História - Nacionalismo

Nacionalismo

Ideologia segundo a qual o indivíduo deve lealdade e devoção ao Estado nacional – compreendido como um conjunto de pessoas unidas num mesmo território por tradições, língua, cultura, religião ou interesses comuns, que constitui uma individualidade política com direito de se autodeterminar. O nacionalismo assume inúmeras formas e pode-se originar com base em diversas necessidades: de uma comunidade étnica, religiosa ou cultural, sob dominação, tornar-se independente; de um grupo ou comunidade impor sua nacionalidade e se transformar em soberano no Estado; ou de o próprio Estado-Nação impor seus ideais aos cidadãos como forma de sobreviver como unidade.

O sentimento nacionalista tem suas raízes na Revolução Francesa. A burguesia volta-se contra a nobreza e o clero e proclama que o poder não emana de Deus nem do soberano, mas do povo e da nação. A lealdade ao rei é substituída pela lealdade à pátria. No final do século XVIII e no decorrer do XIX, a ascensão do sentimento nacionalista coincide com a Revolução Industrial, que promove o desenvolvimento da economia nacional, o crescimento da classe média, a exigência popular de um governo representativo e o desejo imperialista.

Durante o séc. XIX, estava ocorrendo a independência dos países da Europa. Até esse período quem comandava o mundo era Espanha e Portugal.

Até o advento das indústrias na Inglaterra, Espanha e Portugal defendiam o absolutismo. Mas a Inglaterra derruba essa hegemonia portuguesa e espanhola.

Com a revolução francesa, o rei absolutista é derrubado do poder, e agora quem tem o poder é o parlamento. Ainda existe o rei, mais a constituição vem à cima dele, significando o acesso ao poder político da burguesia.

-> Revolução Liberal: é a transformação do poder político que deixa de manter características do absolutismo e passa a apresentar características liberais.

-> Absolutismo: é uma monarquia com total poder político do rei.

-> Liberalismo Político: é igual a liberdade política.

O parlamento, grupo de políticos onde organiza a legislação e a administração do estado, é um rompimento com a igreja, com o rei, e gera uma liberdade política, ou seja, o acesso dos burgueses ao parlamento.