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Historia Do Brasil E Do Parana

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Por:   •  4/11/2014  •  4.942 Palavras (20 Páginas)  •  302 Visualizações

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1. Com a tomada da cidade de Constantinopla pelos turcos, inicia-se o período histórico conhecido como Idade Moderna e, naquela região, o comércio com os povos ocidentais passa a ser proibido. Qual a relação deste fato com a chegada dos portugueses às terras que seriam chamadas de Brasil?

Durante o século XV, o comércio com o Oriente garantiu grandes lucros para os europeus. Esse comércio era controlado pelos árabes e italianos e era realizado nas proximidades do mar Mediterrâneo. Os portugueses desejavam participar desse comércio, por isso começaram a procurar uma nova rota marítima para atingir o Oriente, contornando a África. Em 1453, quando os turcos otomanos conquistaram o Mediterrâneo oriental e a cidade de Constantinopla, o comércio entre a Europa e o Oriente ficou ainda mais difícil, aumentando à necessidade de encontrar uma nova rota para as Índias. Os portugueses tinham uma relação antiga com o mar, por isso foram os primeiros que tiveram de vencer os obstáculos naturais do mar, e mais tarde chegariam às terras chamadas hoje de Brasil.

2. Ao chegar às terras brasileiras, quais foram as primeiras impressões que os portugueses tiveram da natureza e dos nativos que aqui viviam? Registre-as, de acordo com a leitura do fascículo.

Os portugueses ficaram encantados com a terra ainda desconhecida. A extensão territorial, o clima fresco, a abundância da água e de vegetação faziam eles até comparar a nova terra com um paraíso. Quanto à impressão que tiveram dos nativos, também foi de encantamento, como mostra um trecho da carta de Pero Vaz de Caminha, “...são de grande inocência...”. “Seus corpos são tão limpos e tão gordos e tão formosos que não pode ser mais.”

3. Escreva um texto sobre o período colonial e a exploração do trabalho escravo, destacando seus principais aspectos.

A colonização portuguesa iniciou-se através do sistema de Capitanias Hereditárias, que eram grandes faixas de terra indo do litoral até a linha de Tordesilhas. O sistema representou uma tentativa da Coroa portuguesa ocupar as terras brasileiras, ao transferir para os donatários os encargos da colonização. Dessa forma o território da colônia foi dividido em quinze grandes faixas de terra que passaram a ser administradas cada uma, por um Capitão-Donatário. Porém, apenas as capitanias de São Vicente e de Pernambuco prosperaram graças à boa administração de seus donatários. Em 1549 chegou ao Brasil Tomé de Sousa, o primeiro governador-geral. Junto com ele vinham também os jesuítas, principais responsáveis pela evangelização dos nativos e pela educação na colônia.

A cana-de-açúcar foi o produto mais importante da economia colonial brasileira. Porém, a primeira atividade comercial da colônia, a exploração do pau-brasil, foi feita com a ajuda dos índios. No Brasil, os colonos optaram, inicialmente, pela escravização dos indígenas, mas com o grande desenvolvimento da cultura açucareira, aumentou a necessidade de mão de obra para o trabalho. Os índios não rendiam o suficiente para os projetos dos colonizadores. Resistiam àquela forma de trabalho forçado, adoeciam pelo contato com os colonizadores, morriam ou fugiam para o interior. A partir de meados do século XVI, os nativos foram substituídos por africanos, principalmente pelos seguintes motivos: extermínio de muitos povos indígenas do litoral e fuga dos sobreviventes para o interior, o que dificultava a captura; interesse da Coroa e dos comerciantes no rendoso tráfico de escravos africanos; aumento dos rendimentos reais com as taxas pagas no embarque e desembarque dos negros na África e no Brasil. Como os negros não conheciam a língua e território brasileiro, dificilmente tentariam fugir.

Os traficantes europeus não se arriscavam a penetrar no interior da África. Limitavam-se às feitorias construídas no litoral, de onde negociavam com os intermediários africanos. Em troca dos negros, os traficantes europeus ofereciam pólvora, aguardente, ferramentas, entre outros objetos. Os negros eram embarcados em navios chamados negreiros, onde morriam cerca de 20% deles dos quatrocentos em média que se amontoavam em péssimas condições, numa viagem de 40 a 60 dias. Os traficantes lucravam muito, na América, os escravos eram vendidos por preços dez vezes superiores a todas as despesas de sua aquisição na África. A escravidão marcou a sociedade brasileira colonial. Possuir um escravo passou a ser sinônimo de riqueza para o senhor. Quanto mais escravos um senhor pudesse comprar, mais rico demonstrava ser para a sociedade. Por quase quatrocentos anos o Brasil foi um país escravista. Os escravos realizavam quase todo o trabalho, mas também resistiram de diversas formas à escravidão: com vinganças contra os feitores, sabotagens, revoltas e fugas.

Com o passar do tempo, surgiram movimentos contrários à escravidão e muitos brasileiros livres se juntaram a causa dos escravos para lutar pelo seu fim. A forte campanha abolicionista levou os cafeicultores a aceitarem o fim gradual da escravidão. Em 1850, foi estabelecido a Lei Eusébio de Queiroz, que acabou com o tráfico de escravos. Depois surgiu a Lei do Ventre Livre, em 1871, que estabelecia a liberdade aos filhos recém nascidos de escravas, que ficavam com a mãe até oito anos de idade; depois seu dono poderia libertá-los ou usar de seus serviços até a idade de 21 anos. Portanto, na prática, a situação dos escravos não mudaria. Assim, como a Lei dos Sexagenários, de 1885, que libertou os escravos com mais de 65 anos, já que poucos sobreviviam até esta idade. No ano de 1888, foi assinada a Lei Áurea extinguindo a escravidão. A Abolição foi um dos principais fatores da queda da monarquia no Brasil, porque, se sentido prejudicados, os fazendeiros escravistas voltaram-se contra o governo imperial, que foi derrubado ano seguinte com a proclamação da República.

4. Disserte sobre a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana, movimentos de revolta pela independência do Brasil.

No final do século XVIII, Portugal passava por uma difícil situação econômica. Ao mesmo tempo em que a Inglaterra iniciava sua industrialização, Portugal aumentava sua dependência de produtos manufaturados. Para pagar essas mercadorias, contava com uma única fonte de renda: o ouro do Brasil.

Discordando disso, a elite mineira, composta de militares, padres, comerciantes, fazendeiros e intelectuais, organizaram o movimento denominado Inconfidência Mineira, que visava: proclamar uma República; instalar uma universidade em Vila Rica, bem como escolas e hospitais; iniciar a produção de artigos manufaturados que permitissem diminuir as importações; reformar o exército e criar uma fábrica de pólvora. Planejavam

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