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O Fichamento Dinâmica do Sistema Feudal

Por:   •  25/1/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.182 Palavras (5 Páginas)  •  164 Visualizações

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História Medieval

Maria Fernanda Guimarães, 1º período, UFF.

A DINÂMICA DO SISTEMA FEUDAL

  • Fragmentação política, fixação espacial, encelulamento...
  • Artesanato rural emergente
  • Tecelagem e metalurgia são os principais
  • Produção e venda de lã começam a crescer de verdade
  • Desenvolvimento das trocas, cunhagem do ouro, abandonada desde Carlos Magno e, de início, tentada em vão com finalidades de prestígio por certos príncipes, é retomada com sucesso por iniciativa das cidades italianas. (p.4) – essa é a melhor prova do desenvolvimento dessas cidades e de seu papel no grande comércio.
  • A reafirmação do fenômeno urbano na Idade Média Central 🡪 desenvolvimento das atividades artesanais e comerciais.
  • Importante efeito de atração: autoridade episcopal, condal ou principesca
  • Política dos reis de Castela é a implantação de pequenas cidades – villas
  • Essa forma de controle do território intermediária entre a da aldeia e das cidades importantes terá papel significativo na implantação hispânica no Novo Mundo.
  • As cidades do Ocidente conhecem um forte crescimento durante a segunda metade da I.M.
  • Formam-se burgos em torno de antigas muralhas – dão seu nome aos burgueses.
  • A construção de muralhas
  • Cidades com 200 mil habitantes no máximo.

O MUNDO DAS CIDADES

  • Formação de comunas, resultantes da luta da burguesia para liberdade da ordem aristocrática e feudal – liberdade de pedágio, de comércio, esse tipo de liberdade.
  • A aristocracia se opunha às comunas e cidades. No entanto, há duques e condes que eram a favores de tal.
  • A ideia de choque entre a “burguesia” e a “aristocracia” como projeção historiográfica pouco fundada.
  • De fato a maior contrariedade vem dos clérigos.
  • Cidades fortemente hierarquizadas e nas mãos dos mais ricos
  • A aristocracia é muito presente nas cidades 🡪 camadas dominantes rurais instaladas perto da corte do bispo ou do conte; servidores no círculo de um senhor. 🡪 no entanto, permanecem ligados ao mundo rural: politica, família e propriedade.
  • Conflitos urbanos: facções da elite, que são distintas mas que se situam sociologicamente próximas – mesmo assim tem lutas fortes e dilaceram o tecido social urbano.
  • Há assembleias, ofícios como os cordadores, joalheiros ou fabricantes.
  • Entende-se a ideia de democracia como algo bem distante do nosso entendimento de hoje.
  • Há espaços de participação, maiores e menores espaços de poder
  • Familias de mercadores de banqueiros, por exemplo, encampam poderes e tornam-se dinásticos, assimilando-se à nobreza. ASCENSAO SOCIAL É POSSIVEL?
  • Atenção: é difícil entender o sistema econômico pelos moldes capitalistas; na cidade as atividades produtivas são organizadas em ofícios, fixam produtos, normas de produção, regulamentos, qualidade, preços...
  • Monopólio reservado aos habitantes das comunas.
  • Estrutura corporativista
  • Relações interpessoais são levadas em conta
  • Entretanto, sobretudo o que foi supracitado, a partir do século XII, a cidade é um mundo novo.
  • No interior das muralhas medievais encontram-se: terras cultivadas e gado, torres, castelo; a ideia de distinção de um mundo urbano e um mundo rural.
  • Ruas estreitas e mal iluminadas, casas com bazares cheios de produtos, porcos fazendo serviços dos lixeiros.
  • Praça pública 🡪 administração municipal e a torre do sino
  • Numerosas tavernas, banhos públicos, outros lugares onde autoridades municipais procuravam organizar a prostituição – serviço coletivo.
  • Efervescência intelectual grande.
  • Apesar de tudo, os códigos de valores permanecem fortemente influenciados por oposições tradicionais (costesia/vilania) e as classes urbanas esforçam-se em imitar os modelos aristocráticos.

CIDADES E TROCAS NO QUADRO FEUDAL

  • A ideia de que se justapunha dois sistemas econômicos e culturais distintos
  • Imobilismo tradicional enraizado pela aristocracia
  • Dinamismo do mundo urbano e o gosto da novidade próprio à mentalidade burguesa.
  • Obs.: também se fala de um dinamismo interno ao feudalismo e não dois sistemas diferentes.
  • É problemático contrapor feudalismo e comércio. (p.12)
  • A I.M. permanece fundamentalmente dominada pela logica de controle da terra.
  • Marx dizia que o próprio equipamento artesanal tem caráter de propriedade fundiária
  • Toda uma explicação referindo-se à explicação do termo burguesia sem equiparar-se ao que se entende por burguesia no século XIX.
  • Destaca-se, portanto, que o surgimento de mercadores e das cidades permanece ligado à lógica do feudalismo.
  • Apenas a partir do século XIX que grupos urbanos começarão a fazer parte de um novo sistema.

A TENSÃO REALEZA/ARISTOCRACIA

  • Os séculos IX a XI são marcados por disseminação da autoridade pública, encampada por castelões e senhores.
  • Começam então junto com condes e duques a partilhar o essencial comando sobre os homens – o poder dos reis permanece simbólico, apesar de ainda possuírem um prestígio incontestável – consagração.
  • Os clérigos ocidentais ressaltam que o rei permanece um laico e recusam evocação explícita dos reis-sacerdotes bíblicos.
  • O rei medieval deve ser cristão.
  • Página 16: reis e as outras frações da nobreza e clérigos.
  • O rei possui diversas maneiras de estender seu domínio ou seu reino 🡪 arte de manusear o direito feudal e boas alianças matrimoniais.
  • O rei deve: garantir a paz e a justiça 🡪 discorre na página 18/19 sobre tais temas.
  • Crescimento de universidades de direito, por causa dessa ideia de reivindicação da lei pelo rei.
  • Necessidade de surgimento de uma verdade em conformidade com a lei.
  • A concepção nova de justiça permanece impotente na prática e percebe-se que a única prova digna de fé é o reconhecimento de culpa pelos acusados 🡪 se desenvolve, pois, a confissão religiosa que conduzirá a generalização da tortura como meio legitimo de obtenção de confissão judiciária – no fim da I.M., Tempos Modernos.
  • A nova concepção da justiça leva a um recuo das compensações financeiras e a um desenvolvimento das penas infames e dos castigos corporais.
  • Século XIII a concepção de poder real mudou. O rei era: senhor feudal dentre outros e um ser à beira do sagrado paralelo ao Cristo-rei. Afirma sua preocupação com a coisa pública e reivindica uma soberania.
  • Lutas entre reis e barões.
  • 🡪 Jogo feito de rivalidade e unidade, de conivências e afastamentos que esboça futuras rupturas mas que não atinge a intensidade de uma alternativa da qual surgirá o Estado.

CONCLUSÃO

  • Relações senhores/dependentes; Nobres/não nobres; Cidades/campos.
  • Relações de vassalidade que configuram as hierarquias no seio do grupo dominante e lhe conferem uma coesão entremeada de rivalidades.
  • Atenção no fato de que as relações vassálicas não são o coração da sociedade medieval.
  • A ideia do esquema trifuncional – visão dominada pelo clero.
  • identificar a aristocracia como classe dominante do sistema feudal é uma constatação insuficiente, pois a ideologia do feudalismo põe acima desta a Igreja.

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