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História do movimento sindical no Brasil

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Por:   •  29/4/2014  •  Seminário  •  761 Palavras (4 Páginas)  •  388 Visualizações

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A História do Sindicalismo no Brasil

A história do sindicalismo no Brasil iniciou-se no período do grande influxo da imigração européia ocorrido no século XIX.

Após a revolução industrial, a Europa já assistia a uma série de movimentos dos trabalhadores que reivindicavam melhores condições de salário e de trabalho (redução de jornadas diárias, segurança no trabalho, etc.). Tais movimentos foram tomando corpo ideológico mais preciso com o advento de ideários como o anarquismo e o socialismo. Nesta primeira fase dos movimento sindicais predominava o mutualismo das associações de classe destinadas à resolução dos problemas enfrentados pela comunidade de trabalhadores. Tais associações arrecadavam fundos para doenças, manutenção de escolas, aposentadoria e invalidez, etc.. Com o crescente contato das associações de trabalhadores com as novas ideologias anarquistas e socialistas, os movimentos tomaram maior força política. A consciência de classe apenas dava seus primeiros passos na história.

No Brasil, a própria novidade da existência de uma classe operária acarretava na total inexistência de leis que regulamentassem suas atividades profissionais. Desta forma, os trabalhadores enfrentava péssimas condições de trabalho e cumpriam extenuantes jornadas diárias, não havendo então nenhum respaldo legal destinado aos seus direitos. Entre os primeiros movimentos sindicais, a grande divergência entre socialistas e anarquistas se resumia na defesa da organização partidária pelos primeiros e a recusa completa destas organizações por parte dos anarquistas.

Já no final do século XIX, surgiam as associações que deram origem aos sindicatos: as Ligas Operárias já apresentavam suas ações além do mero mutualismo ao organizar as primeiras greves, movimentos reivindicatórios destinados à redução das jornadas diárias, aumento de salários e melhores condições de trabalho.

Os movimentos dos trabalhadores brasileiros também ganharam novo alento com as notícias da Revolução Soviética de 1917, gerando uma nova esperança para a classe operária: já em 1917 ocorre a primeira grande greve em São Paulo, sendo de início violentamente reprimida pelas forças policiais e, posteriormente, recebendo a devida atenção da classe dirigente ao obter vitórias em suas reivindicações. A partir desta primeira vitória, o movimento operário tendeu a um grande desenvolvimento no Brasil, decaindo apenas na década de vinte em função da ainda precária organização do próprio movimento. Apesar deste aspecto, em 1922 é criado o PCB (Partido Comunista Brasileiro), sendo um marco do declínio das idéias anarquistas no seio do movimento operário.

Os movimentos da classe trabalhadora somente retomam seu vigor após a Revolução de 30 : o então presidente da República, Getúlio Vargas, visando consolidar sua posição no cenário político através de medidas populares, empreende um série de medidas favoráveis aos trabalhadores e à formação dos sindicatos (criação do salário mínimo, da Justiça do Trabalho, instituição do imposto sindical e da jornada de trabalho de oito horas, obrigatoriedade da carteira de trabalho). A oficialização dos sindicatos resultou da promulgação da CLT (Consolidação das Leis de Trabalho), conjunto

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