TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Fichamento: A Educação Familiar

Pesquisas Acadêmicas: Fichamento: A Educação Familiar. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  27/12/2014  •  1.110 Palavras (5 Páginas)  •  334 Visualizações

Página 1 de 5

1. Resumo

Os modelos educacionais nas sociedades industriais iniciaram-se durante o período da Idade Média até o principio do século XIX. A sociedade passou a aprendizagem de geração para geração, de diferentes formas, sobretudo as orais. Essas transmissões fizeram com que houvesse uma aculturação da sociedade, por outras palavras, ela tomou para si costumes e tradições que se apropriam da cultura e de outras classes sociais, onde seriam indivíduos de escrita, de ordem moral e racionalidade. Mas, essa passagem trouxe consigo resistência e aborrecimento, mas são necessários para que se realize. Nesse processo um grupo motor chamado de litterati deixou uma pequena elite para que pudessem se estender a largas camadas da sociedade. No principio havia uma educação sem escola, onde os conhecimentos, como as boas maneiras eram aprendidos nos trabalhos, nos campos, nas lojas, nas cortes, em casa e também nas ruas. A criança não era diferenciada dos adultos. As escolas eram destinadas aos clérigos, onde esses eram os mais ambiciosos e dotados dentre todos, aprendiam o latim, que foi a língua característica do nosso ensino secundário. O latim foi separado da primeira escola em beneficio do francês. A literatura latina era considerada como a fonte da cultura, onde acontecia a iniciação da vida em sociedade, humanista. A substituição do latim pelo francês não mudou a concepção global da educação. No século XIX o latim tornou-se a segunda língua do ensino secundário depois do francês. A escola medieval era reservada para um pequeno número de clérigos. Um grande fenômeno cultural que aconteceu na França no século XVII e XVIII é a alfabetização popular, onde toda uma parte da pequena alfabetização pode utilizar meios improvisados de ensino oral, mas onde o conhecimento da escrita era muito importante e cada vez mais solicitado na sociedade. A alfabetização tomou o seu lugar de caráter universal a partir do fim do século XVI. O sul e o norte da França eram muito diferentes em relação a alfabetização, pois o sul persistia em uma língua mais falada do que escrita, e portanto tinha menos necessidade de escola. O colégio é originado na Idade Média, foi fundado por benfeitores laicos e eclesiásticos para permitir que os clérigos, jovens e bolseiros que não frequentavam as grandes escolas e universidades pudessem ter uma educação. Os estudantes desse tempo lembravam antes os estudantes adultos hoje. Viviam nos colégios, dormiam, comiam se hospedavam na cidade e em pensões. Alguns pensionistas davam explicações para os seus hóspedes, assim constituindo uma unidade de ensino chamado de pedagogos. Ao longo do tempo esses colégios e pedagogos foram regidos por uma monarquia. A idade Média não conhecia não conhecia um ensino elementar, mas sim um ensino superior, o das universidades, essa é a razão por que as idades se misturavam. A época moderna desenvolveu o ensino médio. Pode-se dizer que o colégio tinha concentrado em si o ensino não elementar, mas estava se transformando em um instrumento completo de formação onde o ensino consistia no francês, línguas modernas, ciências experimentais etc. As crianças e os adultos eram cada vez menos misturados, pois a moralidade da época havia mudado. Na França do século XVIII não havia uma cidade, por menos que fosse sem colégio. Por outro lado, as famílias repugnavam mandar seus filhos para muito longe, e para a maioria das grandes cidades, de onde escapariam de seu controle, por falta de um internato organizado. Foi nessa época que os regentes foram levados a impor a juventude uma disciplina mais rígida no colégio e na cidade. Americanos acreditavam poder opor a família do século XVII e XVIII à escola que a tivesse despojado de suas funções, o que não era verdade, pois a escola foi um preceptora da condução familiar aos jovens. Ela permaneceu firme quando o Estado quis intervir para substituir as cidades e as Igrejas, foi onde uma divisão se fez entre o ensino publico e um ensino livre, mas nenhum dos dois quisera substituir a família. E somente no século XX, graças a escolarização em massa que essa substituição se fez realmente. Somente então a família foi substituída pela escola em suas funções de promoção e de orientação das crianças.

2. Citações

“Passou-se de uma sociedade onde as transmissões, sobretudo orais, se faziam, duma geração

...

Baixar como (para membros premium)  txt (7.1 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com