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História Do Renascimento

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Por:   •  8/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  974 Palavras (4 Páginas)  •  191 Visualizações

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Sumário

Introdução........................................................03

Desenvolvimento..............................................04

Considerações Finais.........................................07

Referências Bibliográficas..................................08

Introdução

Durante os séculos XV e XVI intensificou-se, na Europa, a produção artística e científica. Esse período ficou conhecido como Renascimento ou Renascença.

Desenvolvimento

Durante os séculos XIV e XV as cidades italianas como, por exemplo Gênova, Veneza e Florença, passam a acumular grandes riquezas provenientes do comércio. Estes ricos comerciantes começam a investir nas artes, aumentando assim o desenvolvimento artístico e cultural. Por isso, a Itália é conhecida como o berço do Renascimento. Porém, este movimento cultural não se limitou à Península Itálica. Espalhou-se para outros países europeus como, por exemplo, Inglaterra, Espanha, Portugal, França e Países Baixos.

O Renascimento proporcionou uma série de avanços nas artes, na arquitetura, nas

ciências, filosofia, astronomia etc. Significou também a passagem do feudalismo para o capitalismo, levando no seu bojo todas as transformações sociais, econômicas, culturais, políticas e religiosas da época.

As características principais deste período são as seguintes :

• Valorização da cultura greco-romana. Para os artistas da época renascentista, os gregos e romanos possuíam uma visão completa e humana da natureza, ao contrário dos homens medievais;

• As qualidades mais valorizadas no ser humano passam a ser a inteligência, o conhecimento e o dom artístico;

• Enquanto na Idade Média a vida do homem devia estar centrada em Deus (teocentrismo), nos séculos XV e XVI o homem passa a ser o principal personagem (antropocentrismo).

• A razão e a natureza passam a ser valorizados com grande intensidade. O homem renascentista, principalmente os cientistas, passam a utilizar métodos experimentais e de observação da natureza e universo.

O Renascimento também pode ser dividido em Duocento (1200 a 1299), Trecento (1300 a 1399), Quattrocento (1400 a 1499) e Cinquecento (1500 a 1599).

Duocento e Trecento

No século XIII, o gótico começa a dar lugar para uma arte que resgata a escala humana. São as primeiras manifestações do que, mais tarde, se chamaria Renascimento. A principal característica dessa mudança é o surgimento da ilusão de profundidade nas obras. Em Siena, Duccio da Buoninsegna e, em Florença, Cimabue e sobretudo seu aluno Giotto são os pioneiros desse novo mundo. Nos afrescos de Giotto, na igreja de Santa Croce, em Florença, por exemplo, pode-se ver figuras mais sólidas do que as góticas, situadas em ambientes arquitetonicamente precisos, dando impressão de existência concreta: é o nascimento do naturalismo. No século XIV, escultores como Donatello (o "Michelangelo" do Trecento) aprimoram a técnica.

Quattrocento

No século XV, Piero della Francesca (afrescos na catedral de Arezzo) desenvolve uma pintura impessoal e solene, misturando figuras geométricas e cores intensas. O arquiteto e escultor Filippo Brunelleschi, criador da cúpula do Duomo de Florença, concebe a perspectiva, artifício geométrico que cria a ilusão de tridimensionalidade numa superfície plana. Defende a técnica e seus princípios matemáticos em tratados. A ela aderem artistas como Paolo Uccello (Batalha de São Romano), Sandro Botticelli (Nascimento de Vênus), Leonardo da Vinci (Mona Lisa), Michelangelo (Davi, Moisés e Pietá; teto e parede da Capela Sistina, no Vaticano; cúpula da Basílica de São Pedro). Michelangelo chega a um grau de sofisticação representativa que prenuncia o barroco em suas figuras. Na Bélgica e Holanda, nesse período, surgem os representantes do renascimento flamengo como Jan van Eyck, Hans Memling e Rogier van der Weyden, que desenvolvem a pintura a óleo.

Cinquecento

Em Veneza, no século XVI, com pintores como Tintoretto, com sua grandiosidade, Ticiano, com seu uso de cores, Veronèse, com seu senso espacial, e Giorgione, com sua expressividade, começa a última fase do Renascimento. Abandonam a primazia da forma sobre a cor e a perspectiva rigorosa. Na Espanha, influenciado por Tintoretto, El Greco (pseudônimo de Domenico Theotokopoulos) alonga as figuras, usa cores mais expressivas e contrastes dramáticos de luz e sombra (O enterro do conde de Orgaz). Na França, além

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