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O Ciclo Dos Escravos

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Por:   •  16/5/2013  •  1.073 Palavras (5 Páginas)  •  15.191 Visualizações

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ESCOLA SECUNDÁRIA 03 DE MAIO

APONTAMENTOS DE HISTÓRIA 12ª Curso Nocturno

2º Trimestre

Data: 9 de Maio de 2013

Tema: Continuação da aula anterior

O Ciclo dos escravos (1750-1760-1836, no século XX)

Continuação Ada aula ant…

-Tenção social: elevado custo de vida provocado por uma crise generalizada.

Para sair da crise, a Europa precisava se expandir para outras terras e procurar rotas alternativas num sentido de diminuir a dependência aos italianos, mouros e turcos – otomanos, como intermediários do comércio com o oriente. Foi assim que surgiu a 1ª expansão marítima europeia no século XV, levada a cabo por povos ibéricos (Portugal e Espanha).

Pequena cronologia

1415 – Conquista da Céuta (um importante mercado no norte de África);

1488 – Passagem pelo Cabo de boa esperança (Bartolomeu Dias);

1497 – Vasco da Gama parte rumo à Índia;

1498 – Vasco da Gama chega a Índia tendo aportado antes em Moçambique;

1505 – Fundação da Feitoria de Sofala;

1507 – Fundação da Feitoria da ilha de Moçambique;

1522 – Conquista da Ilha das Quirimbas;

1530 – Fundação da Feitoria de Sena e Tete;

1544 – Fundação da Feitoria de Quelimane, chegada a Baia de Maputo;

1561 – Padre Gonçalo da Silveira chega ao império de Mutapa.

Condições específicas de Portugal: num contexto europeu, localização geográfica virada ao atlântico e favorável a navegação ligando a Europa, África e América. Economia debilitada, Portugal até a altura era um pais essencialmente agrícola, pobre e o seu comércio em declínio devido a elevados preços dos produtos orientais que constituía a principal mercadoria e a mais rentável nos mercados europeus.

Foi fundamentalmente o ouro que trouxe os portugueses em Moçambique, pois com ele permitia-lhes comprar os produtos orientais, as especiarias asiáticas com as quais a burguesia mercantil portuguesa penetrava no mercado europeu de produtos exóticos. Moçambique passou a constituir uma espécie de reserva de meios de pagamento de especiarias por essa razão os portugueses se fixaram primeiro como mercadores e só mais tarde como colonizadores efectivos.

Impacto da penetração mercantil portuguesa em Moçambique

Impacto sócio-económico:

- Erosões da economia natural das muchas (comunidade aldeã) com milhares de camponeses a dedicarem mais tempo na mineração do ouro);

- Fuga das comunidades nas áreas onde a actividade mineira era muito intensa;

- Morte de crianças e mulheres nas escuras galerias à procura do ouro;

- Introdução de uma renda em prospecção mineira (ouro);

- Aumento do poder de compra de alimentos e produtos artesanais;

- Integração da costa oriental africana no comércio internacional.

Impacto político:

- Luta pelo poder (lutas interdinásticas);

- Formação de comunidades afro-portuguesas que criaram unidades específicas denominadas por prazos onde a classe dominante era portuguesa.

O Ciclo dos escravos (1750-1760-1836, no século XX)

Desde o início da conquista, os portugueses descobriram a importância estratégica de Moçambique para a realização do comércio da costa oriental africana, mas também como base de apoio do comércio com a Índia e para a navegação de longo curso. Na primeira fase, século XVI, o interesse dos mercadores portugueses era fundamentalmente o ouro do Monomotapa que saia por Sofala e era capturado pelos mercadores árabes. Com esse ouro faziam concorrência aos portugueses não só na costa africana, como no Índico asiático.

O comércio da Costa Oriental africana - Ouro

Mas os portugueses precisavam de ouro para a compra das especiarias e das fazendas finas na Índia, por isso lutaram para assumir o controlo total do comércio e da produção

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