O Império Assírio

O Império Assírio

De origem semita, os assírios viviam do pastoreio e habitavam e abitavam as altas regiões montanhosa em torno do rio tigre no norte da mesopotâmia.

Com o fim do segundo milênio a.C. (antes de Cristo), os assírios se organizaram em uma sociedade militarizada e expansionista na qual realizaram diversas conquistas e estenderam seus domínios além da mesopotâmia chegando assim ao Egito.

Assur foi primeiramente o primeiro centro administrativo do Império assírio, logo depois Nínive.

Os responsáveis por essas expansões foram sargão II, senaquerid e Assurbanipal.

Os assírios ficaram famosos principalmente pelos seus modos cruéis de guerra. Um dos reis Assurbanipal, afirmou: “por meio de batalhas e da carnificina, eu tomei a cidade. Passei pelas armas trezentos de seus guerreiros, atirei muitos ao fogo e fiz um grande número de prisioneiros vivos. De uns cortei as mãos, de outros o nariz e as orelhas e de muitos furei os olhos.

Com a morte de Assurbanipal o Império entrou em decadência e inúmeras revoltas dos povos dominados levaram os assírios a derrota em 612 a.C. (antes de Cristo), os caldeus e medos conseguiram derrotar as forças do império assírio.

O novo Império da babilônia

Os caldeus que foram os principais responsáveis pela derrota dos assírios, se estabeleceram na mesopotâmia no início do primeiro milênio a.C. (antes de Cristo), na qual se organizou o novo Império babilônico, maior e mais poderoso do que o primeiro.

O soberano mais conhecido desse Império foi Nabucodonosor que governou por quase sessenta anos. Em seu governo ele ornamentou seu palácio com terraço superposto, coroados de jardins, chamados de jardins suspensos da babilônia que foi um dos grandes feitos da arquitetônicos realizados por Nabucodonosor.

Como ação militares, Nabucodonosor conquistou a palestina por duas vezes e tomou Jerusalém em 587 a.C. (antes de Cristo), como consequência milhares de judeus foram levados para o cativeiro da babilônia e transformados em escravos, para comemorar as conquistas Nabucodonosor construo enormes obras públicas, uma delas é a torre de babel com 215m de altura.

Com a morte de Nabucodonosor seu Império entrou em decadência até ser dominado pelos persas em 539 a.C.

Estado e sociedade

Embora fossem considerados representantes do deuses e não divindades, como os faraós do Egito, os soberanos da mesopotâmia também exerciam forte domínio sobre a sociedade.

Os impérios em geral se organizaram em províncias, administradas por chefes locais ou por funcionários nomeados pelos soberanos.

A principal atividade econômica da mesopotâmia era a agricultura. Seu desenvolvimento assim como no Egito dependia do controle da água dos rios. Daí surgido o predomínio do estado nessa região da mesma forma que no Egito, pois era ele o responsável pela construção de diques e canais para melhor aproveitamento da cheias e criar reservas de agua para períodos com seca, esse tipo de sociedade é chamado pelos especialistas de sociedades de regadio ou sociedades hidráulicas.

As terras pertenciam àqueles que representavam os deuses, mas seu cultivo era comunitário na qual parte da colheita era entregue para os chefes como forma de pagamento pela exploração do solo.

O controle do governantes sobre as atividades econômicas, no entanto, aconteceu de maneira mais branda no Egito, o que conferiu maior liberdade à iniciativa da população.

Como no Egito a sociedade encontrava-se rigidamente dividida em camadas sociais. Governantes, sacerdotes, guerreiros e comerciantes estavam entre os grupos mais privilegiados. Camponeses livres, artesões, e escravos ficavam entre os mais oprimidos. Os escravos eram poucos numerosos e suas exigências deviam-se principalmente a dividas, com o passar do tempo, o costume de transformar prisioneiros em escravos fez com que aumenta-se o número de cativeiros na região.