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Geopolítica: Mundo pós-guerra e Mundo Bipolar

Por:   •  25/12/2017  •  Trabalho acadêmico  •  627 Palavras (3 Páginas)  •  308 Visualizações

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Geopolítica: Mundo pós-guerra e Mundo Bipolar

Ao final do conflito conhecido como Segunda Guerra Mundial, que veio a ocorrer entre os anos de 1939 e 1945, os países envolvidos, principalmente os países europeus, tal como Alemanha, França, Itália, Reino Unido e Áustria, encontravam-se em péssima situação socioeconômica, com suas infraestruturas totalmente abaladas, além de uma grande perda populacional.

Apenas dois países conseguiram sair deste conflito com uma considerável estabilidade econômica, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), que apesar de alguns prejuízos provenientes de sua participação ativa no conflito, conseguiu sair vitoriosa e garantiu a sua estabilidade econômica, fato que as demais nações europeias não conseguiram fazer, e os Estados Unidos da América (EUA), que já vinha apresentando um grande crescimento econômico desde a segunda metade do século XIX, conseguiu manter a sua estabilidade financeira após a Segunda Guerra Mundial e aproveitou-se da fragilidade das demais nações para expandir as suas áreas de influência.

Deste modo, apenas os Estados Unidos e a União Soviética encontravam-se com boas condições financeiras, militares e tecnológicas e, por esse fato, essas duas nações receberam o título de superpotências, em grande parte devido o desenvolvimento de tecnologia para a fabricação de armas nucleares.

A União Soviética comandava o bloco socialista, exercendo uma grande influência perante países do Leste Europeu, em algumas nações da Ásia e da África, além de Cuba, na América Central. Já os Estados Unidos destinaram seu apoio financeiro para a reconstrução estrutural de países envolvidos na Segunda Guerra Mundial (Itália, França, Reino Unido, etc.), além de exercer influência no continente americano, na África, na Ásia e Oceania.

A criação da Organização das Nações Unidas (ONU) ainda nos meses finais da Segunda Guerra Mundial era uma tentativa de instituir um organismo capaz de manter a paz e a segurança internacionais, bem como promover o desenvolvimento da cooperação entre os povos em vários aspectos, entretanto, esse esforço de unificação de ações governamentais em nível internacional coexistiu com as rivalidades do pós-guerra.

A Europa encontrou-se dividida entre as esferas de influência criadas pelos Estados Unidos e pela União Soviética. O primeiro-ministro inglês, Winston Churchill, utilizou-se de uma metáfora para expressar a divisão do continente europeu, ele disse que havia uma “Cortina de Ferro” que se estendia do mar Báltico até o mar Adriático, separando o chamado “mundo livre” (o do capitalismo ocidental) e o “mundo comunista” (sob influência do chamado comunismo soviético).

O mundo dividido pela “Cortina de Ferro” viveria ainda a denominada Guerra Fria. Através dessa guerra sem confrontos diretos, EUA e URSS pretendiam influenciar vastas extensões do planeta com seus sistemas socioeconômicos. O medo de uma nova Guerra Mundial substanciava-se na detenção de um grande arsenal nuclear por ambos os países.

O pós-guerra caracterizou-se também pela criação de mecanismos de cooperação internacional entre os países das duas esferas de influência.

No imediato pós-guerra, um plano de cooperação e de recuperação econômica

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