Guerra Na Síria
Trabalho Universitário: Guerra Na Síria. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lmtz • 19/3/2014 • 662 Palavras (3 Páginas) • 496 Visualizações
A Guerra Civil na Síria começou com uma série de grandes protestos populares, progredindo para uma violenta revolta armada também influenciada por outros protestos simultâneos no mundo árabe, conhecida como primavera árabe, que é uma série de revoltas populares contra governos antidemocráticos da região que começou no final de 2010, quando um jovem da Tunísia ateou fogo ao próprio corpo para protestar contra as condições de vida do seu país, que fica no norte da África. Desde então, quatro ditadores já foram depostos ou mortos em revoluções iniciadas pelo povo. Ben Ali, da Tunísia; Hosni Mubarak, do Egito; Muamar Kadafi, da Líbia; e Ali Abdullah Saleh, do Iêmen. O motivo para essas manifestações populares na Síria é a luta para destituir o presidente Bashar al-Assad do poder (ditador que comanda o país desde 2000, ou seja, há mais de 13 anos. Ele recebeu o cargo de seu pai, Hafez al-Assad, que ficou no poder por mais de 30 anos) para posteriormente instalar uma nova liderança mais democrática no país.
Por conta dos conflitos, a Síria começou deixar territórios abandonados e um desses territórios é o Curdistão, ou seja, os Curdos viram com isso uma forma de conseguir poder no seu território.
A Rússia tem enviado apoio militar e técnico para os militares sírios e investigações independentes teriam descoberto que a Rússia estaria ajudando a fraca economia do regime Assad com créditos e dinheiro vivo. O governo russo também é considerado como um dos maiores fornecedores de armas para as forças armadas sírias durante o conflito. A Rússia afirma que os rebeldes não têm condições de derrotar o exército de Bashar al-Assad e o ministro russo Serguei Lavrov advertiu que a guerra pode se intensificar e ser mais sangrenta caso os países simpatizantes da revolta forneçam armas aos opositores do regime de Bashar al-Assad. Ou seja, o governo russo reprova todo estímulo à violência e afirma que o cessar-fogo é a melhor solução e que deve partir dos dois lados. Lembrando que, um dos interesses da Rússia na Síria é a manutenção de sua única base militar fora do seu território, que fica na cidade de Tartus, que é chave para a manutenção da influência do país na região do mediterrâneo. Já a China vetou, no começo de 2012, uma resolução do Conselho de Segurança da ONU com sanções contra a Síria. Em setembro, o governo chinês declarou que adotaria uma postura "imparcial" na guerra civil síria, se distanciando do regime sírio.
Os Estados Unidos, principal potência mundial que apoia os opositores do regime de Bashar al-Assad, atualmente não possuem capacidade de manobra para abreviar o fim da revolta e muito menos a possibilidade de uma intervenção militar, caso isso fosse aprovado por alguma resolução do Conselho de Segurança da ONU, porém, também há uma outra questão, encarar o Irã, que pode se sentir ameaçado ao ver o ocidente interferir nas políticas internas do seu aliado. Por conta da crise econômica do país, além da imagem negativa sobre as intervenções militares estadunidenses realizadas nos últimos anos, restam dúvidas sobre a autenticidade dos objetivos defendidos para a realização desses atos. Por isso, os Estados Unidos pode, de certa forma, usar sua força, enviando armas aos opositores e na defesa de que seja aprovada alguma resolução na ONU, mas dificilmente fará algo mais efetivo. .
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