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Joinville Esporte Clube

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Por:   •  15/2/2014  •  2.262 Palavras (10 Páginas)  •  346 Visualizações

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O Joinville Esporte Clube é um clube de Joinville, cidade localizada no norte do estado brasileiro de Santa Catarina, conhecido como JEC.

No futebol, é considerado pela imprensa catarinense um dos cinco grandes clubes do estado, junto com o Avaí, a Chapecoense, o Criciúma e o Figueirense.

O Joinville é o terceiro clube com maior número de conquistas do Campeonato Catarinense de Futebol (doze), atrás de Avaí (dezesseis) e Figueirense (quinze), sendo o maior campeão catarinense após a época amadora do futebol, já que a maioria dos títulos dos de Avaí e Figueirense foram conquistados nessa época. Também tem o maior contingente de torcedores por estar na maior cidade do estado de Santa Catarina. A equipe detém o recorde de títulos consecutivos no estado (oito, entre 1978 e 1985). O tricolor ficou conhecido nacionalmente na década de 1980 por fazer frente a grandes equipes do país no Campeonato Brasileiro, principalmente quando jogava dentro de seu estádio, o velho Ernestão.

Seu rival é o Criciúma, com quem protagoniza o Clássico do Interior (ou Clássico Norte-Sul), que é o maior de Santa Catarina pelos torcedores dos dois clubes, por ser o encontro dos 2 Clubes com os maiores feitos do futebol catarinense. Joinville e Criciúma já disputaram a final do Campeonato Catarinense em 7 oportunidades.

Em 2012 o JEC voltou ao Campeonato Brasileiro de Futebol de 2012 - Série B, após sete anos de ausência.

O Joinville Esporte Clube foi fundado em 29 de janeiro de 1976, a partir da união dos departamentos de futebol do América e do Caxias, os dois clubes profissionais da cidade na época. Ambas as equipes enfrentavam sucessivas crises, e foi com uma parceria entre dois tradicionais adversários do futebol local que começou a história do JEC.

A solução encontrada por um dos dirigentes do Caxias, no sentido de pelo menos remediar momentaneamente os problemas do clube, foi de convidar para a presidência o industrial João Hansen Júnior, da Tubos e Conexões Tigre.

A partir daí, o único e difícil passo para se criar um novo clube em Joinville foi obter a aprovação dos caxienses e americanos. Porém prevaleceu o bom senso, e em 29 de janeiro de 1976 foi criada a nova agremiação com a personalidade jurídica de Joinville e constituída também a sua primeira diretoria sob a presidência de Waldomiro Schützler.

O primeiro jogo do recém clube fundado foi em uma disputa amistosa contra o Vasco da Gama, no estádio Ernesto Schlemm Sobrinho. O Tricolor abriu o placar com Tonho e Roberto Dinamite empatou para o clube Carioca. Ao final da partida, a torcida já demonstrava afeto pelo novo clube e festejava pelas ruas com orgulho o empate em 1 a 1. Mais de 15 mil torcedores compareceram ao estádio.

Nasceu Campeão

Menos de um mês depois, o Joinville estreava no Campeonato Catarinense diante do Marcílio Dias. Em 36 jogos, obteve uma espetacular campanha, com 21 vitórias, 10 empates e apenas 5 derrotas. O JEC nascia campeão. O último jogo do Estadual foi contra o Juventus de Rio do Sul, no velho estádio Edgar Schneider (Olímpico), atual Sadalla Amin Ghanem. Vitória por 1 a 0, com de gol de Tonho. Ao término da partida, o capitão Fontan ergueu a Taça Henrique Labes.

1978–1990 – Hegemonia estadual e o octa catarinense[editar | editar código-fonte]

Em 1978, o JEC começava uma façanha inédita, histórica no estado de Santa Catarina e no Brasil. Para isso acontecer, o Tricolor fez grandes contratações, investindo pesado com as chegadas de Jorge Luis Carneiro, Edu Antunes, Vagner Bacharel, Carlos Alberto entre outros ótimos jogadores que conquistaram naturalmente o catarinense daquele ano. No campeonato seguinte, em 1979, o JEC continuou reforçando o plantel. Lico, que havia jogado no América, agora também vestia o manto tricolor para fazer história. Com ele e o grande elenco em campo, o JEC foi bicampeão.

O Tricampeonato, válido pelo Estadual de 1980, foi finalizado em março de 81. O Tricolor mantinha a base do elenco e agora podia contar com reforços como Zé Carlos Paulista, Ademir, Ladinho, Borrachinha e Reinaldo Antonio Baldesin, ou simplesmente Nardela, que mais tarde viera ser o maior ídolo do clube. Em 1981, o JEC continuava imbatível. Ganhou os dois turnos e foi tetracampeão catarinense. O jogo que deu o título aconteceu na cidade de Brusque, no estádio Augusto Bauer. Vitória tricolor pelo placar de 2 a 0, diante do Carlos Renaux.

No ano de 1982, depois de 50 jogos, o JEC era o primeiro pentacampeão de Santa Catarina, feito inédito e único até hoje. A final foi contra o Criciúma: 1 a 0 em Joinville e empate em 1 a 1 no estádio Heriberto Hulse. No elenco, destaque para Palmito, prata da casa. Em 1983 a saga continuava. Jogando na capital e dependendo apenas de um empate, o JEC fez a festa no Scarpelli ao ficar no 0 a 0 com o Figueirense. No ano seguinte, novamente na cidade de Florianópolis, no mesmo estádio, diante do próprio Figueirense e com o mesmo placar, o JEC deu a volta olímpica e foi aplaudido de pé. Era o Heptacampeonato.

Uma Arrancada Fantástica para o Octacampeonato

No ano de 1985, o JEC atingiu o auge após uma bela participação no Campeonato Brasileiro, chegando em 8º lugar dentre os 44 participantes. No catarinense, obteve uma arrancada fantástica. Na terceira fase da competição, venceu o Marcílio Dias pelo placar de 4 a 0 e foi até a final completando 17 jogos invictos. A decisão ocorreu no estádio Hercílio Luz, agora por uma punição que foi aplicada tardiamente. Com o fato de ter que jogar a final fora de casa, a torcida do Joinville fez história e invadiu a cidade de Itajaí. Jogando um futebol convincente, bateu o Avaí por dois tentos a zero, com João Carlos Maringá abrindo o placar aos 45 segundos de jogo, e Paulo Egídio marcando o segundo gol no apagar das luzes, aos 45 minutos do segundo tempo. O Joinville era Octacampeão Estadual, uma supremacia que poucos clubes conseguiram conquistar.

Dez anos depois da fusão entre os dois clubes, o Joinville já havia acumulado tantos títulos quanto América, Caxias e Operário (todos clubes de Joinville) em 65 anos de história.

No catarinense de 1986 o Tricolor não chegou a final do Catarinense, mas a 10º conquista foi adiada para o ano seguinte, quando venceu o Criciúma por 2 a 0 no sul do estado, em partida que coroou o trabalho do maior ídolo tricolor, Nardela, sete vezes campeão Catarinense vestindo a camisa do JEC. Neste dia, o meia, mesmo machucado e tendo que jogar boa parte da partida com a cabeça enfaixada, marcou o segundo tento do Joinville. Agora o JEC era 10 vezes Campeão em 12 anos de história.

Ainda

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