e inteligente expandiu Recife, fez aterros, edificações, avenidas, canais, diques e a primeira grande ponte do Brasil, com planejamento prévio foram feitas muitas melhorias, dando origem assim a uma Recife que seria reconhecida futuramente como a Veneza Brasileira. Recife passou a se chamar Cidade Maurícia, era como se houvesse uma cidade dentro da cidade, e uma das primeiras construções do Conde Maurício de Nassau, foi o Palácio da Torre, que viria a chamar Palácio de Friburgo, que era a Residência oficial dele e ficava às margens do Rio Capibaribe.
Nassau comandou com tolerância religiosa, católicos e calvinistas, e permitiu a migração de judeus ao Recife, e em 1642 foi criada a primeira Sinagoga.
Em 1644 Nassau foi forçado a voltar para a Europa e anos depois os holandeses seriam expulsos do Brasil. No século XIX foi uma das principais cidades do Brasil e foi cidade portuária durante a Revolução Industrial da Inglaterra.
2) TEVE HERANÇA IBÉRICA? PORQUE?
Houve herança ibérica sim, desde o período da colonização portuguesa, porque a miscigenação índio/português, negro/português, foi responsável não só pela formação cultural, mas também política em nosso país.
Já na invasão holandesa houve maior dificuldade da língua holandesa adequar-se aos povos pertencentes ao Recife, além de que a religião calvinista dos holandeses também não se identificou com a plasticidade do cristianismo português que elevou o Brasil à maior nação católica do mundo, mas, ainda assim, houve miscigenação, pois houve mistura de raças e de culturas.
3) CITE DUAS CARACTERÍSTICAS DE CADA UMA DAS DÉCADAS:
Década de 10
Reformas e demolições buscando a modernização, aberturas de avenidas, reforma do Porto e construções modernas.
Década de 20
• construção do maior e mais moderno porto do Nordeste: o Porto do Recife foi possível elevar Recife a um centro de negócios e residências.
• Com 238.843 habitantes, seu desenvolvimento se deu através da economia açucareira e do algodão.
• Comercio crescia graças a industrialização.
• 1929 - surgem as “casas Pernambucanas”, mas também foi nesse ano que houve a grande crise internacional e nessa época a maior produção de açúcar estava no Centro Sul e só houve a garantia de sobrevivência desta indústria no Nordeste, por conta de uma política intervencionista com o governo saído da Revolução de 30.
• A partir de 1930 o nordeste perde o destaque na produção de açúcar para São Paulo.
Década de 50
• Contava com 524.000 habitantes, com grande crescimento populacional por causa das pessoas que migravam do interior do Estado e pela extinção dos mocambos. Visão positiva da cidade escondendo as mazelas sociais.
• Surgimento de área boêmia, prostíbulos famosos, boates e entidades financeiras dão origem à identidade de Recife.
Década de 60
• Ponto de negócios e diversão(áreas boêmias, prostíbulos, boates), e como conseqüência ocorre um processo de deterioração física e queda funcional.
• Processo de marginalização do Nordeste - a perda do mercado interno de açúcar, algodão e café, vencidos pela concorrência das indústrias americanas e européias.
• Evolução do engenho que passa ao ciclo de usina por conta da revolução industrial e decomposição do complexo rural açucareiro.
• Corrente migratória de trabalhadores do agreste e do sertão “os curumbas, catingueiros e curaus” que trabalhavam durante a safra nas usinas e depois voltavam para suas terras.
• 788.569 habitantes. Mudanças de uso, de habitação para comércio e serviços, iniciada no começo do século XX no bairro do Recife, continua.
• Diversas construções para Atividades de serviços, e de e equipamentos públicos como, por exemplo, supermercados, shoppings, grande difusão do ensino e turismo dentre outros.
Década de 80
• preocupação com a preservação de sítios históricos e preservação da memória, desencadeando uma lei de preservação incorporada à Lei de Uso e Ocupação do Solo em 1983.
• Com a cidade em total decadência, apenas abrigando escritórios contábeis, de representação e muitos bordéis, causando a deterioração do conjunto arquitetônico, os moradores passaram a migrar para outras regiões.
Década de 90
• tiveram início os projetos de recuperação arquitetônica, transformando-o em um dos principais pólos de lazer e cultura do estado.
2012
• Pelo senso de 2010 possuía uma população de aproximadamente 1.536.934 habitantes.
• O poder público busca empreendimentos para diversificar e promover o turismo.
• É uma das 65 cidades com economia mais desenvolvida dos mercados emergentes do mundo, e no Brasil fica atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
• Grande destaque na tecnologia, e grande
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