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História Da Cidade Ubatuba-SP

Artigo: História Da Cidade Ubatuba-SP. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  11/12/2014  •  3.192 Palavras (13 Páginas)  •  1.024 Visualizações

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Índice

1. Introdução..................................................................................................................03

2. História da Cidade de Ubatuba.................................................................................04

2.1 As origens do nome de Ubatuba.............................................................................04

3. O ciclo da cana e o ouro de Minas............................................................................05

3.1 O ciclo do café e a prosperidade.............................................................................05

3.2 O fim da rota do café...............................................................................................06

3.3 O ressurgimento econômico com o turismo............................................................06

4. Economia da cidade de Ubatuba..............................................................................06

4.1 Dados econômicos e sociais...................................................................................07

5. Bandeira....................................................................................................................07

6. Hidrografia.................................................................................................................08

7. Localização................................................................................................................08

8. Litoral..................................................................................................................08

9. Culinária.............................................................................................................11

10. Festas típicas....................................................................................................12

10.1 Congadas ou moçambique...............................................................................12

10.2 Fandango........................................................................................................12

10.3 Dança da fita.........................................................................................................12

10.4 Ximba....................................................................................................................13

11. Curiosidades......................................................................................................13

11.1 Aquários de Ubatuba..........................................................................................13

11.2 Faróis da Barra..................................................................................................13

12. Conclusão..............................................................................................................14

13. Bibliografia...............................................................................................................15

1. Introdução

Ubatuba é uma importante cidade do Litoral Norte Paulista, que faz divisa ao norte com Paraty, no estado do Rio de Janeiro, e ao sul com Caraguatatuba.

Ubatuba é bastante conhecida por suas praias, algumas entre as mais belas do país, e também por ser um município com 84% de sua área composta por Mata Atlântica preservada. As atividades de Ecoturismo são bastante diversificadas, onde a tônica é o turismo sustentável e o respeito pelo meio ambiente.

A aparelhagem turística é excelente, com uma rede de hospedagem imensa com os mais variados tipos de Hotéis, Pousadas, Campings e Chalés. A Gastronomia também em lugar de destaque, tendo muitos representantes da cozinha nacional, caiçara e internacional.

2. História da Cidade de Ubatuba

Ubatuba foi fundada em 28 de Outubro de 1638, por Provisão do Governador Geral de Salvador Correia de Sá e Benevides, criou-se a Vila de Ubatuba, sob o preconicio da exaltação a Santa Cruz.

Os índios Tupinambás eram os habitantes originais desta região. Costumavam construir suas tabas em pontos altos, nas margens de rios, para sua proteção.

Excelentes canoeiros construíram suas embarcações de cedro, guapuruvus e imbiricus para o transporte de até 30 pessoas.

Viviam em paz com seus vizinhos de São Vicente, os Tupiniquins, até a chegada dos exploradores portugueses e franceses, que lutavam para conseguir trabalho escravo entre os indígenas. Incitados pelos brancos europeus, Tupinambás e Tupiniquins passam a guerrear, até reconhecerem sua dependência dos estrangeiros. Formam, então, a "Confederação dos Tamoios" (o termo Tamoios significa os mais antigos da terra), liderada por Cunhambebe, para combater os portugueses.

Tentando controlar a rebeldia dos índios, em 1563, os jesuítas Manoel da Nóbrega e José de Anchieta partem de São Vicente com destino a esta região, conhecida por Aldeia de Iperoig, com a missão de pacificar os índios através de um tratado de paz.

Desconfiados das verdadeiras intenções dos portugueses, os tamoios tomam Anchieta como refém durante cinco meses, até verem assegurada "A Paz de Iperoig”. Alguns historiadores acreditam que foi nessa época que Anchieta escreveu na praia de Iperoig muitos de seus 4.172 versos do famoso “Poema à Virgem".

Com a paz instalada, os portugueses asseguram a posse da região e fundam a Vila Nova da Exaltação à Santa Cruz do Salvador de Ubatuba.

Passados alguns anos, o governador geral do Rio de Janeiro, Salvador Corrêa de Sá e Benevides, tornou providências para colonizar a região, tendo enviado os primeiros moradores para garantir a posse da terra para a Coroa Portuguesa.

Os povoadores se instalaram ao longo da costa, utilizando o mar como meio de transporte. Com o surgimento da economia do ouro, a região do Litoral Norte se transformou em produtora de aguardente e açúcar para o abastecimento das áreas de Minas Gerais que experimentava um novo surto de progresso. O povoado de Ubatuba deixou de ter apenas a agricultura de subsistência, passando a uma agricultura comercial que incluía, além da aguardente e açúcar, fumo, anil e produção de peixe salgado.

2.1. As origens do nome Ubatuba

A palavra Ubatuba pode ter origem na locução ybá-tyba, cuja tradução é o sítio das frutas, ou seja, o pomar. Ubatuba também pode ter origem na locução ybá-tyba, que significa o sítio das canoas, isto é, o local onde existem muitas canoas, mas daquelas fabricadas com a casca de determinadas árvores. Pode ser também a corrupção de uyba-tyba, cujo significado é o sítio das flechas, o canavial bravo. A flecha – ou flecha de ubá, como diz o caiçara – é uma espécie de cana-brava, muito comum em nossa região, utilizada no passado para fabricar flechas, gaiolas, balaios e cestos. O município de Ubatuba adota oficialmente como tradução para seu nome o significado de “o sítio das flechas”. Dois ramos dessa planta ladeiam o escudo do Brasão de Armas do município. Já Iperoig – aldeia sobre a qual se ergueu Ubatuba – tem duas traduções possíveis. Pode ser uma corruptela de Ypirú-yg, ou seja, o rio do tubarão. Mas pode também ser uma corrupção da locução iperó-yg, que significa rio das perobas, que são árvores da Mata Atlântica.

3. O ciclo da cana e o ouro de Minas

Na segunda metade do século XVII, a exploração do ouro em Minas Gerais vai mudando a historia do Sudeste. Cada espaço geográfico se especializa para atender ao consumo de Minas; ao Sudeste Litorâneo caberia produzir aguardente e o açúcar, gerando também outros cultivos de apoio. Nesse período existiram em Ubatuba 19 fazendas-engenhos onde também eram produzidos anil e fumo para serem trocados por escravos na África.

3.1 O ciclo do café e a prosperidade

Em 1787 o presidente da Província de São Paulo decreta que todas as mercadorias da capitania deveriam ser embarcadas por Santos (Édito de Lorena), medida que ocasionou a decadência da economia da cana e do porto de Ubatuba. A situação só iria melhorar com a abertura dos portos em 1808 e o comércio ganharia novo impulso com o cultivo do café no município e no Vale do Paraíba, que tornou-se economicamente próspero na segunda metade do século. Ubatuba passa a ser o porto exportador da região cafeeira, chegando a receber anualmente cerca de 600 navios transatlânticos. Pela "rota do café" entraram nesse período áureo mais de 70 mil escravos.

A Vila de Ubatuba passa em 1855 à categoria de cidade. O urbanismo alcança o município, são criados o cemitério, novas igrejas, um teatro, água encanada, mercado municipal e residências para abrigar a elite local. Ubatuba constava entre os municípios de maior renda da província, tendo recebido através de seu porto a primeira máquina de tecelagem do Estado, destinada a Taubaté. Nela circulavam viajantes, negociantes, tropeiros e aventureiros, companhias de teatro e ópera; havia festas e bailes nos solares e o Ateneu Ubatubense dispunha de biblioteca de mais de 5000 volumes doada pelo Imperador D. Pedro II.

O cultivo do café traz modificações profundas na paisagem física e urbana de Ubatuba: as áreas planas crescem de valor e são devastadas; a demanda por construções mais complexas (embarcações, casas e mobiliário, carros de boi) vai ocasionando o fim da madeira de lei e aumenta a população negra. Em 1836 a população negra supera a branca e ocorrem revoltas nas fazendas de café, que chegaram a ter cerca de 12.000 escravos. A partir de 1870, antecipando-se a deflagração da guerra franco-prussiana, dezenas de famílias nobres francesas instalaram-se em Ubatuba, comprando grandes extensões de terras e organizando fazendas onde se cultivou o café, fumo, cana-de-açúcar, frutas tropicais e especiarias. Também montaram olarias e mansões senhoriais

3.2 O fim da rota do café

Com a marcha do café para o Oeste do estado de São Paulo e a construção de ligações ferroviárias entre São Paulo e Rio de Janeiro e São Paulo e Santos, a antiga estrada da "rota do café" que ligava o sul de Minas ao porto de Ubatuba perdeu importância. As famílias de posses migraram e as terras perderam o valor, permanecendo as populações pobres. Tentativas foram feitas para refrear a decadência da cidade e de seu porto, com a construção não concluída de uma estrada de ferro ligando Ubatuba a Taubaté.

3.3 O ressurgimento econômico com o turismo

Somente a partir de 1933 ocorreu certo ressurgimento econômico no município ligado ao turismo, com a abertura de estrada de rodagem entre Ubatuba e São Luiz do Paraitinga. O avanço turístico aumentou ao abrir-se a estrada ligando Caraguatatuba a Ubatuba em 1954 e na década de 70 com a construção da rodovia Rio-Santos (Br101), criando novas perspectivas econômicas para o município com o desenvolvimento da nova atividade.

4. Economia da cidade de Ubatuba

A cidade de Ubatuba está localizada no litoral norte do Estado de São Paulo, distante 250 km da capital. Foi fundada em 28 de outubro de 1637, limita-se ao norte com Parati (Rio de Janeiro), ao sul com Caraguatatuba, a oeste com Cunha, São Luiz do Paraitinga e Natividade da Serra e a leste com o Oceano Atlântico. A cidade é cortada pelo Trópico de Capricórnio, que atravessa a cidade, passando em frente à pista do aeroporto local. Sua população chega a 81.246 (2006), ocupando uma área de 712,116 (em km²).

Ubatuba é cercada pela Serra do Mar e sua exuberante Mata Atlântica. Quase oitenta por cento do território da cidade de Ubatuba consiste em áreas de preservação. O Parque Estadual da Serra do Mar, criado para proteger e preservar a mata atlântica tem três núcleos dentro de Ubatuba: Cunha-Indaiá, Santa Virgínia e Picinguaba. Além disso, a cidade possui uma sede do Projeto TAMAR, destinada à conservação das espécies de tartarugas-marinhas do litoral brasileiro. Os atuais líderes políticos de Ubatuba são:

•Prefeito: Eduardo de Sousa Cesar (Democratas (Brasil)) (2008/2012)

•Vice-prefeito: Rui Teixeira Leite (Partido Popular Socialista

4.1 Dados Econômicos e Sociais

Produto Interno Bruto (PIB)*: R$ 373.899.461,00 (2003)

Renda Per Capita*: R$ 5.008,77 (2003)

Principais Atividades Econômicas: turismo litorâneo, pesca e comércio.

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,795 (PNUD - 2000

Densidade Demográfica (habitantes por km²): 114

Altitude (em metros): 3

Temperatura média anual: 24ºC

Relevo: planície litorânea

Rios principais: Maranduca, Escuro e Rio Grande de Ubatuba.

5. Bandeira

Criada pelo Decreto nº174, de 19 de Outubro de 1968, a bandeira da Estância Balneária de Ubatuba obedece às mesmas proporções oficiais de Bandeira Nacional. Suas cores são blau (azul) e prata (branco), listradas 13 vezes alternadamente, cantonadas de goles (vermelho), tendo no centro deste a Cruz Flamejante. Tem como fonte de inspiração a Bandeira do Estado de São Paulo, do qual Ubatuba, município dos mais antigos, orgulha-se de ser parte integrante.

As cores da bandeira simbolizam, segundo o Decreto nº174:

*As azuis: a sabedoria, a lealdade e a clareza, e lembram também as águas que banham a orla do município;

*As brancas: a beleza, a alegria, a vitória e a pureza;

*O vermelho: a grandeza, audácia e bravura de seus habitantes;

*A Cruz Flamejante é o símbolo cristão da Exaltação da Santa Cruz e simboliza justiça, fé força e constância, além de ter relação com o primeiro nome da cidade.

6. Hidrografia

Os rios e córregos que cortam Ubatuba são: Rio da Prata, Rio Maranduba, Rio Escuro, Rio Grande de Ubatuba, Rio Indaiá, Rio Itamambuca, Rio Puruba, Rio Iriri, Rio

Fazenda, Rio das Bicas, Córregos Duas irmãs, Córrego Lagoinha, Rio Acaraú, Rio Promirim, Rio Quiririm e Rio Ubatumirim.

7. Localização

Ubatuba possui localização privilegiada a 240 km de São Paulo, 320 km do Rio de Janeiro e 70 km de Parati. Acesso pela rodovia Rio-Santos (SP 55, trecho estadual - BR 101, trecho federal), caminho que oferece belas paisagens de praias e montanhas da Serra do Mar.

ORLA MARITÍMA 1 ORLA MARITÍMA 2

8.Litoral

Ubatuba possui mais de 80 praias distribuídas pelo seu litoral. Dentre ela, as mais conhecidas são: Maranduba, Itamambuca, Lázaro, Vermelha, Grande, Enseada, Perequê e Saco da Ribeira.

Enseada

A Praia da Enseada é uma das que mais contém leitos em Ubatuba. Vários hotéis e pousadas estão no local, garantindo ao turista um boa opção na escolha de um local para passar o fim-de-semana ou as férias. A praia é tranquila, assim como suas águas, tornando-se um ótimo local para a família toda.

Maranduba

Comercial do sul do município, sua estrutura vem crescendo rapidamente nos últimos anos. A primeira praia com acesso direto pela rodovia. Praia extensa boa para banho com muitos quiosques à beira mar, hotéis e pousadas, restaurantes e todo o tipo de comércio básico.

Perequê - Açu

Praia com areia compacta e escura é uma das praias mais freqüentadas de Ubatuba. Possui infra-estrutura, composta de sanitários, estacionamentos e um posto de salva vidas e um Terminal Turístico.

Engenho

34 km ao Norte do Centro, acesso por via secundária. Próxima à Almada, separada desta por rochedos que podem ser transpostos por uma escadaria. É outra praia que oferece uma bela vista do oceano e das muitas ilhas da região, como a pequena dos porcos, d as couves, redonda, prumirim.

Vermelho Centro

Praia tipicamente de tombo, com areias grossas e fofas, de tom avermelhado, é cercada por abricós. Por ter um fundo irregular e possuir uma correnteza forte, não é apreciada por banhistas, mas é bem freqüentada por surfistas e pescadores.

Grande

Praia com areia branca, ondas fortes, é uma das praias mais freqüentadas de Ubatuba. Possui infra-estrutura, composta de sanitários, estacionamentos e um posto de salva vidas.

Lagoinha

Às margens da Rodovia Rio - Santos possui areia compacta e águas calmas. A praia em forma de Enseada e bem extensa, possui boa infra-estrutura de apoio ao visitante. Nas redondezas está às ruínas da fazenda Bom Retiro, datada do século XVIII, e também ruínas da primeira fábrica de vidros do Brasil.

10. Culinária

A culinária em Ubatuba herança da cultura caiçara reserva pratos, preparados a partir de frutos do mar, frutos e vegetais nativos. Como os antigos pescadores da região não tinham muitos recursos, grandes parte dos pratos típicos eram feitos a partir de ingredientes nativos: Peixe Salgado, Banana Assada, Bolinho de Mandioca, Farofa de Tainha, Tapioca, Rapadura e outro. Em Ubatuba a culinária tradicional ganha muito requinte e sofisticação, um bom exemplo é o Camarão Empanado, recheado com catupiry e servido ao molho de maracujá. Um prato típico com nome curioso e sabor único é o Dourado de Ressaca, filé grelhado ao molho de limão, açafrão da terra, alho, pimenta, gergelim e salsinha. Como o Azul-marinho, prato feito com postas de garoupa, namorado, badejo ou dourado e banana nanica verde, preparado na panela de ferro, o prato ganha uma coloração azulada e é muito famoso por aqui.

10. Festas típicas

10.1 Congadas ou Moçambique

A congada do Sertão Puruba tem suas raízes presas ao Moçambique da cidade de Cunha (SP) e essa, por sua vez, a de São Luiz do Paraitinga, como mostra citação feita pelo pesquisador Emílio Willerms, no Caderno de Folclore, escrito por Maria de Lourdes Borges Ribeiro: "A Moçambique chegou a Cunha através dos luizenses na década de 30".

Em Ubatuba, o surgimento dessa manifestação folclórica ocorreu na década de 40, no Sertão do Poruba. Nessa época, o espanhol Benigno Castro instalou na praia do Poruba uma serraria para beneficiar caixeta, madeira que havia em abundância no sertão porubano. Essa madeira, após seu beneficiamento, era levada para a praia do Ubatumirim em lombo de burros. De lá era transportada pela lancha Santense até Santos para a fábrica de lápis. Para a retirada dessa matéria prima foi contratado aproximadamente 150 homens, que na sua maioria vinham de Cunha, na região do Vale do Paraíba.

10.2 Fandango

Algumas danças que compõe o Fandango de Ubatuba: Xiba (também conhecido como Bate-pé e Cachorro do Mato), Recortado, Ciranda de Roda, Tontinha, Cana Verde, Mangericão, Vilão de Lenço, Vilão de Mala, Serrabaile ou Serrabalha, Anuzinho, Marrafa, Ubatubana, Canoa, e etc.

Antigamente, era costume em Ubatuba dividir o Fandango em 3 partes. Primeiro dançavam o Xiba até a meia-noite, chamado de rufado ou batido. Depois, vinha o Bailado Valsado, dança menos agitadas, como Ciranda de Roda, Canoa, etc., sem o sapateado e palmas. Nessa parte, o pessoal aproveitava para tomar uma golada de café ou concertada (bebida típica do Litoral Paulista), ou mesmo uma pinguinha. Na terceira parte, estava de volta o Xiba rufadíssimo, no momento de encerrar o Fandango. Muitas vezes, já com o sol nascendo, o pessoal fechava as janelas para dançar a última roda de Xiba.

10.3 Dança da fita

Petrolina Maria de Góes, D. Pitiá, nascida em 31 de Maio de 1923, na Praia da Enseada, relata que assistia na sua infância a Dança da Fita sendo apresentado na casa do Sr. Benedito Henrique e do Sr. Valentim. A dança era apresentada no carnaval e dentro de casa. Segundo D. Pitiá, o Sr. Benedito Cabral aprendeu a dança com o Sr. João Vitório que, na realidade, foi o primeiro a organizar um grupo para dançar a fita na Enseada.

O Sr. João Vitório era um pescador famoso da Enseada e fazia muitas viagens para Santos com seus amigos para comprarem sal, carne seca, anil, querosene, pano e materiais para a pesca. Essas viagens eram feitas em canoas de voga (canoas com até 10m de comprimento) com 4 a 6 remadores. Tudo indica que o Sr. João Vitório conheceu a dança da fita no Litoral Sul e trouxe para Ubatuba.

Quando o Sr. João Vitório já estava com idade avançada, ele passou seus conhecimentos para o Sr. Benedito Henrique, que junto com Joaquim de Góes, Antônio Henrique, Olímpio, Eupídio, Joaquim Firme de Souza e mais os tocadores de violas Antônio Campista, Juca Campista, Cipião Campista e Licínio, moradores da Praia do Perequê-Mirim, deram continuidade à Dança da Fita.

10.4 Xinba

Grupos de dançarinos de bairros como Puruba, Prumirim, Itaguá e Rio Escuro apresentam-se na praça aos pares para dançar a Xiba ou Bate-Pé (nomes pelos quais são conhecidos, em Ubatuba, o cateretê, catira ou fandango). Cabe aos homens um sapateado rápido e ritmado.

10.5 Festa do azul marinho

A Festa do Azul Marinho é típica da cultura quilombola em Ubatuba. Acontece sempre em novembro em homenagem à Semana da Consciência Negra. É mais que um evento gastronômico, pois seu objetivo principal é valorizar a cultura afrodescendente do Núcleo Picinguaba, comunidade tradicional na região. A festa além de mostrar ao público os ritmos, sabores e crenças dessa localidade, ainda contribui para disseminar valores ecológicos. O Azul Marinho, prato que dá nome à festa, é feito com bananas verdes e postas de peixes, encontrado em fartura na festa

A Associação da Comunidade da Fazenda Picinguaba, onde a festa acontece, foi reconhecida como comunidade Remanescente de Quilombo, em 2005, pela Fundação Palmares. Uma de suas atividades mais expressivas é o manejo do palmito Jussara, considerado o "açaí da Mata Atlântica", um exemplo de desenvolvimento sustentável.

11. Curiosidades

11.1 Aquários de Ubatuba

O Aquário de Ubatuba é um empreendimento privado, inaugurado em janeiro de 1996, voltado para a educação e a conscientização ambiental.

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11.2 Faróis da barra

O Farol da Barra está situado na praia de Iperoig ou do Cruzeiro junto com a foz do rio Grande de Ubatuba. O Farol é uma homenagem aos pescadores de Ubatuba

12. Conclusão

http://www.suapesquisa.com/cidadesbrasileiras/cidade_ubatuba.htm

Data: 14/11/2011

Hora: 13h00

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ubatuba#Pol.C3.ADtica

Data: 14/11/2011

Hora: 13h30

http://www.camaraubatuba.sp.gov.br/palavra.php#i

Data: 14/11/2011

Hora: 14h00

http://www.guiadeubatuba.com/dados-gerais/simbolos-municipais-de-ubatuba.html

Data: 14/11/2011

Hora: 15h00

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