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MOVIMENTOS ANÔNIMOS: O poder da internet na revolução

Por:   •  24/11/2018  •  Monografia  •  28.797 Palavras (116 Páginas)  •  133 Visualizações

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LEONARDO ROSSI VIANNA

MOVIMENTOS ANÔNIMOS O poder da internet na revolução

São Paulo 2012


MOVIMENTOS ANÔNIMOS O poder da internet na revolução

Monografia apresentada ao Colégio Espírito Santo como parte da avaliação do terceiro trimestre.

Orientador: Sonia Maria de A. L. dos Santos

São Paulo 2012


MOVIMENTOS ANÔNIMOS O poder da internet na revolução

Monografia apresentada ao Colégio Espírito Santo como parte da avaliação do terceiro trimestre.

São Paulo,         de novembro de 2012.

BANCA EXAMINADORA

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Colégio Espírito Santo

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Colégio Espírito Santo

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Colégio Espírito Santo


Dedico à família e amigos


Agradecimentos

Agradeço, primeiramente, a minha orientadora, a professora Sonia, pelo apoio e pela confiança que teve em meu trabalho, a minha querida família que nunca deixa de me ajudar e, claro, a todos os meus amigos pelos momentos de alegria ao longo desse ano tão cansativo e com muita pressão para a garantia de meu futuro em uma boa universidade. Realizei essa monografia pensando essencialmente em todos aqueles que ainda têm esperanças em nossa pátria amada que viveu, nesse ano de 2012, momentos históricos que já podem ser considerados marcos para a justiça em nosso país. Sendo assim dedico esse estudo especialmente aos jovens como eu, que se preocupam com o nosso futuro e que estão dispostos a lutar para mudar nossa realidade para melhor, pois como todos dizem, nós somos o futuro do Brasil.


“Em qualquer lugar onde encontro uma criatura viva, encontro desejo de poder.” - Friedrich Nietzsche


Essa pesquisa tem como foco mostrar a importância dos movimentos anônimos, ou seja, aqueles organizados e realizados verdadeiramente pelo povo,  objetivando reais mudanças para uma melhora de suas condições de vida e até da sociedade como um todo. Assim, nesse estudo expõe-se desde o conceito de Revolução até uma análise da globalização e da grande influência da internet no cotidiano das pessoas, assim como seu uso como meio organizador de uma mobilização (protestos, passeatas, etc.). Então, a abordagem principal refere-se aos recentes movimentos revolucionários ocorridos ao redor do mundo, como nos EUA, no Ocupe Wall Street e na Primavera Árabe, ocorrida em grande parte dos países árabes, a fim de mostrar a participação do “grupo” Anonymous, o qual pratica um ciberativismo (ou até hacktivismo) como forma de protesto contra medidas que visam cercear a liberdade de expressão na internet, mas que nesses acontecimentos citados, participou ativamente junto a população para reivindicar os direitos democráticos do povo e justiça social, organizando-se através da rede, marca registrada dos ativistas, para finalmente chegar, ocupar as ruas e protestar.

Palavras-chave: Revolução, globalização, internet, Wall Street, Primavera Árabe, Anonymous, ciberativismo, hacktivismo.


This research focuses on the importance of showing anonymous movements, ie, those truly organized and conducted by the people, aiming for a real change to improve their living conditions and the society’s as a whole. Thus, this study exposes itself from the concept of Revolution to an analysis of globalization and the great influence of the internet in people’s life, as well as its use as a means of organizing a mobilization (protests, demonstrations, etc.). Hence, the main approach refers to the recent revolutionary movements occurring around the world such as the USA, Occupy Wall Street and the Arab Spring, which occurred in most Arab countries, in order to show the participation of the "group" Anonymous, which practices a cyberactivism (or even hacktivism) as a protest against measures to curtail freedom of expression on the internet, but in these events cited, actively participated with the population to demand democratic rights of the people and social justice, organizing through the network, a trademark of activists, to finally, take the streets and demonstrate.

Keywords: Revolution, globalization, internet, Wall Street, Arab Spring, Anonymous, cyberactivism, hacktivism.


SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO        9
  2. O QUE É REVOLUÇÃO?        12
  1. Movimentos revolucionários que mudaram o mundo        18
  1. O PAPEL DO INDIVÍDUO NA REVOLUÇÃO        27
  1. As revoluções do povo no Brasil imperial        33
  2. A mobilização estudantil no regime militar        42
  3. A sociedade brasileira atual: o descaso com a política        53
  1. A GLOBALIZAÇÃO E O PODER DA INTERNET        58
  1. Movimentos anônimos: Anonymous        64
  2. A apatia política da juventude brasileira: Anonymous no Brasil        72
  1. CONCLUSÃO        77

REFERÊNCIAS        79


  1. INTRODUÇÃO

A realização desta monografia foi impulsionada pelas mudanças na política e na organização da sociedade, as quais são constantes na História, mas que necessitam de uma quebra de paradigma no modo de pensar da população local, assim como de alguma organização popular somada ao descontentamento das pessoas, o que culmina, geralmente, em uma revolução. Sendo assim, esse fato sempre me deixou muito curioso sobre como eram esses movimentos revolucionários, como eles começavam, de onde eles tiravam inspiração para formar os levantes e os protestos e como seria participar dos movimentos que promovem as mudanças de uma sociedade e de seu modo de pensar. Bem, é claro que estudamos as revoluções que ocorreram ao longo da História na escola quando lemos os livros e escutamos a explicação do professor de como tudo aquilo ocorreu, mas sempre tive aquela curiosidade de saber como era viver tudo isso. Foi então que, no final do ano de 2010 e ao longo do ano de 2011, me interei das revoluções que aconteceram nos países árabes, a chamada Primavera Árabe, assim como das ocupações pelas ruas, como em Wall Street, nos EUA, e comecei a participar e partilhar da ideia do “grupo” Anonymous, o qual visa reunir os indignados contra o governo baseados em qualquer tipo de reivindicação, como o fim da corrupção, para que se organizem, começando na internet até chegar, finalmente, as ruas e protestar.

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