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O Nacionalismo Moçambicano

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Por:   •  3/7/2013  •  371 Palavras (2 Páginas)  •  929 Visualizações

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1995, Moçambique foi admitido na Commonwealth. Embora não existissem relações históricas com o império britânico, a adesão foi possível por encontrar-se rodeado por membros da organização e, durante vários anos, ter participado nas reuniões como observador. A Commonwealth é uma associação que congrega países e respectivas colónias do império britânico, e que, por não possuir qualquer constituição, se baseia em tradições. Jan Smuts, representante da África do Sul no ministério imperial da guerra, sugeriu, em 1917, que o império britânico passasse a utilizar a designação "Commonwealth britânica das nações". Em 1931, o Estatuto de Westminster reconheceu a designação que viria, depois da II Grande Guerra, a ser simplificada para Commonwealth. Com o aumento dos pedidos, foram estipulados critérios de adesão. Os países aderentes devem ter uma associação constitucional com, pelo menos, um dos membros e são obrigados a subscrever os princípios da Declaração de Harare de 1991 (trabalhar para um governo justo e honesto, respeitar os direitos humanos, proteger a igualdade de direitos das mulheres e o acesso universal à educação).

11 de Fevereiro de 1990, depois de 27 anos, seis meses e seis dias preso, o líder nacionalista negro Nelson Mandela, 71 anos, licenciado em Direito pela Universidade de Witwatersrand, saiu caminhando da penitenciária de Victor Verster para se tornar presidente da África do Sul e um dos principais líderes mundiais. A libertação de Mandela, foi comemorada em todo o mundo. Do lado de fora da prisão, com o punho cerrado, saudou a multidão que o aguardava, cerca de 50 mil pessoas e de mão dada com a mulher, Winnie, prometeu que a luta armada contra o apartheid iria continuar. "A luta é a minha vida". Em Julho de 1998, Mandela casou-se com Graça Machel, viúva do líder moçambicano Samora Machel.

30 de Novembro de 1990, entrada em vigor da nova Constituição de Moçambique.

4 de Outubro de 1992, assinatura do Acordo Geral de Paz, entre o Governo de Moçambique e a Renamo, presididos por Joaquim Chissano e Afonso Dhlakama, na Comunidade de Sant'Egidio, Roma, pondo fim a 16 anos de guerra civil. As primeiras eleições, livres e democráticas, foram realizadas em 1994, ganhas pela Frelimo e por Joaquim Chissano, que se manteve como Presidente da República de Moçambique.

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