Historia Ambiental

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE

DISCIPLINA: HISTORIA AMBIENTAL

ACADÊMICA ELISETE SOARES RONCHI

PROFESSOR: CARLOS RENATO CAROLA

CURSO: HISTORIA E LICENCIATURA

5ª FASE

HISTÓRIA AMBIENTAL

História ambiental é considerada uma disciplina recente uma nova linha do conhecimento. Pode até parecer estranho estudar natureza, ambiente, em uma aula de historia, mas particularmente falando confesso que de inicio também fiquei um pouco intrigada, claro que após algumas leituras pude então compreender o provável motivo de se estudar o ambiente em que nos seres humanos estamos inseridos,chegando também as seguintes conclusões :

Podemos através de estudos saber até mesmo a história de um lugar a partir apenas das analises das transformações do homem na natureza, a história então teria duas tarefas a cumprir.

A primeira seria a de focalizar a historia dessa mudança. A segunda tarefa procuraria compreender como as mudanças modificaram a história.

Teríamos assim duas magníficas histórias, uma história da natureza narrada pelos homens que a estudaram e uma história dos homens contados pela natureza a qual estão destruindo.

A destruição, devastação ambiental não acontece apenas por falta de informação, mas está relacionada principalmente a causas sociais.

Os estudos que abrangem o campo da história ambiental são imenso talvez por isso exista uma necessidade não só da ciência, geografia, arqueologia , mas também da história já que a história das mudanças do ambiente se mistura com a nossa própria história.

A história ambiental vem se tornando uma nova regra, um novo arquétipo para se analisar ou até mesmo estudar a natureza. Com este estudo ambiental, passam a surgir novas maneiras de pensar o meio ambiente.

Podemos disser que a história ambiental seja uma tentativa interdisciplinar de se compreender o meio ambiente, buscando assim ligar o meio ambiente a história, e consequentemente a história a ele.

Estamos vivenciando tempos em que tragédias naturais são cada vez mais repetitivas e destruidoras, muitas nações do planeta começam a tomar consciência passando a se importar com os resultados da industrialização acelerada notada nos últimos séculos.

As últimas décadas tem sido promissoras para a questão ecológica, pois no decorrer dos anos 60 á 80 vimos submergir através do movimento ambientalista agitando a parte principalmente política, expondo,reclamando ou propondo novos horizontes para instruir uma consciência, voltada á cidadania ambiental coletiva. Porém Gonçalves salienta que:

“A década de 1960 marca a emergência, no plano político, de uma serie de movimentos sociais, dentre os quais o ecológico. [...] o capitalismo aparecia como a causa de todos os males com que os homens se defrontavam.”

A década de 1960 assistira, portanto, ao crescimento de movimento que não criticavam exclusivamente o modo de produção, mas, fundamentalmente, o modo de vida. Enquanto o movimento operário em sua vertente marxista dominante insistia na missão histórica do proletariado. (Gonçalves p.11).

A questão ambiental esta mais relacionada a uma crise de civilização do que propriamente uma crise ambiental, pois tudo indica uma crise de valores, existe então a necessidade de novos tipos de relações humanas.

Porém a despreocupação em preservar a natureza, o meio ambiente já é anterior a muitos movimentos.

Século XIX revolução industrial, a natureza começa a dar seus primeiros sinais de que esta em estado de alerta.

Com o advento da revolução industrial a implementação de novas tecnologias de produção, e consequentemente a substituição, da mão de obra por maquinas, torna-se necessário aumentar ainda mais a produção, a meta era diminuir o preço para assim aumentar o consumo.

A sociedade “ganha” não há agora a preocupação com que estão perdendo, somente em longo prazo poderão perceber o tamanho da destruição que causaram em nome de um progresso.

Assim como houve a necessidade da criação do movimento ecológico para tentar conscientizar a população do mal que afetaria a todos, existiram muitos outros movimentos muito bem citados no livro “os (dês) caminhos do meio ambiente”.

Entre alguns destes movimentos sociais citados