Estudo do curso de expansão da política internacional e do movimento sindical
Artigo: Estudo do curso de expansão da política internacional e do movimento sindical. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: cristinavaroa • 21/5/2014 • Artigo • 841 Palavras (4 Páginas) • 369 Visualizações
Durante o ano de 2011, o SINDISERJ atuou também na área da formação sindical. Uma das ações nesse sentido foi a participação do Diretor do SINDISERJ, Ednaldo Martins, no Curso de Extensão sobre Política e Sindicalismo Internacionais. O curso foi promovido e totalmente custeado pela Central Única dos Trabalhadores em parceria com a Universidade de Campinas.
Em nove módulos, que duraram nove meses, o curso se concentrou em grandes áreas do conhecimento como ciências econômicas, humanas e políticas, trabalhando temas como origem e evolução do sistema de produção capitalista; conceitos de macroeconomia; políticas econômicas de Estado; surgimento das correntes ideológicas que influenciam as diversas perspectivas de projetos da sociedade.
O processo de surgimento das entidades multilaterais, como ONU, FMI e Banco Mundial; criação dos blocos econômicos (MERCOSUL, União Européia, Nafta, Unasul e G20) foram outros temas abordados no curso.
Dirigentes sindicais de inúmeras categorias e de diversos locais do país participaram o curso, promovendo troca de experiências que, certamente, fortalecem a luta dos trabalhadores.
Finalizado o curso, o Diretor do SINDISERJ, Ednaldo Martins, nos fala sobre essa oportunidade de compartilhar conhecimentos e lutas com outros sindicatos do Brasil.
1. Dentre tantas questões estudadas no curso, o que você destaca de mais importante para os servidores do Judiciário?
EDNALDO: Aponto duas questões. O primeiro aspecto está ligado à conduta conservadora do Poder Judiciário no mundo e, em especial, no Brasil. Em vários momentos ele esteve e ainda está em rota de colisão com a luta da classe trabalhadora, vindo nesses momentos a frear significativos processos de mobilização e avanço na vida dos trabalhadores. Este comportamento, ontem e hoje, é fruto da falta de democracia e participação social no cotidiano do judiciário, o que contribui, significativamente, para seu isolamento e insensibilidade às demandas da sociedade. É de extrema necessidade que conste na pauta de nosso sindicato, da Fenajud e da CUT a luta pela sua democratização.
O outro ponto é a análise que faço do processo das políticas neoliberais implantados na década de 90 no estado brasileiro, que trouxe para o Judiciário Brasileiro, principalmente após a criação do CNJ, o receituário dessa ideologia, que tem como regra a desregulamentação das carreiras, o arrocho salarial, a falta de condições de trabalho, o fim da estabilidade dos trabalhadores, entre outros pontos.
No Judiciário Brasileiro isso está em curso, no entanto sobre o manto das políticas de gestão da iniciativa privada, com a promessa que as medidas sobre essa política levará a redução dos processos judicias que se arrastam nas varas. Uma dessas ações é o processo de informatização, que assim como ocorreu entre os bancários no final da década de 1980, trouxe inúmeras consequências a estes trabalhadores, dentre as quais destaco uma: o Assédio Moral. É importante frisar que a tecnologia pode ser muito bem utilizada sem que traga sérios prejuízos aos trabalhadores, ocorre que no nosso ambiente esse não é o objetivo central. Qual o serventuário da justiça do Brasil que presenciou ou sofreu este comportamento cruel do seu gestor? Isso é apenas umas das consequências desse tipo de gestão.
Por isso, é de extrema necessidade que
...