Grandes Vultos Da Contabilidade Brasileira
Artigos Científicos: Grandes Vultos Da Contabilidade Brasileira. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lanydantas • 12/11/2013 • 818 Palavras (4 Páginas) • 673 Visualizações
Vultos da contabilidade Brasilieira
A história registra indelevelmente grandes heróis.
Na contabilidade, os tais possuem renome mundial. Seus teóricos nunca foram de pouca valia.
Pelo contrário, por exemplo, hodiernamente uma das mais importantes doutrinas do mundo - o Neopatrimonialismo-, que abre caminho para uma filosofia de nosso conhecimento foi criada por um brasileiro, do qual falaremos brevemente adiante.
A revista brasileira de contabilidade do ano de 1989 denota uma pesquisa do professor Almada Rodrigues (RODRIGUES, Alberto Almada. Vultos da Contabilidade Brasileira - José Antônio Lisboa.
Revista Brasileira de Contabilidade, Brasília, Ano XIX, nº 68, CFC, Jan. /mar. de 1989.), que citava o primeiro professor de contabilidade do Brasil nomeado oficialmente: o carioca José Antonio Lisboa, que trouxe contribuições para as letras contábeis, especialmente na área bancaria, como bem escreveu, além de socorrer aos reclames dos ensinos de economia, e estatística, de nosso país.
Mas, na medida que o país evoluía, surgiam as faculdades de ensino superior, que ensinavam “a ciência do comércio”, ou a prática do “guarda-livros”, como assim era chamado o profissional contábil.
A escola de comércio Álvares Penteado, nos fez notar a presença de Carlos de Carvalho, Horácio Berlinck, Frederico Herrmann Júnior, Francisco D`auria, entre outros.
Carlos de Carvalho é considerado o pai da contabilidade brasileira, devido a sua capacidade didática e docente; ele foi uma dos incipientes autores brasileiros, e já distinguia a contabilidade da escrituração, concebendo-a como ciência, apesar de que, a doutrina contábil, naquela época, estava presa aos laços jurídicos.
Horácio Berlinck foi também um dos primogênitos escritores enciclopédicos da contabilidade; tratou sobre diversos problemas de nossa disciplina, inclusive, aqueles ligados à matemática financeira e cálculos de câmbios.
Considerava a contabilidade como uma ciência para a orientação dos empreendimentos em geral.
Herrmann Júnior, o intelectual, foi outro grande ícone; escreveu obras de valor, desenvolveu a ciência, criou teorias, edificou a editora Atlas e influenciou o mundo contábil brasileiro, embora, prematuramente viera a falecer na década de 40.
Seguindo a lista temos Francisco D`auria, este grande escritor, conhecido mundialmente pela criação de sua teoria positiva, ou teoria da contabilidade pura, relativa a sistemas. Reconhecemos que sua tese apresenta pontos de vista sempre dispostos aos questionamentos da ciência atual.
Esta foi deveras uma primeira fase em nossa profissão.
Podemos ainda citar vários nomes: José Mascarenhas, João Luiz dos Santos, Hilário Franco, Cibilis da Rocha Viana, Antônio Lopes de Sá, Alberto Almada Rodrigues, Rogério Pfaltzgraff, Américo Matheus Florentino, Armando Aloe, Francisco Valle, Hugo Rocha Braga, Erly Arno Poisl, Albino Mathias Steintrasser, Erymá Carneiro, Olívio Koliver, Sérgio de Iudícibus, José Amado Nascimento, e diversos outros que se destacaram pelo talento cultural, e espontâneo (perdoe-nos os demais colegas contadores, que por nossa limitação teórica, não realizamos menção).
A linha mundial, porém, segue a doutrina neopatrimonialista defendida por professores de imensa capacidade, como Werno Herckert, Marco Antônio Amaral Pires, Wilson Zappa Hoog, Joaquim Fernando da Cunha Guimarães, Valério Nepomuceno, Maria Elizabeth Pereira Kraemer, Julio Cândido de Meirelles Júnior, Mariano Yoshitake, César Kroetz, e diversos outros (que mais uma vez pedimos perdão àqueles, que
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