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IGREJA E A ESTRUTURA SOCIAL DO BRASIL NO PERÍODO COLONIAL

Por:   •  26/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.778 Palavras (16 Páginas)  •  624 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO CONTESTADO - UnC

LAIS PEREIRA E LIANA METZGER

IGREJA E A ESTRUTURA SOCIAL DO BRASIL NO PERÍODO COLONIAL

MAFRA

2016

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        

1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA        

1.2 PROBLEMA        

1.3 JUSTIFICATIVA        

1.4 OBJETIVOS        

2 REFERENCIAL TEÓRICO        

3 CONCLUSÃO...........................................................................................................?

REFERÊNCIAS        

1 INTRODUÇÃO

1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA

        A Influência cultural da igreja na sociedade do Brasil colônia foi muito grande, na formação do pensamento, costumes, arte, literatura e em diversos outros aspectos que podemos perceber até nos dias atuais.

        Como a única religião permitida nesse período era o catolicismo, havendo até mesmo perseguição dos judeus que praticavam seus ritos religiosos, e indígenas que tiveram que se adequar à nova religião imposta pelos colonizadores, não houve muita opção para os que no Brasil moravam.

        No decorrer deste trabalho haverá detalhes das contribuições, principalmente da Companhia de Jesus, que foi a mais forte na época do Brasil Colônia.

Em relação a sociedade colonial, este trabalho visa mostrar as características gerais da sociedade brasileira, além de demonstrar seus costumes, o posicionamento da Igreja sobre eles, o papel feminino e também questionar os problemas sociais da época, que ainda hoje nos afligem.

Os problemas mais comuns era em relação a saúde e a educação. Os colégios eram porta de entrada para muitas doenças, pois ali não haviam condições de higiene. E assim, a educação foi marcada por estudos e métodos rigorosos, e com muitas doenças , prejudicando assim desenvolvimento científico dos meninos.

As mulheres pouco tinham importância na sociedade colonial, quem detinha o poder era o homem, sendo assim a mulher só aceitava, sem questionamentos formando assim uma sociedade patriarcal.

Esses dentre outros aspectos encontram-se neste trabalho, que visa mostrar aos acadêmicos e a sociedade em geral, como funcionavam as coisas no Brasil Colônia.

1.2 PROBLEMA

        Qual foi a influência da igreja na formação da Sociedade brasileira?

Qual  foi o papel da igreja desde os jesuítas, até os dias atuais na formação da sociedade brasileira?

1.3 JUSTIFICATIVA

Conscientizar o povo brasileiro sobre a importância de conhecer suas origens, não é nada fácil. Muitos preferem esconde-la, outros não tem interesse mesmo.

O que ocorre, é que muito do que aconteceu no passado justifica a situação atual, e por falta deste conhecimento as pessoas não conseguem contextualizar a situação.

Por isso este trabalho visa a importância de mostrar como a Igreja teve e ainda tem muita influência sobre a sociedade, e também de como toda essa influência foi capaz de moldar uma nação tão grande, como a brasileira

1.4 OBJETIVOS

- Situar o leitor deste trabalho a respeito da época da chegada dos jesuítas ao Brasil;

- Expor suas principais contribuições na sociedade brasileira da época colonial;

- Mostrar as características da sociedade colonial;

- Ligar os aspectos sociais coloniais com os dias atuais;

2  REFERENCIAL TEÓRICO

  Os primeiros padres a virem para o Brasil foram os franciscanos. O Frei Henrique de Coimbra foi o primeiro a celebrar missa na Terra de Santa Cruz. Haviam também outras ordens, assim como os padres seculares. Porém esses não eram tão bem vistos como os jesuítas, como pode-se notar na obra de Sérgio Buarque de Holanda:

“O clero não jesuíta, na sua maioria corrupto, contribuía para a desordem. A criação do bispado do Maranhão (1677) não adiantaria muito. Gomes Freire ainda se queixa de padres traficantes. Por outro lado, quando o D. Frei Timóteo do Sacramento pretendeu moralizar a diocese, entrou em conflito com o ouvidor-geral, houve excomunhões, prisões, o bispo foi chamado ao reino (1700 (HOLANDA, 2003, p. ........)”.

Porém, a ordem religiosa que teve maior influência na sociedade brasileira do período colonial foi a Companhia de Jesus, que veio ao Brasil logo após, com os padres jesuítas.

Os primeiros jesuítas vieram com Tomé de Souza em 29 de março de 1549, chefiados pelo Padre Manuel da Nóbrega, o qual solicitou a inauguração do primeiro bispado, que se realizou em 1551 em Salvador. Havia sido firmado um acordo entre os jesuítas e a Coroa portuguesa para a dominação dos territórios desconhecidos. Os jesuítas poderiam ocupá-los em troca do pagamento dos impostos para a Coroa, que era colhido através do dízimo dos fiéis. Tomé de Souza em carta mandou que os jesuítas fossem ajudados no que fosse preciso, e o governador deu a cada um 5.600 réis de auxílio real (CASTRO, 1962).

A Companhia de Jesus influenciou fortemente em dois campos: na formação das aldeias indígenas e na formação da cultura colonial, através dos colégios. Como eles defendiam a proibição da escravidão dos índios, tiveram muitos conflitos, o que inclusive levou à sua expulsão das terras brasileiras. Houve um grande reforço para a Companhia de Jesus entre de 1549 até 1604, pois chegaram ao Brasil mais 28 expedições missionárias (HOLANDA, 2003).

        As maiores missões jesuíticas foram a dos sete povos das missões, localizada no Rio Grande do Sul, que foi aniquilada pelos bandeirantes, que faziam suas expedições muitas vezes atrás de índios para serem escravizados, e como havia uma alta concentração deles nas aldeias, e ainda por cima educados nos costumes portugueses, o caminho ficava mais fácil do que caçá-los na mata. A segunda maior foi na Amazônia, e esses jesuítas foram os banidos pelo Marquês de Pombal (HOLANDA, 2003).

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