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HISTÓRIA DA DENSITOMETRIA ÓSSEA

Por:   •  8/5/2018  •  Seminário  •  1.380 Palavras (6 Páginas)  •  2.418 Visualizações

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ESCOLA TÉCNICA SÃO VICENTE DE PAULA

EDINEIDE FRANCELINO DA SILVA

GERLÂNIO RAMOS DOS SANTOS

JOÃO VICTOR DE ALBUQUERQUE FERREIRA

LETÍCIA FERNANDA DE MELO GUEDES

MARTA DA SILVA

MONIQUE LUCENA FELIX

ROSINETE BATISTA DA SILVA BARBOSA

RYANNE KEROLLYN CLEMENTINO DE OLIVEIRA

RYELLE KEWELLIN CLEMENTINO DE OLIVEIRA

VIVIANNE MOREIRA DE ANDRADE

HISTÓRIA DA DENSITOMETRIA OSSEA

        

JOÃO PESSOA – PB

2017

  1. INTODUÇÃO

O crescente desenvolvimento e o avanço tecnológico na área de imaginologia tem proporcionado uma imagem de qualidade cada vez melhor, facilitando ainda mais os vários tipos de diagnósticos. Uma destes ganhos está na visualização por meio da radiação ionizante da densidade óssea. Estudo este que possibilita, com diagnóstico precoce, uma qualidade de vida com reposição mineral, evitando assim fragilidade óssea e possíveis fraturas por perda da densidade mineral. Esta linha da radiologia e denominada de densitometria óssea, uma vertente relativamente nova na área, se levando em consideração o início da utilização da radiação ionizante na área da saúde.

A densitometria óssea é um exame moderno e inócuo para se medir a densidade mineral dos ossos e compará-la com padrões da idade e sexo do paciente. Ela é importante para diagnosticar e tratar a osteoporose e outras doenças que atingem os ossos. A densitometria é o único método seguro para avaliação da massa óssea e predição de fratura óssea. A técnica conhecida como DEXA (dualenergy  X-ray absorptiometry ou absorciomentria de raio X de dupla energia) é utilizada atualmente para medir a densidade mineral óssea.

No que diz respeito à prevenção, aliar exercícios físicos, uma boa alimentação e exposição solar é a melhor pedida. A recomendação da Organização Mundial da Saúde e da Fundação Internacional de Osteoporose é de que haja um consumo de 1g (1000mg) de cálcio por dia. A exposição aos raios ultravioletas do tipo B (UVB) também ativa o funcionamento da vitamina D, que facilita a absorção do cálcio pelo organismo. Por isso, recomenda-se exposição entre 10h e 14h sem proteção durante 15 minutos, três vezes por semana. Os exercícios físicos recomendados são os exercícios de cadeia fechada, que trabalham diversos grupos musculares e são mais seguros para as articulações, como exercícios funcionais e com impacto, que estimulam a contração muscular e, portanto, a regeneração óssea.

A principal razão e preocupação dos especialistas em fazer esse exame e avaliar e melhorar no auxílio ao tratamento da doença.

  1. OBJETIVOS

  • Mensurar  a DOM ( Densidade Óssea Mineral);
  • Detectar perda de massa óssea;
  • Diagnosticar  a osteoporose;
  • Avaliar a resposta da terapia a prevenção da osteoporose.
  1. A HISTÓRIA DA DENSITOMETRIA ÓSSEA

Esta técnica de diagnóstico foi desenvolvida por John Cameron e James Sorenson, no ano de 1963. O primeiro densitômetro comercial existente foi criado pela Universidade de Wisconsin – Madison USA em 1972, sob a tutela de Richard B. Mazess, fundador da Lunas Corporation. O aparelho foi trazido para o Brasil apenas em 1989. 

Apenas um feixe de energia que não identificava partes moles só parte óssea.  Medida de massa óssea limitada a avaliação de apenas uma parte anatômica (antebraço). Fonte radioativa: Iodo125 (27 keV) ou Amerício 241 (60 keV) Histórico oInício dos anos 80: (Dual Energy Photon Absorptiometry). 2 feixes de energia = possibilitou quantificar a medida óssea da coluna ou quadril. Transmissão simultânea de raios gama com energia dos fótons de 44 e 100 keV de Gadolínio- 153 DPA. Em 1987: gadolínio substituído por uma fonte de raios-X (Dual Energy X-Rays Absorptiometry). Vantagens: menor tempo de exposição à radiação, melhor exatidão e precisão (aumento do fluxo de fótons)  Passou-se a medir mais locais além da coluna lombar e fêmur DEXA/DXA . 1ª geração de aparelhos de DEXA • 2º geração = “FAN BEAM” - melhor resolução da imagem e menor tempo de exame mas aumenta a dose de radiação no paciente - varredura em um único movimento sobre o paciente.

No exame o paciente é posicionado em uma mesa, permanecendo deitado por cerca de 5 a 10 minutos, não é necessário jejum. O paciente deve ir com  roupas leves e confortáveis, sem metais.

     A densitometria óssea  é indicada para mulheres em fase de pré-menopausa, menopausa, pós-menopausa, em regime de reposição com hormônios estrógenos. Indivíduos em uso de hormônios tireoidianos, corticosteróides e medicamentos anticonvulsivantes. Homens acima de 70 anos; Adultos com histórico de fratura por fragilidade óssea; Adultos usando medicamentos com baixa massa óssea e pacientes que monitoram a evolução da terapia da osteoporose.

  1. OSTEOPANIA

O osso é constituído por três tipos de célula que são responsáveis pela formação, regulação e reabsorção da estrutura óssea. Os osteoblastos são células novas que formam a estrutura óssea, os osteócito são células maduras que regulam a quantidade de minerais (Cálcio) no tecido ósseo e os osteoclasto reabsorvem as células “gastas e velhas”. Um osso saudável apresenta equilíbrio entre estas três células e consegue manter sua estrutura forte para absorver impacto e a carga que nosso corpo necessita para realizar suas funções. Entretanto existem fatores que podem interferir neste equilíbrio, quando isto ocorre atingindo a função dos osteócitos pode levar a uma diminuição considerável na quantidade de Cálcio do osso, recebendo o nome de osteopenia. A osteopenia não é doença e pode ser corrigida. Se permanecer por longo período, pode evoluir para a osteoporose.

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