Historia Do Brasil E Do Parana
Artigo: Historia Do Brasil E Do Parana. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: josivania.capobi • 19/3/2015 • 6.629 Palavras (27 Páginas) • 223 Visualizações
FACULDADE INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ
ATIVIDADES E ORIENTAÇÕES PARA O DOSSIÊ
Curso de Pedagogia
MÓDULO:
HISTÓRIA DO BRASIL E DO PARANÁ – 60h
SHAPE \* MERGEFORMAT
O objetivo do dossiê é auxiliar o estudante na dinâmica de estudo e aprofundamento do conteúdo. Portanto, sugerimos que reflitam profundamente sobre as questões propostas, respondendo-as com zelo e autonomia, ou seja, redigindo as respostas com as próprias palavras. A cópia de trechos da apostila ou de outras fontes pesquisadas é plágio (crime previsto no Código Penal Brasileiro, artigo 184, que trata dos delitos contra a propriedade intelectual). Ao constatar tais irregularidades, o professor atribuirá nota zero ao aluno infrator. Em caso de dúvida, entre em contato com o professor (Moodle, e-mail, telefone) ou compareça às tutorias presenciais. Organize-se!
UNIDADE 1
DO BRASIL COLÔNIA AO IMPÉRIO
( Questões obrigatórias para o dossiê
Com a tomada da cidade de Constantinopla pelos turcos, inicia-se o período histórico conhecido como Idade Moderna e, naquela região, o comércio com os povos ocidentais passa a ser proibido. Qual a relação deste fato com a chegada dos portugueses às terras que seriam chamadas de Brasil?
Os portugueses dominavam as navegações, devido sua grande e boa relação com o mar por muitos anos, tinham técnicas de navegações apropriadas para longas viagens, utilizava-se de: caravela leve e veloz, mapas mais detalhados, bússola, pólvora. A sua base econômica era a pesca e a extração do sal. Portugal tinha o apoio da Igreja, da monarquia e da burguesia, no qual interessavam mais pelas suas grandes navegações. Com a chegada dos portugueses ao Brasil, em uma das suas grandes navegações, surgiu uma nova oportunidade de crescimento econômico para todos os interessados.
2. Ao chegar às terras brasileiras, quais foram às primeiras impressões que os portugueses tiveram da natureza e dos nativos que aqui viviam? Registre-as, de acordo com a leitura do fascículo.
O mar grandioso que o Brasil tem os frutos que a terra produz, o clima fresco, a água temperada e sua abundância, sua vegetação, considerando o Brasil um paraíso. Ficaram maravilhado com os índios, sua cor, sua inocência de andarem todos nus.
Escreva um texto sobre o período colonial e a exploração do trabalho escravo, destacando seus principais aspectos.
O trabalho escravo surgiu com a descoberta do Brasil, no qual descobriram a grande quantidade de Pau Brasil existente, foi então que começou a exportação do Pau Brasil para Portugal, afim de comercializar. Essa exportação só foi possível com a ajuda dos índios que “conheciam as matas e a maneira correta de cortar a madeira”, em trocam da sua mão de obra, pagava-lhe com objetos do seu uso, como: colares, machados, tecidos. Para os franceses e os ingleses não invadiram as praias do Brasil, os portugueses criaram um mapeamento impedindo sua chegada, e ocupando o espaço brasileiro com mais portugueses. Nesse período os brasileiros construíram várias benfeitorias para o litoral, com a comercialização, reabastecimento, reparos de navios e ponto de passagem para as viagens ao Oriente. A colonização portuguesa utilizava-se faixas de terras hereditárias que vinham do litoral até a Ilha de Tordesilhas. Essas faixas hereditárias, que eram passadas de pais para filhos, faziam permanecer o cultivo, a defesa e colonização das terras recebidas, no caso o Brasil. “Dessa forma o território da colônia foi dividido em quinze grandes faixas de terra”, cada um governada e administrada por um “Capitão-Donatário”, como eram conhecidos. Eles tinham grandes poderes, tais como: “cobras taxas e impostos, escravizar e vender índios, fundar vilas e cobrar tributos pela navegação dos rios”. Porém só algumas administrações foram bem sucedidas, fazendo com que algumas casas fossem construídas, proteger a lavoura e seu povo, casamentos de europeus com índios, extração do Pau Brasil, criação de gado e o cultivo da cana de açúcar. Somente em 1549 chega ao Brasil os jesuítas, junto com Tomé de Souza (o primeiro governador geral). Tomé foi o fundador da cidade de Salvador que passa a ser o centro político administrativo da colônia, “limitou a escravização dos Índios, auxiliou os donatários a desenvolverem o cultivo da cana-de-açúcar e trouxe as primeiras cabeças de gado nos engenhos”, ajudou na comunicação com os índios, através de missões, serviços, como: cestaria, tecelagem, carpintaria, os protegeram contra a escravidão. Em 1530 durante a colônia a cana de açúcar foi o produto de maior valor da sua economia, o açúcar era considerado na Europa um produto de luxo, consumido apenas por pessoas ricas. “A produção do açúcar brasileiro garantiu enormes lucros para Portugal e Holanda, que eram parceiros na fabricação”. No nordeste abrigava as maiores fábricas de açúcar, devido seu clima tropical e o solo fértil, necessitando assim de mais mão de obras, no qual a colônia optava pelos índios, porém com o tempo os índios resistiram aquela forma de trabalho escravizado, e adoeciam, morriam e fugiam, foi então que a partir daí começaram a exportar mão de obras africanas, para esses tipos de trabalho escravizados. Nesse sentido os negros tinham mais dificuldades para fugir, devido desconhecer o território no qual estavam sendo exportados. Tornando-se também uma união mais pacificadora entre os índios e os colonizadores. No século XVII o número de negros supera aos dos índios em termos de escravidão, eles eram trocados apenas por: pólvora, aguardente, ferramentas, entre outros objetos. Durante as exportações muitos negros morriam de depressão, desinteria, desidratação, sendo avaliados como objetos para venda, guardados em grandes armazéns, esperando por um comprador. Com isso os “traficantes” lucravam muito, pelas vendas que na América eram dez vezes mais. A escravidão no Brasil teve um marco histórico muito forte, pois o escravo era sinônimo de riqueza, e tratado como mercadorias. Em 1850, “foi estabelecido a Lei Eusébio de Queiroz, que acabou com o tráfico de escravos”. Porém a lei só funcionava no escrito, fazendo com que muitos escravos começassem a fugir, sendo abrigados por alguns abolicionistas, entre eles: Joaquim Nabuco e Rui Barbosa, que ofereciam lugares protegidos, e outros
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