História Da Saúde Pública No Brasil
Trabalho Escolar: História Da Saúde Pública No Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: alannafblemos • 10/5/2014 • 2.261 Palavras (10 Páginas) • 3.126 Visualizações
História da Saúde Pública no Brasil
É necessário conhecermos um pouco da história da Saúde Pública Brasileira, para
compreendermos o Sistema único de Saúde (SUS). Ao estudarmos a evolução histórica
das políticas de saúde no Brasil, observamosque as primeiras manifestações relevantes
da centralização como traço estrutural das políticas sociais, ocorreram na primeira
República, entre 1889 e 1930, em função da implementação dos serviços de saúde
pública em nível nacional.
1900 a 1930
O século XX, este foi anunciado como o século da ciência, do progesso, da
eletricidade, da engenharia e da medicina.
E foi também no início dele que a situação da saúde foi considerada uma
“Vergonha Nacional”, devido às epidemias de cólera, varíola, malária, tuberculose,
febre amarela e peste, nas principais cidades brasileiras.
No início do século XX não havia atendimento médico de caráter público, e a
popuação pobre só dispunha de atendimento filantrópico nos hospitais de caridade, e
mantidos pela igreja.
O governo federal adotou o modelo de medidas “campanhistas”, cujo objetivo
era “limpar” as áreas urbanas das graves epidemias então existentes. Esta “ideologia
campanhista” sobreviveu por mais de 70 anos.
Foi criada a Diretoria Geral de Saúde, e o Dr. Osvaldo Cruz foi nomeado diretor –
criado o Instituto Soroterápico de Manguinhos.
As campanhas de saúde pública eram organizadas como campanhas miliitares,
dividindo as cidades em distritos, encarcerando os doentes de molétias contagiosas e
obrigando pela força o emprego de práticas sanitárias. Dizia-se que “Quem não
cooperar é inimigo da saúde pública”. A vacina contra a é obrigatória.
- 1904 – Muitos não aceitavam a vacinaçao obrigatória, surgui a revolta da opulação:
“abaixo a ditadura sanitária”.
Nas duas primeiras décadas do século, a produção industrial cresceu. A
importação de diversos produtos foi impedida pela primeira guerra mundial, o que
gerou o início da substituiçao de importações pela produçao nacional (principamente de
tecidos, calçados e chapéus).
- 1917 – Greves dos operários nas fábricas do Rio e São Paulo.
- 1918 - “A gripe espanhola é castigo dos céus”. Em São Paulo, a gripe mata mais de
cinco mil pessoas e o governo nada faz.
- 1919 – Grevistas fazem acordo com o s patrões e voltam ao trabalho.
- 1923 – Saõ criadas as Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPS) . São pela primeira
vez organizadas or lei. É a primeira vez que o governo cria um mecanismo destinado a
garantir ao trablhador algum tipo de assistência.
Com as CAPS, o direito é desigual. Só se conseguem organizar as CAPS nas empresas
que pertencem a categrias como: ferroviários e marítimos.
1930 a 1945
- 1930 – Getúlio Vargas toma posse como presidente, em meio ao entusiasmo da
populaçao. As classes dominantes da população que não estavam ligadas à exportação
do café (principal economia da época), impulsionaram a “Revolução de 30”, que foi
apoiada também pelas camadas médias urbanas: intelectuais, profissionais liberais e
alguns militares como os tenentes.
Getúlio Vargas decreta centralização da estrutura dos serviços de saúde e levaos
a avançar ara o interior do país.
Getúlio, cria os Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAP´s), com o caráter de
seguro social: um desconto era feito no salário mensal do trabalhdor, e o fundo assim
criado era investido para gerar a massa de recursos necessários para pagar as
aposentadoria e pensões. Eram organizados por categoria profissional, e havia
representantes dos trablhadores em sua administração. Os IAP´s, eram financiados pela
contribuição dos trabalhadores das empresas e também do estado, e garantiam direito a
asistência médica e a aposentadoria após 30 anos de contribuiçao.
Os bancários, ferroviários e marítimos eram mais combativos, porque estas
categorias estavam ligadas à exportação e ao comércio, atividades que na éoca eram
fundamentais para o desnvolvimento do capitalismo no país.
- 1937 – O presidente Getúlio Vargas decreta estado de sítio, o cancelamento das
eleições presidenciais, o fechamento do congresso e anunciou o advento do estado novo.
Com o pretexto de um falso lano de revolução comunista, Getúlio dá um golpe e
instaura a ditadura do estado novo, que irá durar até 1945.
Getúlio Vargas, cria o Ministerio do Trabalho e a CLT (Consolidação das Leis
Trabalhistas) A legislação imposta pelo presidente, inspirada na “carte del lavoro”
italiana,
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