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Impacto Da Revoluçao Industrial

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Por:   •  25/4/2014  •  2.578 Palavras (11 Páginas)  •  552 Visualizações

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Contexto Histórico da Revolução Industrial

A Revolução Industrial constituiu um marco significativo na História do mundo ocidental por ser considerado o ponto de partida de uma série de mudanças no cotidiano moderno. Os efeitos da substituição na manufatura(trabalho manual) pela manufatura (trabalho do homem manobrando aparelhos complicados) trouxeram uma carga hereditária ostensiva para a vida em sociedade. Deste ponto, surgiram revoluções na demografia, na agricultura no Comércio, nos transportes e principalmente nos princípios empresariais de administração com relação à inovação da produtividade. Passado todo o período que distancia a Revolução Industrial da Revolução Tecnológica constata-se que ambas fizeram surgir fortes mudanças no panorama mundial. O papel das duas está centrado exatamente no “divisor de águas” e desta maneira no fator promotor da divisão entre beneficiados e beneficia dores. Com o advento da máquina, a mão-de-obra manual passou a ser agilizada. A ausência de especialização na operação industrial desencadeou a estagnação e a pobreza para os operários e a fonte de lucro para empresários. A queda na qualidade de vida tornou-se palpável de um lado e a riqueza de outro. Criou-se aí uma nova “Era Econômica” uma disparidade gritante entre os padrões de vida dos habitantes do século XX e os padrões predominantes nos países subdesenvolvidos ou atrasados de nossos dias, se deve essencialmente ao fato de que os primeiros se industrializaram e estes últimos não.

É a introdução definitiva da maquinaria automática e da especialização do operário.Há uma intensa transformação dos meios de transporte e nas comunicações: surge a estrada de ferro , o automóvel, o avião o telégrafo sem fio, o rádio. o capitalismo financeiro conssolida-se e surgem as grandes organizações multinacionais (como a Standard Oil, a General Electric, a Westinghouse, a Siemens, a Dupont, a United States Steel etc.) Ao final desse período, o mundo já não era mais o mesmo. E a moderna administração surgiu em resposta a duas consequências provocadas pela Revolução Industrial. Crescimento acelerado e desorganizado das empresas que as passaram a exigir uma administração científica capaz de substituir o empirismo e a improvisação e a necessidade de maior eficiência e produtividade das empresas, para fazer face à intensa concorrência e competição no mercado. Surgindo assim a Teoria da Administração Científica: desenvolvida por engenheiros americanos, seguidores de Taylor. Preocupavam-se principalmente com a organização das tarefas, isto é, com a racionalizaçào do trabalho dos operários.

As características da nova organização e econômica constituem uma imagem genitora para a Revolução Industrial como sendo intrinsecamente relacionada com as revoluções a partir dela identificáveis.

Influência da Revolução Industrial criou o contexto perfeito para a aplicação das primeiras Teorias da Administração (surgidas pela interferência primeira da Igreja e das Organizações Militares), sendo este respaldado nos avanços tecnológicos nos processos de produção alcançados até então, da construção e utilização das máquinas, e da crescente legislação para defesa do trabalhador. Portanto, a Revolução Industrial foi decorrente da necessidade dos empresários, de atender a demanda em expansão. A administração deve tão somente à Revolução Industrial o conceito de organização da empresa moderna, graças principalmente ao avanço tecnológico e descoberta de novas formas de energia, substituindo o modo artesanal por um industrial de produção.

Pode-se conceituar Revolução Industrial como sendo um fenômeno de forte impacto social. Sabe-se que houve atividade industrial anteriormente embora “tosca” artesanato, manufatura, indústria, mas é a partir deste ponto específico da História, que surge a substituição do trabalho do homem pela agilidade da máquina. O homem passa assumir um papel de agente de direção, de manobra de aparelhos mais ou menos complicados. Assiste-se pois à passagem da manufatura para a maquino fatura. Estaria os princípios básicos da chamada Revolução Industrial,que pode ser identificado pela produção em série, em grande quantidade, para um consumidor não conhecido.Enquanto as produções anteriores objetivam um mercado certo, determinado, a partir da produção em maior escala (Revolução Industrial), a produção é feita para um mercado anônimo. Enquanto antes o artigo era feito por um artesão (uma pessoa), após a Revolução Industrial a produção é feita pela máquina ou várias pessoas, que dividem a tarefa de forma tal que, o trabalho toma feições mais racionais e rentáveis. O poder produtivo da méquina, evidentemente, supera a força do trabalho humano.

Um gama de alterações permeia a vida em sociedade a partir de então, modifica-se: modo de produção (com proveito para o agente produtivo); a quantidade e a qualidade e a quantidade do artigo a ser posto no comércio; o lucro do capitalista, que acumula bens e os inverte nos grandes estabelecimentos assiste a multiplicação de seus recursos; a fábrica agrupa centenas de trabalhadores e faz desaparecer a produção domiciliar; o empresário assume o papel de proprietário de máquinas e materiais e o artesão apenas o vendedor de sua força produtiva; o proprietário poderá ter lucro ou prejuízo; o operário terá única e exclusivamente seu salário; o diferencial entre lucro, salários, custos (de investimentos em geral) significará o ganho do investidor. Se o sistema capitalista teve antecedentes, é sem dúvida no século XVIII que se corporifica “O que é recente não são as máquinas diz Paul Mantoux, mas o novo, está no maquinismo”.

Revolução industrial x Administração

No contexto da administração de empresas é interessante observar que até o surgimento da Revolução Industrial não existia ainda um contexto que evidenciasse claramente a existência de fábricas ou mesmo de indústrias. Não existiam até aquele momento operário especializado e os produtos eram produzidos pelo artesão. É evidente, então, que havia problemas antes da Revolução: os produtos, em sua maioria, ao serem produzidos artesanalmente traziam custos evidentes, pois, por mais que se quisesse, era difícil o estabelecimento de um critério produtivo igual. Um par de sandálias, por exemplo, que compramos hoje em dia em qualquer supermercado, cujas peças são iguais: escolhemos um modelo e tecnicamente temos a garantia de que teremos produtos iguais. Antes da Revolução Industrial, isto não poderia acontecer. Imaginemos que tecnicamente este produto, ao ser comprado antes da Revolução Industrial,

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