Igreja Idade Média

Na época a igreja católica detinha sobre si todo o poderio temporal e espiritual. Ela tinha controle todos os aspectos da vida as pessoas daquele período medieval.

A igreja e o estado eram totalmente ligados. Dessa forma, não se faziam revoluções, pois eram ferrenhamente punidos quem fosse contra os dogmas da igreja ou contra ordem do Rei. A Igreja católica condenava os lucros excessivos, o que consequentemente ia de encontro contra a classe que estava se desenvolvendo, a burguesia.

Assim, Martinho Lutero, que estava inconformado com diversas doutrinas da Igreja Católica, protestou contra as corrupções cometidas pela Igreja, como por exemplo, a venda de indulgências. Iniciou-se assim o Movimento da Reforma Protestante, que foi ganhando cada vez mais força. Esta era bem vista pelos burgueses, já que esta considerava o lucro por meio do trabalho como uma benção de Deus.

Foi se desenvolvendo assim a parte inicial do capitalismo, o Mercantilismo, com expansão marítima, etc. De forma que com os movimentos, revoluções que se seguiram, a burguesia assume o poder, acaba com o velho sistema, a igreja perde grande parte de seu poderio, confisca suas propriedades e o novo pensamento filosófico acaba por trazer avanços científicos (revolução industrial, mais direitos a população, etc).

Assim a teologia deixa de ser a forma orientadora do pensamento para a razão que caracterizou os grandes pensadores do século XVII, contribuindo para um grande avanço para libertar o conhecimento do controle teológico, tradição, etc, e, consequentemente, a formação de uma nova forma de pensar na sociedade.