Migração E Diversidade E A Representação No Cinema

No decorrer do curso foram abordados diversos assuntos sobre a migração e diversidade e representação no cinema, no qual me trouxe um leque de conhecimentos inerente ao tema estudado aqui, como por exemplo a população brasileira que sempre se movimentou de forma intensa ao longo de sua história, deixando nítido que, essa movimentação não se aplica apenas aos brasileiros, pois somos uma sociedade formada com base nas migrações internas, entre as regiões, mas também externas, com os imigrantes.

Os materiais como: os áudios visuais e filmes oferecidos a nós que tivemos o privilégio de participar deste curso fizeram-me refletir sobre os movimentos migratórios que marcam as sociedades, para além das situações emergenciais, que não cessam e que precisam de devida e responsável atenção com intenção de ações e efeitos a médio e longo prazo. Deixando visível o valor da arte, da cultura dos povos, da dança e da gastronomia, a cultura indígena, assim como as cores e os ritmos que as migrações fazem encontrar e partilhar. Com isso vai melhorando a vida de quem migra e, sobretudo, incidi nos contextos de interação com seu poder transformador e mobilizador, favorecendo o encontro e a valorização da alteridade que os migrantes trazem consigo, assim como a emersão, o respeito e o reconhecimento das particularidades e riquezas de todas as diversidades que as comunidades encerram e transmitem, de geração em geração.

Ao assistir ao filme “Maalum”, percebe-se que o racismo ainda é um fato predominante em nossa sociedade. O filme mostra que Maalum é uma menina negra brasileira que nasce e cresce em um lar rodeado de amor e de referências afro centradas. Logo que sai do seio de sua casa, ela se depara com os desafios impostos pelos discursos e pelas práticas de uma sociedade racista. Assim que chega na escola, todos riem dela. Maalum não entende o porquê e, com ajuda da sua família, vai descobrir o significado do seu nome e transformar a tristeza em orgulho por sua ancestralidade. Maalum foi determinada, ao voltar para a escola e mostrar que seu nome tinha um grande significado, quebrando aquele paradigma de preconceito de racismo.

Já no filme de Luiz Gonzaga, de pai para filho, nos transmiti a história de vida de dois dos mais importantes ícones da música popular do Brasil, símbolos da cultura nacional, pai e filho. Retrata a trajetória da carreira musical, os amores, as vitórias e amarguras do grande Luiz Gonzaga, o rei do baião. Tomando como base o seu relacionamento conturbado com o filho, o também músico Gonzaguinha, o filme apresenta as diversas facetas do homem que fez com que o forró caísse nas graças do povo, mas que na realização desse sonho esteve pouco presente na vida do primogênito. No início da carreira de Gonzaga não foi fácil, pois ele se inspirou no gaúcho Pedro Raimundo, um sujeito alegre, que se apresentava como sulista no rádio. Decidiu imitá-lo, na Rádio Nacional.  Apresentou a novidade, foi aceito, mas o figurino do Nordeste foi rejeitado. Mais uma vez, percebe-se que o preconceito contra o nordestino era predominante! (ainda hoje prevalece em nossa sociedade) Mas, aos poucos com determinação esse tabu vai sendo quebrado. Gonzaga insiste ao usar suas vestimentas que vem de encontro com seus ritmos musicais e sua personalidade.

PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA A EDUCAÇÃO