Historia Salvador
Resenha: Historia Salvador. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jailbah • 9/10/2014 • Resenha • 343 Palavras (2 Páginas) • 223 Visualizações
Por volta do ano 1000, os índios tapuias que habitavam a região do atual município de Salvador foram expulsos para o interior do continente por povos tupis procedentes da Amazônia. No século XVI, quando chegaram os primeiros europeus à região, a mesma era habitada por um desses povos tupis, os tupinambás1 . Em 1500, a Baía de Todos-os-Santos foi descoberta e nomeada pelos portugueses. Em 1501, um ano após a chegada da frota de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro, Gaspar de Lemos chegou à Baía de Todos os Santos e percorreu o atual litoral baiano. Em 1510, ocorreu o naufrágio de um navio francês perto do bairro de Rio Vermelho. De sua tripulação, fazia parte o português Diogo Álvares, o Caramuru, que viria a exercer um importante papel como mediador das relações entre os navegadores europeus e os nativos tupinambás. O primeiro homem europeu a desembarcar no Morro de São Paulo foi Martim Afonso de Sousa, em 1531, liderando uma expedição para explorar a costa do continente. Em 1534, foi fundada a capela em louvor à Nossa Senhora da Graça, porque ali viviam Diogo Álvares e sua esposa, Catarina Paraguaçu. Nesse mesmo ano, Francisco Pereira Coutinho fundou uma cidade no distrito da Barra. A cidade viria a ser chamada, posteriormente, de Vila Velha.
Em 1536, chegou, na região, o primeiro donatário português, Francisco Pereira Coutinho, que recebeu capitania hereditária de El-Rei dom João III. Fundou o Arraial do Pereira, nas imediações onde hoje está a Ladeira da Barra. Esse arraial, doze anos depois, na época da fundação da cidade, foi chamado de Vila Velha. Os índios não gostavam de Pereira Coutinho por causa de sua crueldade e arrogância no trato. Por isso, aconteceram diversas revoltas indígenas enquanto ele esteve na vila. Uma delas obrigou-o a refugiar-se em Porto Seguro, com Diogo Álvares; na volta, já na Baía de Todos os Santos, enfrentando forte tormenta, o barco, à deriva, chegou à praia de Itaparica. Nessa, os índios fizeram-no prisioneiro, mas deram liberdade a Caramuru. Francisco Pereira Coutinho foi retalhado e servido numa festa antropofágica.
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