FICHAMENTO DO LIVRO ARTE DA GUERRA
Por: nandaa-_ • 27/7/2016 • Trabalho acadêmico • 1.606 Palavras (7 Páginas) • 3.369 Visualizações
A ARTE DA GUERRA | |
DA AVALIAÇÃO | Capítulo: I |
TZU, SUN. A arte da guerra. Porto Alegre: L&PM, 2006. | |
A vitória ou a derrota de um reino depende da guerra. Os guerreiros, para terem sucesso em suas batalhas, devem levar em conta cinco fatores: doutrina, tempo, espaço, comando e disciplina. Para quem segue esses princípios, o resultado da batalha será com certeza o sucesso, pois através deles o guerreiro sabe a hora de investir ou recuar. E, com isso, vários outros povos irão desejar se unirem com esse vencedor, principalmente aqueles que já se encontram descontentes com o inimigo. Algumas vezes será preciso recuar ou fingir medo, mas isso serve para avaliar e dar uma falsa confiança ao inimigo, deixando-o sem esperar o seu ataque. Quem calcula a hora certa de atacar, dificilmente será derrotado em batalha. | |
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A ARTE DA GUERRA | |
DO COMANDO DA GUERRA | Capítulo: II |
TZU, SUN. A arte da guerra. Porto Alegre: L&PM, 2006. | |
Um exército não pode ficar por muito tempo em campanha. Adiar o combate somente renderá espadas sem fio, ou seja, se o exército tem carros, armas e homens em grande número, nada deve esperar para atacar o inimigo, gastando suprimentos em vão em campanha. E também, sempre que houver oportunidade, o exército deve atacar o inimigo roubando tudo que julgar de valor, bem como prisioneiros. Estes devem ser tratados como se fossem do grupo, sendo bem alimentados para que se sintam melhor agora do que com sua própria pátria. | |
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A ARTE DA GUERRA | |
DA ARTE DE VENCER SEM DESEMBAINHAR A ESPADA | Capítulo: III |
TZU, SUN. A arte da guerra. Porto Alegre: L&PM, 2006. | |
Um general só deve ampliar seu território quando for imprescindível. A primeira coisa a fazer é manter os domínios já conquistados em segurança. Os grandes generais levam seus inimigos à ruina sem mesmo travar batalhas. Eles plantam a discórdia entre eles, sabotam seus projetos, ou seja, ataca todas as suas estratégias de vitória sem desembainhar uma espada. | |
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A ARTE DA GUERRA | |
DA ARTE DE MANOBRAR AS TROPAS | Capítulo: IV |
TZU, SUN. A arte da guerra. Porto Alegre: L&PM, 2006. | |
Antigamente os combatentes sabiam quando deviam investir em um combate ou aguardar a hora certa, ou seja, eles criam as condições apropriadas e assim vencem as batalhas. Eles conhecem o inimigo, suas forças e fraquezas e a vitória vem em decorrência disso. | |
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A ARTE DA GUERRA | |
DO CONFRONTO DIRETO E INDIRETO | Capítulo: V |
TZU, SUN. A arte da guerra. Porto Alegre: L&PM, 2006. | |
É questão de organização do general comandar um exército grande ou pequeno, pois é a mesma coisa. Se souber comandar pequenas tropas, saberá também com grandes tropas. O general deve anotar todas as habilidades e capacidades de cada um de seus subalternos, a fim de aproveitá-las ao máximo em todas as batalhas. Para o desfecho das batalhas deve utilizar-se das forças diretas e usar as forças indiretas para consolidar a vitória. | |
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A ARTE DA GUERRA | |
DO CHEIO E DO VAZIO | Capítulo: VI |
TZU, SUN. A arte da guerra. Porto Alegre: L&PM, 2006. | |
O bom guerreiro deve tomar terreno antes que seu inimigo possa até imaginar ou reconhecer sua marcha. Deve tirar as dificuldades do caminho, fazendo com que o inimigo caminha até ele. A ideia é fazer com que o adversário caminhe exatamente por onde o guerreiro quer. O general deve ainda conduzir suas tropas para locais onde o inimigo não imagine que ele irá, e assim ataca-lo despreparado. O inimigo nunca deve saber das intenções do general, assim, ele divide suas tropas tornando-se vulnerável e cansado. Sob o comando de um bom general não existe exército pequeno, muitas vezes um exército numeroso se torna inútil se não for comandado por alguém capaz. | |
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A ARTE DA GUERRA | |
DA ARTE DO CONFRONTO | Capítulo: VII |
TZU, SUN. A arte da guerra. Porto Alegre: L&PM, 2006. | |
Após ordem do soberano, o general deve instalar suas tropas e analisar o território ao seu redor. É preciso colocar-se perto do inimigo quando o mesmo pensar que está longe, para que assim possa atacá-lo de surpresa. Porém, antes do combate é preciso que tenha planejado toda a ação, dispondo de tudo que for necessário. O bom guerreiro também deve zelar pelo bem-estar, segurança e alimentação de seus soldados, as armas também devem estar em boas condições, pois soldados satisfeitos são unidos. | |
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A ARTE DA GUERRA | |
DA ARTE DAS MUDANÇAS | Capítulo: VIII |
TZU, SUN. A arte da guerra. Porto Alegre: L&PM, 2006. | |
O comando do exército cabe ao general nomeado pelo príncipe, por isso quando necessitar tomar decisões de imediato, deve toma-las sem esperar ordens, mesmo que seja necessário desobedecer ordens recebidas anteriormente, se for para que vença o inimigo. Deve evitar acampar em lugares onde não poderá sair rapidamente em caso de ataque do inimigo, preferindo lugares próximos às montanhas, lugar onde dificilmente poderá ser surpreendido. Antes de atacar, o general deve ver todas as possíveis perdas que terá e analisar com as vantagens, não ignorando as possíveis armadilhas do inimigo. O bom general ainda deve conhecer a arte das mudanças, sendo flexível com alguns de seus princípios e comandos de guerra. Conduzir seu exercito prudentemente é fundamental, não deve estar desesperado lutando pela vida. | |
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A ARTE DA GUERRA | |
DA IMPORTÂNCIA DA GEOGRAFIA | Capítulo: IX |
TZU, SUN. A arte da guerra. Porto Alegre: L&PM, 2006. | |
Antes de campar, o general deve saber onde seus inimigos estão, escolhendo a partir disso o lugar mais vantajoso, preferindo lugares altos, sempre ao lado do sol. Se acampar perto de rios, ficar perto da nascente, onde a água é mais limpa. O general nunca deve ficar ocioso, precisa manter-se ocupado planejando ações, manter espiões nos inimigos para saber de cada um de seus movimentos. Isso é tão importante quanto saber onde estão seus homens, porque assim evita bebedeiras e roubos, evitando o descontentamento do grupo. A menor infração praticada por um de seus homens deverá ser punida, para que o general não perca sua credibilidade com seus outros subalternos. | |
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A ARTE DA GUERRA | |
DA TOPOGRAFIA | Capítulo: X |
TZU, SUN. A arte da guerra. Porto Alegre: L&PM, 2006. | |
O general precisa conhecer todos os terrenos que irá passar com suas tropas como a palma de sua mão. Deve evitar terrenos de difícil acesso ou com a mata muito densa, preferindo ficar perto de montanhas, podendo ir e vir pelos caminhos que conhece perfeitamente. Após estar em terreno vantajoso, deve aguardar com suas tropas que o inimigo venha ao seu encontro, atacando quando perceber que ele não terá para onde escapar. Jamais o general perderá uma batalha se conhecer perfeitamente o terreno onde pisa, pois assim ele saberá para onde fugir em caso de necessidade. | |
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A ARTE DA GUERRA | |
DOS NOVE TIPOS DE TERRENOS | Capítulo: XI |
TZU, SUN. A arte da guerra. Porto Alegre: L&PM, 2006. | |
Há nove tipos de terrenos que o general deve conhecer para saber se deve evita-los ou aproveitá-los. Os lugares dispersivos ficam próximos das fronteiras do general. Nesses lugares, por mais vantajosa que pareça a batalha, deve evita-la, pois a proximidade de casa pode fazer com que seus homens recuem. Os lugares leves estão próximos às fronteiras, porém em território inimigo. Caso não tenha tomado nenhuma cidade ou posto ali não deve travar batalha, porque prevendo dificuldades é provável que as tropas batam em retirada. Nos lugares chave é preciso se esforçar ao máximo para tomar posse, não permitindo que o inimigo reconheça esse lugar. Os lugares reunião são transitados tanto pelas tropas inimigas quanto pelas tropas do general. Nesses lugares o general deve preceder o inimigo e precisa conquistar antes dele a amizade dos povos vizinhos. Os lugares plenos e unidos permitem que os dois exércitos se instalem nele. O general deve colocar seu povo a salvo, fazendo trincheiras, antes que o inimigo o surpreenda. O general deve conhecer bem os lugares com várias saídas, sendo amigo dos vizinhos e não deixando nenhuma rota ou caminho sem conhecer. Nos lugares graves, o general não pode deixar de conquistar nem o menor espaço, pois assim não irá correr o risco de ser atacado pelo inimigo de surpresa e de vários lugares ao mesmo tempo. Ainda deve armar armadilhas por todos os caminhos onde sabe que o inimigo irá passar, não permitindo que ele se abasteça de suprimentos. | |
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A ARTE DA GUERRA | |
DA PIROTECNIA | Capítulo: XII |
TZU, SUN. A arte da guerra. Porto Alegre: L&PM, 2006. | |
Antes de combater com fogo há algumas coisas a serem consideradas pelo general, como a localização do inimigo, as condições climáticas, se desse lugar não será fácil de o inimigo receber ajuda ou escapar. O general também precisa estar preparado com os materiais combustíveis de que irá precisar para o combate. Após o fogo ateado, o general precisa esperar até que os inimigos comecem tentar escapar para então ataca-los, assim eles não terão como se defender, pois não estarão preparados. Mas o general precisa lembrar que a guerra deve ser a última solução, só deve ser iniciada quando o general não tiver nenhuma outra alternativa. | |
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A ARTE DA GUERRA | |
DA ARTE DE SEMEAR A DISCÓRDIA | Capítulo: XIII |
TZU, SUN. A arte da guerra. Porto Alegre: L&PM, 2006. | |
O general deve procurar saber ao máximo sobre seus inimigos, mantendo espiões em toda parte, infiltrando traidores, para que estes o informem quais meios devem ser empregados para obter vitória com o mínimo de força empregada possível. Deve também espalhar boatos faltos, causando desconfiança entre os melhores homens do general inimigo. A inveja, a discórdia, os interesses pessoais podem facilmente por seus inimigos em constante desacordo. Assim, eles irão passar para o lado do general e ele deverá tratar bem a todos eles, dando-lhes dinheiro. O general deve estar sempre atento, mas ao mesmo tempo parecer despreocupado, não deve deixas que os outros saibam de seus planos. E quando alguém souber ou espalhar, deve matar a todos, isso tirará a vida de alguns, mas socorrerá a vida de milhares outros. | |
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