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História de Salvador

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Por:   •  15/5/2014  •  Artigo  •  1.348 Palavras (6 Páginas)  •  261 Visualizações

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História de Salvador

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Índios tupinambás dançando. Gravura de John White.

Por volta do ano 1000, os índios tapuias que habitavam a região do atual município de Salvador foram expulsos para o interior do continente por povos tupis procedentes da Amazônia. No século XVI, quando chegaram os primeiros europeus à região, a mesma era habitada por um desses povos tupis, os tupinambás1 . Em 1500, a Baía de Todos-os-Santos foi descoberta e nomeada pelos portugueses. Em 1501, um ano após a chegada da frota de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro, Gaspar de Lemos chegou à Baía de Todos os Santos e percorreu o atual litoral baiano. Em 1510, ocorreu o naufrágio de um navio francês perto do bairro de Rio Vermelho. De sua tripulação, fazia parte o português Diogo Álvares, o Caramuru, que viria a exercer um importante papel como mediador das relações entre os navegadores europeus e os nativos tupinambás. O primeiro homem europeu a desembarcar no Morro de São Paulo foi Martim Afonso de Sousa, em 1531, liderando uma expedição para explorar a costa do continente. Em 1534, foi fundada a capela em louvor à Nossa Senhora da Graça, porque ali viviam Diogo Álvares e sua esposa, Catarina Paraguaçu. Nesse mesmo ano, Francisco Pereira Coutinho fundou uma cidade no distrito da Barra. A cidade viria a ser chamada, posteriormente, de Vila Velha.

Em 1536, chegou, na região, o primeiro donatário português, Francisco Pereira Coutinho, que recebeu capitania hereditária de El-Rei dom João III. Fundou o Arraial do Pereira, nas imediações onde hoje está a Ladeira da Barra. Esse arraial, doze anos depois, na época da fundação da cidade, foi chamado de Vila Velha. Os índios não gostavam de Pereira Coutinho por causa de sua crueldade e arrogância no trato. Por isso, aconteceram diversas revoltas indígenas enquanto ele esteve na vila. Uma delas obrigou-o a refugiar-se em Porto Seguro, com Diogo Álvares; na volta, já na Baía de Todos os Santos, enfrentando forte tormenta, o barco, à deriva, chegou à praia de Itaparica. Nessa, os índios fizeram-no prisioneiro, mas deram liberdade a Caramuru. Francisco Pereira Coutinho foi retalhado e servido numa festa antropofágica.

Primeiro brasão de armas da cidade de Salvador, em meados do século XVII

Em 29 de março de 1549, uma frota de colonos portugueses chegou, pela Ponta do Padrão, chefiada por Tomé de Sousa e comitiva, em seis embarcações: três naus, duas caravelas e um bergantim, com ordens do rei de Portugal de fundar uma cidade-fortaleza chamada "do São Salvador". Nasceu, assim, a cidade de Salvador, já cidade, já capital, sem nunca ter sido província, e foi por muitos anos a maior cidade das Américas e rapidamente se tornou o principal e importante centro da indústria de açucar e do comércio de escravos. Salvador se tornou o principal ponto de entrada para muitos colonos holandeses e judeus.[carece de fontes] Foi durante os séculos XVII e XIX que a maioria dos judeus migraram para a Bahia, espalhando sua cultura ao longo de suas colônias e além (a primeira sinagoga na América, a Sinagoga Kahal Zur Israel, foi erguida nas proximidades de Recife em 1636).

Salvador foi, no entanto, principalmente influenciada pelo catolicismo, se tornando a primeira sede do bispado católico do Brasil em 1552. Ainda é um centro do catolicismo brasileiro. Em 1583, 1 600 pessoas que residiam na cidade[carece de fontes] e, ao longo dos anos, cresceu rapidamente como uma das maiores cidades do Novo Mundo, superando qualquer cidade americana colonial na época da Revolução Americana em 1776.

Salvador foi a capital do vice-reinado português do Grão-Pará e da província da Baía de Todos-os-Santos. O almirante holandês Piet Hein da Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais invadiu e saqueou a cidade em maio de 1624, tendo o porto sido retomado por uma frota de espanhóis-portugueses em maio de 1625. Em seguida, a cidade desempenhou um papel estrategicamente vital na resistência contra os holandeses.

Todos os donatários das capitanias hereditárias eram submetidos à autoridade do primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa. Com o governador, vieram, nas embarcações, mais de mil pessoas: 320 nomeadas e recebendo salários. Entre elas, o primeiro médico nomeado para o Brasil por um prazo de 3 anos, Jorge Valadares; o farmacêutico Diogo de Castro; seiscentos militares, degredados, e fidalgos, além dos primeiros padres jesuítas no Brasil, como Manuel da Nóbrega, João Aspilcueta Navarro, e Leonardo Nunes, entre outros. As mulheres eram poucas, o que fez com que os portugueses radicados no Brasil, mais tarde, solicitassem, ao reino, o envio de noivas. Talvez Tomé de Sousa tenha sido o primeiro visitante a apaixonar-se pelo local, como muitos após ele, pois disse ao funcionário que lhe entregou a notícia de que seu substituto estava a caminho: "Vedes isto, meirinho? Verdade é que eu desejava muito, e me crescia a água na boca quando cuidava em ir para Portugal; mas não sei por que agora se me seca a boca de tal modo que quero cuspir e não posso". Após Tomé de Sousa, Duarte

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