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Formação Social, Econômica E Política Do Brasil

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Por:   •  25/11/2013  •  4.589 Palavras (19 Páginas)  •  290 Visualizações

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Curso: Serviço Social

Formação Social, Econômica e Política do Brasil

Campinas

2013

O passado nos revela

Jean Beptiste Debret nasceu em 18 de abril de 1768 em Paris, capital da França. Debret era muito conhecido na França foi um importante artista plástico (pintor e desenhista) francês, por gostar de pinturas históricas, seu talento era reconhecido e elogiado por críticos.

Em 1814, um triste fato abalou profundamente a vida de Debret, a morte de seu único filho, um rapaz de 19 anos. Para aliviar um pouco sua dor, decidiu sair da França por algum tempo, e pensou em aceitar um convite do Imperado Alexandre I, da Rússia, para trabalhar em seu país, mas de repente, recebeu outro convite, em nome do governador Português. E com a derrota de Napoleão em 1815, os artistas neoclássicos deixaram de ter atividades na França.

Debret chegou ao Brasil em 26 de março de 1816, onde ficou maravilhado com a vista da Baía de Guanabara. Debret veio ao Brasil convidado pelo governador Português: Vir ao Brasil em Missão Artística Francesa, um de artistas franceses que deveriam fundar uma academia de belas artes e trabalhar como professores.

Em 22 de Janeiro de 1816,Debretembarcou um navio rumo ao Rio de Janeiro, aonde chegou dia 26 de março.

Suas obras formam um importante acervo para o estudo da história e cultura brasileira da primeira metade do século XIX. Debret registrou os mais importantes fatos que ocorreram durante sua permanência no Brasil, tais como aclamação de D. João VI, a chegada da princesa Leopoldina (esposa de D. Pedro I), a coroação de D. Pedro I como imperador, além de retratos de pessoas da família real.

Debret não pintava apenas a família real e os nobres, mas também se interessou em retratar a vida das pessoas comuns Rio de Janeiro. Ele era um pintor cujo aos temas eram de cenas gloriosas, batalhas, conquistas, cenas bíblicas ou mitológicas, politica, além disso, realizou vários retratos de nossa monarquia e cenas do cotidiano da cidade do Rio de Janeiro da época que era composta, em grande parte, pelos escravos que povoavam as ruas.

Foi Debret que criou à bandeira para o governo de D. Pedro I, cujo desenho ate hoje é a base para a bandeira Brasileira.

Podemos observar em algumas de suas obras, Debret retratou a vida, costumes, dia-a-dia, dos escravos.

Graças aos seus trabalhos e suas pinturas hoje podemos ter uma ideia de como era a vida brasileira naquela época, não só dos nobres e ricos, mas também das pessoas simples e dos escravos.

Debret só retornou a França em 1831, e levou com ele seu aluno Manuel Araújo de Porto Alegre, para que este se aperfeiçoasse na arte da pintura. Na França, Debret escreveu e publicou um livro sobre o Brasil ilustrado com desenhos em aquarela. A esse livro deu o titulo de Viagem Pitoresca e histórica ao Brasil.

Em “Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil”, Debret revela sua profunda relação pessoal e emocional com o país, adquiridas nos 15 anos que aqui viveu. Realizou mais de 500 aquarelas sobre o Brasil, obras que levou para França em 1831 e hoje estão no museu Chácaras do Céu no Rio de Janeiro.

Museu Chácaras do Céu - Rio de Janeiro

Debret mostrou com detalhes minuciosos a cultura do povo e da nação brasileira em meados do século XIX, não se limitando apenas nas questões políticas, mas também a religião, cultura e costumes dos homens do Brasil. Por esta razão, as obras de Debret são consideradas uma grande contribuição para o Brasil, e é frequentemente analisada por historiadores.

“Vendedores de Capim e Leite”, de Debret. Nas cidades, o capim era necessário para a alimentação do gado bovino, de cavalos e de mulas.

“transporte de carne de corte”, de Debret. O aumento de consumo de carne, no século XIX, contribuiu para a transformação, das áreas da mata em pastagem.

Debret faleceu na mesma cidade que nasceu em 28 de junho de 1848.

Carlota Joaquina, Princesa do Brasil

Pressão da Europa para que D. João transferisse a corte para o Brasil

Para que o Brasil não se tornasse independente a Inglaterra e França decidiram que D. João transferisse a corte para o Brasil, pois assim garantiriam que as riquezas permanecesse sob seus domínios. Não mudou muita coisa nos dias de hoje, onde os países ricos ainda continuam a “ditar“ as regras, seja na economia e também no que se refere a camada de ozônio, pois os países industrializados não cedem para que suas empresas não criem critérios de diminuição de liberação de “ lixos “ na atmosfera, insistem que países como o Brasil saem na frente. Na realidade temem o crescimento ainda mais do Brasil no cenário internacional e suas indústrias são obrigadas a seguir a risca as normas internacionais enquanto as dos países ricos não seguem. Somos ainda independentes dos mais desenvolvidos, dependendo cada vez seja na troca de tecnologia, espionagem por parte dos americanos. As indústrias e seus grandes conglomerados tomam conta do Brasil, dá-se a ideia que com as multinacionais no país pagando salários a quem dos pagos na Europa fiquemos ainda mais reféns dos desmandos dos países desenvolvidos, pois assim em qualquer crise internacional os investimentos ficam escassos nas empresas aqui instaladas.

Dívida Pública onde a Carlota Joaquina fazia empréstimos do Banco do Brasil e não pagava, só crescia.

Não é diferente nos dias atuais, a dívida pública cresce a “ passos largos”, o poder público seja nas esferas municipal, estadual ou federal. Para pagar suas contas, que não conseguem fechar o governo empresta dos bancos, principalmente dos públicos, como Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil a juros absurdos, fazendo com que ela só cresça. O pagamento por partes

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