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Independencia Da Argentina

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Por:   •  27/6/2013  •  744 Palavras (3 Páginas)  •  707 Visualizações

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Se considerado apenas na seqüência dos acontecimen­tos, o processo histórico apresenta continuidade, pois cada fato é decorrência de fatos anteriores e será causa de fatos subseqüentes. Mas, como as mudanças qualitativas alteram o processo histórico, o historiador deverá dedicar especial atenção aos períodos de transição. Nestes, a estrutura da sociedade se altera, rompendo seu aparente equilíbrio, e o processo histórico entra em uma fase de transformações.

Às vezes, as transformações se aceleram, atropelando o caráter gradual que caracteriza as fases de transição. Neste caso, temos uma revolução; nela, o fluxo histórico aparentemente quebra a continuidade do processo, tomando uma nova direção. Nas revoluções, portanto, as transformações, além de profundas, são relativamente rápidas.

Ao contrário do que muitos pensam, as revoluções não são necessariamente políticas ou têm um caráter sangrento. Algumas realmente o tiveram, como a Revolução Francesa ou a Revolução Russa. Mas houve outras menos violentas, embora igualmente dramáticas e responsáveis por transformações profundas; como o Renascimento ou a Revolução Industrial.

Toda atividade humana, toda produção cultural do homem faz parte da História. Ao se relacionarem com a Natureza e entre si, os homens estão fazendo História, visto que as práticas econômicas, sociais, políticas, reli­giosas, técnicas e intelectuais influenciam as formas de se prover a subsistência (alimentação, vestuário, habitação, lazer etc), além de criarem novos tipos de relacionamento e novas maneiras de pensar e de ver o mundo.

Em suma, a História é o conjunto das transformações ocorridas na vida humana desde o aparecimento das primeiras civilizações até aos dias de hoje. Essa sequência, denominada processo histórico, compreende tanto mu­danças quantitativas como qualitativas.

As mudanças quantitativas ocorrem quando se veri­fica um aumento ou diminuição dos volumes e das pro­porções nas sociedades humanas. Por exemplo: o crescimento da população, uma queda na produção ou a multiplicação das cidades.

As mudanças qualitativas implicam o aparecimento de condições inteiramente distintas das anteriores; são mudanças essenciais, que se refletem na totalidade do corpo social. O termo "qualitativo" não tem aqui uma conotação valorativa, pois a mudança ocorrida não precisa ser para melhor, nem para pior: ela é simplesmente uma mudança, que dá origem a algo basicamente diferente e é capaz de ter repercussões profundas na estrutura da so­ciedade.

Exemplo: as mudanças quantitativas ocorridas na Inglaterra do século XVIII, por ocasião da Revolução Industrial, estão relacionadas com o crescimento demográfico, o aumento do comércio internacional e o deslocamento da população rural para as cidades. A mudança qualitativa (e portanto fundamental), porém, foi a passagem da produção artesanal e manufatureira, na qual se utilizavam ferramentas acionadas pela força humana, para a produção maquinofatureira, organizada em um sistema fabril cujo elemento nuclear era a máquina a vapor.

Essa mudança qualitativa teve repercussões profundas, pois dinamizou a produção e alterou as relações econômicas e sociais. Com isso, consolidou-se o sistema capitalista, a burguesia

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