Governos Militares no Brasil
Por: evandrou12 • 23/8/2019 • Dissertação • 1.365 Palavras (6 Páginas) • 202 Visualizações
COLÉGIO ESTADUAL ARNALDO BUSATO – E.F.M.N. PROFIS
EVANDRO BRUM
GOVERNOS MILITARES NO BRASIL
Coronel Vivida - PR
2019
INTRUDUÇÃO:
A história democrática do Brasil está diretamente ligada ao seu exército, os dois primeiros presidentes da república eram integrantes do exército, que derrubou a monarquia no país. Getúlio ma dai não me adianta escolheu um capitão do exército para ser os representar como presidente da república, Jair Bolsonaro. Ao total são oito os presidentes militares de nossa história, e maior que a quantidade de governos militares são as polêmicas que os envolvem, principalmente durante o regime militar que ocorreu de 1964 a 1985; uma época nebulosa, repleta de incertezas sobre a nossa história que repercute até os nossos dias atuais.
PRIMEIROS ANOS
Deodoro da Fonseca
A partir da Proclamação da República o brasil passou a ser governado por militares, o primeiro presidente foi o Generalíssimo Deodoro da Fonseca, que tomou posse no dia 15 de novembro de 1889, ele havia participado de algumas campanhas militares incluindo a Guerra #ta loco foi a Crise do Encilhamento, onde o então ministro da Fazenda, fez uma reforma monetária permitindo os bancos a cunhar moedas sem nenhum limite, o que acabou causando uma alta inflação o país.
O seu governo foi repleto de pode aandonar novembro de 1891. Ele veio a falecer no ano seguinte.
Floriano Peixoto
Após a renúncia de Deodoro da Fonseca, o então vice Floriano Peixoto, veio a assumir o cargo de presidente do Brasil em 23 de novembro de 1981, Floriano era Marechal do exército, havia sido presidente da província do Mato Grosso, foi também ministro da Guerra nos anos do governo provisório do Deodoro.
Floriano tentou estabelecer um governo estável, com apoio da Marinha e dos cafeicultores de São Paulo, ouve grande oposição no congresso que considerava o seu governo ilegítimo; pois a constituição de 1891 dizia que se, um governo fora interrompido antes de dois anos deveria ser feita novas eleições, como o mandato eleito de Floriano não chegou a durar um ano a oposição desejava eleições diretas.
Em 12 de abril de 1892 Floriano declara estado de sítio e a suspenção dos direitos constitucionais durante 72 horas, nesse período ele acaba por encarcerar anistiados e opositores do seu governo, graças a essa medida fica conhecido como “Marechal de Ferro”. Com essas medidas rígidas foi perdendo apoio da Marinha, e em 1893 houve 2ª Revolta da Armada que durou até 1894 e exigia as eleições imediatas, o movimento envolvia alguns integrantes da Marinha e o Movimento Federalista da Região Sul, que foi contido pelas forças militares do governo.
Apesar de todas as revoltas ele tomou medidas bem populares como a redução do valor dos aluguéis, dos produtos de consumo básico, decretou subsídio a indústria, gerando assim certo apoio da população. Mesmo com os ocorridos ele conseguiu terminar o seu mandato, assim deixando o cargo em 15 de novembro de 1894.
GOVERNO VARGAS
Revolução de 1930
Na época havia uma alternância entre São Paulo e Minas Gerais de quem concorreria a presidência, porém os políticos de São Paulo decidiram quebrar esse acordo e lançar um candidato paulista, Júlio Prestes, que veio a se eleger. Com isso Minas Gerais se aliou com o Rio Grande do Sul e Paraíba, com seus militares fazendo uma revolução armada que culminou em um golpe de estado, Júlio Prestes foi impedido de assumir, dessa forma Getúlio Vargas assumiu de forma provisória a presidência.
Estado Novo
Sob o pretexto de um plano para que o comunismo tomasse o poder no Brasil, em 10 de novembro de 1937, Vargas cria o Estado Novo, fechando o congresso e impondo uma nova constituição, a partir desse momento o Brasil passa a viver uma ditadura.
O golpe foi feito em conluio com os militares e teve apoio de grande parte da população, graças a graças a propaganda anticomunista que vinha sendo vinculada desde 1935.
Os partidos políticos foram fechados, qualquer tipo de regionalização foi proibido, e no dia 27 de dezembro de 1939 o governo começava a censura através do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP). O regime foi muito criticado pelas torturas ocorridas pelo país principalmente pela polícia do Rio de Janeiro na gestão de Filinto Muller, que chegou a prender guerrilheiro Carlos Marighella.
Mesmo sendo uma ditadura teve grandes avanços políticos e econômicos como a criação da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), a publicação do Código Penal e o Código de Processo Penal que até hoje estão em vigor, a criação da Carteira de Trabalho, da Justiça do Trabalho, o salário mínimo.
A participação do Brasil na 2ª Guerra ajudou a enfraquecer o regime, havendo pedidos de eleições Vargas foi deposto em 29 de outubro de 1945 pelos militares, mas voltaria a ser presidente, desta vez eleito em 1951.
REGIME MILITAR
O Regime Militar foi instaurado no país no dia 31 de março de 1964, novamente com objetivo de evitar um domínio comunista no país, é dado um golpe militar que depôe o então presidente João Goulart.
Esse regime dura até 15 de março de 1985, durante esse espaço de tempo o Brasil teve cinco presidentes sendo eles: Castelo Branco, Costa e Silva, Médici, Geisel e João Figueiredo.
O regime ficou marcado pelo milagre econômico, principalmente no governo Médici que elevou o PIB para um crescimento de 14% ao ano, uma redução de quase 4% na inflação, além disso houve um grande desenvolvimento na infraestrutura do país como exemplo a construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu, ou da Ponte Rio-Niterói, sendo que entre 1968 e 1973 a construção civil crescia 15% ao ano.
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