Nascimento Dos Restaurantes

O nascimento dos restaurantes

Acredita-se que o primeiro restaurante moderno foi aberto por um parisiense conhecido como Boulanger, em 1765. Ele teria sido o primeiro a servir alimentos em uma mesa individual, a qualquer hora do dia. A iniciativa foi uma novidade, pois os albergues e as tabernas, locais para se comer fora de casa, serviam comida em uma mesa comunitária e em horários predeterminados.

Com a Revolução Francesa, muitos cozinheiros da nobreza ficaram desempregados, partiram para as cidades e começaram a trabalhar como chefs. O surgimento de vários restaurantes possibilitou aos chefes enriquecer e manter a pratica de criar pratos e prepará-los com requinte.

Em Paris, a partir de 1789, foram abertas dezenas de restaurantes, a maior parte ao redor do Palácio Real e freqüentada pela alta sociedade. Trinta anos depois, o número já era de 3 mil.

Atividades

1- Responda as questões sobre O nascimento dos restaurantes.

a) Como eram as mesas?

Eram mesas comunitárias ou seja, várias pessoas se sentavam ao mesmo tempo para fazer suas refeições.

b) De que maneira era servida a comida?

Com horários específicos, em albergues ou tabernas e não existiam muitas opções de pratos.

c) Qual dos dois estabelecimentos induzia as pessoas ao isolamento?

Os restaurantes ao serem criados passaram a induzir as pessoas ao isolamento e individualismo.

d) Em outubro de 2013, foi lançado no Brasil um documentário chamado: Porque você partiu? Que narra a historia de seis famosos chefs de cozinha que deixaram a França e hoje se estabelecem no Brasil e os seus trabalhos são conhecidos pelo mundo. Os chefes são: Erick Jacquin, Emanuel Bassoleil, Alain Uzan, Frederic Monnier, Laurent Suadeau e Roland Villard.

Você vai escolher um desses chefs e depois pesquisar sobre a sua biografia. Nela deverá conter sobre: infância, como foi a escolha de sua profissão, porque o Brasil, como está a sua vida hoje.

Emmanuel Bassoleil

Nascido em Dijon, na Bourgogne no ano de 1961, Emmanuel Bassoleil viveu sua infância e adolescência em Auxxone, crescendo em uma cidadezinha de oito mil habitantes ao lado de seu pai Gourmet, apreciador de bons vinhos e bons pratos, e de sua mãe uma perfeita anfitriã e cozinheira de mão cheia. Foram 14 anos de convivência com os prazeres da boa mesa. Em 1977, quando Emmanuel entrou para a Escola Técnica de hotelaria em Dijon, foram dois anos de aulas, intercaladas por 15 dias de aulas praticas no Hostellerie Du Chatêau de Bellecroix. Dois anos depois se mudou para Mercurey a 15 km de Chagny, uma cidade conhecida pelos bons vinhos, onde trabalhou durante um ano. No Hostellerie Du Val. Nesses dois lugares cotados com uma estrela no Guia Michelin, Emmanuel recebeu ao mesmo tempo uma formação culinária clássica e regional.

Emmanuel Bassoleil passou um ano no serviço militar na Alemanha como cozinheiro particular do general do regimento; quando voltou de Baden Baden, em 1983 decidiu conhcer a capital de seu país, Paris, trabalhando, durante os seis meses no Au Pressoir, hoje um bistrô chique da capital.

Após uma temporada no sul da frança, Emmanuel voltou á Paris onde trabalhou durante 6 meses no Ambassade D´ Auvergne, um restaurante típico da região central da França, durante esse período, recebeu a proposta para seu primeiro cargo de chef, Emmanuel tinha 23 anos, e um sonho de percorrer o mundo. Em 1985 seu sonho se tornou realidade e ele embarcou em um navio de cruzeiro, lá ele permaneceu por um ano como chef Saucier e deu sua primeira volta ao mundo.

Em dois anos Emmanuel deu outra volta ao mundo e aperfeiçoou seus conhecimentos na culinária francesa, e conheceu uma, segundo o próprio, adorável brasileira que também trabalha em navios. Depois de algumas escalas no Brasil Emannuel decidiu conhecer melhor o país tão acolhedor que fascina tanto os franceses; porem o maior motivo foi sua esposa Virginia.

Quando o casal chegou do Brasil em novembro de 1987 eles encontraram Claude Troisgros, dono de dois restaurantes, um no Rio de Janeiro e outro em São Paulo. Sem hesitar Emmanuel aceitou dirigir a cozinha do restaurante paulista Roanne.

Depois