Filosofia Antiga
Artigo: Filosofia Antiga. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Seleste • 5/4/2014 • 905 Palavras (4 Páginas) • 430 Visualizações
Filosofia Antiga
Período Pré-Socrático (séc. VII a.C ao final do séc. V a.C)
O período pré-socrático mostra uma preocupação muito grande com a origem das coisas, ainda que não se encontrem fundamentos realmente científicos, é importante ressaltar o distanciamento das superstições, o afastamento das explicações primitivas de deuses e demônios, é neste período que o homem dá seu primeiro passo rumo ao conhecimento científico por meio do desenvolvimento do pensamento crítico.
Os primeiros filósofos oficiais do mundo estão no período pré – socrático, são das cidades-estados gregas da Iônia, os esforços desses filósofos construíram o caminho para o método científico.
Tales de Mileto considerado fundador da filosofia natural, primeiro filósofo oficial. Ele propôs que a água é fonte de vida, indispensável para a sobrevivência, logo, tudo é composto por água. Sua abordagem racional não atribuía tudo ou nada aos “deuses” Tales também foi responsável pelo o que conhecemos como Teorema de Tales, na geometria. Tales conseguiu calcular a altura de uma pirâmide no Egito á partir da proporção de sua própria altura e o comprimento de sua sombra, essa mesma proporção ele usou para calcular o tamanho da pirâmide.
Anaximandro, foram discípulo e sucessor de Tales, acreditava que todos os elementos eram englobados por um elemento comum que ele chamava de apeíron, ou “O sem limites”, essa crença prenuncia a máxima de Einsten: “a matéria não pode ser criada nem destruída”. Ele foi o iniciador da astronomia grega.
Pitágoras, outro importante filósofo desse período, acreditava que o elemento básico da realidade eram os números ao invés de um elemento da natureza. Pitágoras, assim como Tales, também foi responsável por um teorema muito conhecido na geometria até hoje, o Teorema de Pitágoras, uma relação matemática entre os comprimentos dos lados de qualquer triângulo retângulo. A escola do pensamento pitagórico era muito popular, e existiu por centenas de anos. Seus seguidores eram penalizados se revelassem seus segredos numéricos.
Heráclito, filósofo conhecido por ser um tanto deprimido. Sua teoria é de que tudo é composto por fogo, tudo está em fluxo, a vida é uma seqüência interminável, nascimento e morte, criação e destruição. Declaradamente anti-Heráclito era Parmênides, outro filósofo desse período, que afirmava que não havia fluxo, ao contrário, tudo está estagnado. Sua crença na razão humana deu início ao Racionalismo.
Dentro do período pré-socrático, ainda havia aqueles que acreditavam que a realidade era composta por vários elementos, os chamados Pluralistas, e não apenas um elemento como afirmavam os Monistas.
Empédocles, um pluralista, combinava o científico com o espiritual, sua especialidade era a medicina, e acreditava que em tudo havia as raízes dos quatro elementos, água, fogo, ar e terra, e não somente um elemento.
Entre os pluralistas, estão Leucipo e Demócrito que foram os primeiros á dizer que o mundo era composto por minúsculas partículas chamadas átomos, essa teoria foi validada durante muito tempo.
No período pré-socrático, encontramos ainda os Sofistas, filósofos que combinavam filosofia, política e oportunismo, distorciam conceitos para adequar em situações políticas. Protágoras foi o primeiro sofista.
Período Socrático (final séc. V a.C até o final do séc. III a.C)
No período Socrático vemos um distanciamento das relações naturais e uma maior aproximação no que se referem ao desenvolvimento humano, questões morais e políticas. O homem era visto como um ser racional, capaz de conhecer a si próprio. Com o desenvolvimento das cidades, Atenas tornou-se o centro da vida social e do florescimento da democracia. A democracia tinha uma grande importância para o futuro e crescimento da filosofia.
Sócrates, ele quem provocou uma ruptura na filosofia, por isso considera-se os
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