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O MODO DE PRODUÇÃO ESCRAVO

Por:   •  22/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  584 Palavras (3 Páginas)  •  275 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA

Dept. De Ciências Humanas E Filosofia

Disciplina CHF188 História da Antiguidade (Teórica-Prática - TP01)

Prof.Daniela De Jesus Ferreira

Bruna Batista Silva

08/04/2017

O MODO DE PRODUÇÃO ESCRAVO

O autor discorre sobre a transição da antiguidade ao feudalismo, o qual é apresentado como sendo uma junção de dois modos de produção distintos. O modo de produção escravo, sobre o qual o império romano foi arquitetado, ajustado ao modo de produção primitivo derivado dos invasores germânicos.

Em oposição ao caráter “cumulativo” do advento do capitalismo, a gênese do feudalismo na Europa derivou de um colapso “catastrófico ” e convergente de dois modos de produção distintos e anteriores, e a recombinação de seus elementos desintegrados liberou a adequada síntese feudal, que, portanto, sempre manteve um caráter híbrido. (Anderson, 1991, p. 18)

Adiante é exposta a antiga sociedade greco-romana como berço da civilização do mundo clássico, enaltecendo a sua riqueza cultural, filosófica, histórica, arquitetônica em todo seu requinte e sofisticação, evidenciando um nível de organização social inigualável em contraponto, todo esse esplendor era amparado pela agricultura, fruto do trabalho de grosseiros e singelos camponês.

Por trás de toda essa organização e cultura não há uma economia urbana de alguma forma equiparável a elas: ao contrário, a riqueza material que sustentava sua vitalidade intelectual e cívica era extraída de forma esmagadora do campo. (Anderson, 1991, p. 19)

O “produto” escravo era obtido de várias formas ao longo da antiguidade, sendo o mais comum, o trabalho escravo por dívida ou por condenação. As cidades-estado gregas foram as primeiras a adotar a mão de obra escrava como dominante e não auxiliar. Mais escravidão nunca foi absoluta, chegando a coexiste com o trabalho livre, nessas cidades-estado.

A escravidão em si tinha existido sob várias formas através da Antiguidade no Oriente próximo (como aconteceria mais tarde em outros lugares na Ásia); mas ela sempre fora uma condição juridicamente impura – tomando com freqüência a forma de servidão por débitos ou de trabalho penal – entre outros mistos de servidão, formando simplesmente uma categoria muito baixa continuum amorfo de dependência e falta de liberdade que se estendia bem acima na escala social. (Anderson, 1991, p. 21)

Os camponeses livres, os rendeiros dependentes e os artesãos urbanos sempre coexisti­ram com os escravos, em variadas combinações, nas diferentes cidades-Estado da Grécia. Seu próprio desenvolvimento externo ou interno, além do mais, podia alterar muito as proporções entre escravos e trabalhadores livres, de um século para outro: cada formação social concreta é sempre uma combinação específica de diferentes modos de produção, e as da Antiguidade não eram uma exceção. (Anderson, 1991 p. 21-22)

Por fim pode-se perceber alguns elementos que contribuíram para o declínio da escravidão. O trabalho escravo não causava nenhum avanço significativo pois o mesmo

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