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História de Pensamento Econômico

Por:   •  17/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  3.076 Palavras (13 Páginas)  •  233 Visualizações

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Índice

Introdução        3

1. Teorias economicistas sobre o desenvolvimento da agricultura e da actividade comercial        4

1.1 Vida grega: breve contextualização        4

1.2 O cidadão camponês        5

1.3. Concepções economicistas de Aristóteles        6

1.3.1 O dinheiro como meio de troca        6

1.3.2 O dinheiro como finalidade das trocas        8

1.3.3 A relação do dinheiro com a Metafísica        9

Conclusão        11

Referencias bibliográficas        12

Introdução 

O presente trabalho pretende trazer uma abordagem entorno de Teorias economicistas sobre o desenvolvimento da agricultura e da actividade comercial: Concepções economicistas de Aristóteles sobre a troca, a moeda, o objecto da economia.  Onde Aristóteles demonstra a origem do dinheiro a partir das necessidades humanas e da divisão social do trabalho e onde o dinheiro é definido como meio e instrumento de troca.

Objetivo geral

  • Conhecer as concepções economicistas de Aristóteles sobre a troca, a moeda.

Objetivos específicos

  1. Identificar as teorias economicista sobre o densevolvimento da agricultura e das atividades comercial;
  2. Falar do dinheiro como o meio de troca segundo Aristóteles;
  3. Analisar a finalidade do dinheiro segundo Aristóteles.  

Metodologia

Em relação aos procedimentos metodológicos utilizados para realização deste trabalho foi pesquisa bibliográfica, esse tipo de pesquisa oferece meios para definir, resolver, não somente problemas já conhecidos, como também explorar novas áreas onde os problemas ainda apresentam abordagens diversas ou inconformidades. Ainda sobre a pesquisa bibliográfica procura explicar um problema a partir de referências teóricas publicadas em documentos. “Pode ser realizada independentemente ou como parte da pesquisa descritiva ou experimental”.

1. Teorias economicistas sobre o desenvolvimento da agricultura e da actividade comercial

No mundo antigo não encontramos as relações econômicas configurando um campo autônomo, apartado e desincrustado da sociedade, ou seja, trabalho e vida não estão cindidos. Ao contrário, nele elas se manifestam integradas e subordinadas a outras lógicas, como as religiosas e políticas. Do mesmo modo, reflexões sobre as questões econômicas de então são ralas e episódicas, em geral de importância secundária dentro do conjunto da obra em que foram produzidas.

Na Grécia Antiga, há algumas referências à economia, como o trabalho de Xenofonte (440-335 a.C.) que, aparentemente, foi quem cunhou o termo ECONOMIA (“oiko nomos”), em seus trabalhos sobre aspectos de administração privada e finanças públicas, com entendimento que a Economia é o estudo das finanças da casa, e por extensão, de uma Nação.

Naquela época, a moeda metálica já circulava e a sociedade grega já apresentava preocupações políticas e morais relativamente avançadas. Os escritos de Platão (427-347 a.C.) e seu discípulo Aristóteles (84-322 a.C.), são os dois maiores legados que se tem daquela época, os quais apontavam alegações de ordem econômica. (LISBOA, 2018)

1.1 Vida grega: breve contextualização

A sociedade grega clássica está centrada na cidade-estado, a polis, a qual era, para os gregos, o estágio final e completo da vida social, a única forma possível de existência civilizada. Celebremente, define Aristóteles que “O homem é por natureza um animal social, e um homem que não fizesse parte de cidade alguma, seria desprezível ou estaria acima da humanidade. O homem que é incapaz de ser membro de uma comunidade, ou que não sente nenhuma necessidade disso porque se basta a si mesmo, não forma parte de modo algum da cidade (sociedade) e consequentemente é ou um deus ou um bruto”.

A pólis grega quebrou o padrão geral das sociedades estratificadas de divisão entre governantes e produtores, especialmente a oposição entre Estados apropriadores e comunidades camponesas subjugada.

Em Atenas, particularmente, ainda que o número total de funcionários públicos não fosse desprezível (em torno de setecentos, informa Aristóteles em “Constituição de Atenas”), pelo fato da alocação dos cargos administrativos ser feita por sorteio, “não havia praticamente nenhuma burocracia permanente”. A maioria dos serviços públicos era anual e não renovável”. Sua democracia fundada no princípio da participação direta, e não da representação, bloqueava a formação de uma divisão entre Estado e sociedade, fazendo surgir uma sociedade com instituições na escala humana, onde Leviatãs inexistiram, pois impossíveis. (ROSSI, 2009)

1.2 O cidadão camponês

Camponês, etimologicamente, é o “homem do campo”. A “conotação negativa” que esta palavra sempre teve deriva do próprio surgimento da mesma, pois ela se define quando, e somente quando, a cidade, como sede do Estado, se impõe como centro do poder sobre as terras ao seu redor, se autonomiza e subjuga as mesmas. E, de modo geral, isto somente ocorre a partir da formação da cidade feudal e especialmente da cidade industrial, ocasião em que a cidade se desruraliza mais completamente. (ROSSI, 2009)

A presença do camponês como cidadão, ou seja, “membro pleno da comunidade política” é sem precedentes e excepcional em todo mundo antigo e moderno, os gregos inventaram o trabalho livre. O “cidadão camponês” representa “uma forma social única”, sendo a cidadania camponesa, que expressa a união de trabalho e cidadania, a “verdadeira característica da polis”.

Marcantes transformações ocorrerão na Grécia Antiga entre os séculos V e IV, abrangendo a Guerra do Peloponeso (431-404 a.C.) e o império de Alexandre (336-323 a.C.). Ainda que já houvessem produção mercantil e mercados, elas até então não se davam em bases monetárias. É naquele período que a economia grega deixa de ser rude e truncada, disseminando-se formas monetárias, mas sem chegar a alcançar relações plenamente mercantis como as capitalistas. Diante do rápido crescimento da população e das transações comerciais, Aristóteles refletirá sobre as mudanças em curso e os transtornos causados pela partilha das riquezas e honrarias no âmbito da sociedade. . (LISBOA, 2018)

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