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Historia Da Riqueza Do Homem

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Por:   •  8/12/2014  •  8.815 Palavras (36 Páginas)  •  517 Visualizações

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Fichamento do Livro: História da Riqueza do Homem

Aluno(a): Vinicius Rodrigues Marques

Curso: Pedagogia Período: 5

Professor(a): Rosani Marlow Data: 28/09/2014

Ficha Bibliográfica: HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. Ed. 21º. Rio de Janeiro: LTC,1986.

Resumo:

Explica a história pelo estudo da teoria econômica e ao mesmo tempo faz o contrário, ou seja, explica a economia através do estudo da história, um pouco de ambas. Na Idade Média, existiam três classes: Guerreiros, Clérigos e Trabalhadores. A terceira alimentava as outras duas classes, essa alimentação era basicamente o cultivo de terra. A terra era organizada segundo padrões da época, onde havia um senhor feudal que coordenava seus servos, que eram arrendatários os quais mexiam com a terra. O senhor do feudo, que constitui-se de um loteamento de terra, delimitava a área onde seus servos cultivariam. Os servos deveriam ainda cultivar as terras do senhor em certos dias e dar privilegio as elas, sendo sempre as primeiras a serem cultivadas ou então a primeira em ser arada. Havia muitas divisões entre os servos, alguns com mais outros com menos privilegio

Os ricos da época da idade média não tinham onde investir suas riquezas, logo as suas riquezas ficavam estáticas, assim como as dos guerreiros e a do clero. Na época não se utilizava muito do capital, sendo a maioria das coisas obtidas no feudo, os servos faziam todos os itens necessários para a sua vida. O comercio nesse tempo era precário, havendo apenas trocas de excedentes eventuais, não se produziam em massa para poder trocar por outros produtos pois não havia uma procura consistente por produtos, era uma economia de consumo.

PARTE I – DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO

Capítulo I – Sacerdotes. Guerreiros e Trabalhadores (pág. 11-24)

Citações

O trabalho na idade média.

- Dos séculos X a XII, a classe de trabalhadores produzia para as outras classes (eclesiástica e militar).

- Fábricas e usinas não existiam. O trabalho era na terra

- A maioria das terras agrícolas da Europa estava dividida em “feudos”, que consistiam de uma aldeia e as várias centenas de acres de terra arável que a circundavam, e nas quais o povo da aldeia trabalhava. Cada propriedade feudal tinha um senhor.

- O senhor feudal vivia em castelos ou casas fortificadas (ou visitava, porque era comum o senhor possuir vários feudos, alguns senhores possuíam centenas deles) com sua família, empregados e funcionários que administravam sua propriedade.

O sistema agrícola.

- Cultura em faixas. Mudavam o plantio, de campo para campo, todo ano.

- A propriedade do senhor era prioridade sobre as áreas arrendadas e tinha que ser arada, semeada e ceifada primeiro.

O servo e o Senhor.

- Chamava-se de “servos” a maioria dos arrendatários.

- Havia vários graus de servidão: “servos dos domínios”, “fronteiriços”, “aldeões”, “vilãos”.

- Os camponeses eram mais ou menos dependentes. Acreditavam os senhores que os camponeses existiam para servi-los. Jamais se pensou em termos de igualdade entre senhor e servo.

- Século XI: um camponês francês = 38 soldos (enquanto que um cavalo valia 100 soldos).

- Havia regras estipuladas pelo senhor quanto a casamento dos servos ou dos seus filhos ou das viúvas ou quanto à herança das terras.

- “Costume do feudo”: chave para a compreensão do sistema feudal.

A situação da nobreza, da realeza e do clero.

- Nos primórdios do feudalismo, a Igreja foi dinâmica e progressista. Incentivo o ensino, fundou escolas, ajudou os pobres, cuidou dos órfãos, construiu hospitais. Em geral, os senhores eclesiásticos administravam melhor suas propriedades e aproveitavam muito mais suas terras do que a nobreza leiga.

- Uma das razões à proibição do casamento de padres: “Igreja não desejava perder quaisquer terras da Igreja mediante aos filhos de seus funcionários” (p. 21).

- A Igreja também aumentou seus domínios através do dízimo.

- O Clero e a nobreza constituíam as classes governantes. Controlavam a terra e o poder que delas provinha. A Igreja prestava ajuda espiritual, enquanto a nobreza ajuda militar. Em troca exigiam pagamentos das classes trabalhadoras sob forma de cultivo das terras. O sistema feudal repousava sobre uma organização que, em troca de proteção entre aspas, deixava as classes trabalhadoras a mercê das classes parasitárias.

“A sociedade feudal consistia dessas três classes – sacerdotes, guerreiros e trabalhados” (p. 11).

“ trabalho na terra, cultivando o grão ou guardando o rebanho para utilizar a lã no vestuário” (p. 12).

“Dizia-se comumente do período feudal que não havia ‘senhor sem terra, nem terra sem um senhor’” (p. 12).

“o camponês vivia numa choça do tipo mais miserável [...] conseguia arrancar do solo apenas o suficiente para uma vida miserável” (p. 14).

“características importantes do sistema feudal. Primeiro, a terra arável era dividida em duas partes, uma pertencente ao senhor e cultivada apenas para ele, enquanto a outra era dividida entre muitos arrendatários; segundo, a terra era cultivada [...] pelo sistema de faixas espalhadas. Havia uma terceira característica marcante – o fato de que os arrendatários trabalhavam não só as terras que arrendavam, mas também a propriedade do senhor.” (p.14).

“Se o escravo era parte da propriedade e podia ser comprado ou vendido em qualquer parte, a qualquer tempo, o servo, ao contrário, não podia ser vendido fora de sua terra. Seu senhor deveria transferir a posse do feudo a outro [...] o servo teria novo senhor; ele próprio permanecia em seu pedaço de terra”

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