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O PRÍNCIPE DE MAQUIAVEL

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Por:   •  25/8/2013  •  1.928 Palavras (8 Páginas)  •  764 Visualizações

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O Príncipe de Maquiavel prega a prática de métodos e ações políticas onde o Príncipe deve agir para conquistar e se manter no poder onde se conta a história em 26 capítulos.

Em homenagem a Lorenzo de Medici ( Lourenzo II ), neto de Lorenzo, o Magnífico; o mesmo foi suspeito de participar de uma conjura contra os Medici, mas foi provado sua inocência contudo a obra foi lhe dedicada.

No primeiro momento o livro demostra como os governantes chega ao poder uma pela fortuna e outra pela virtude.

No segundo momento As monarquias hereditárias onde relata as dificuldades de se manter um Estado novo é ainda maior do que a de se manter um Estado hereditário onde á população já está acostumada a com a soberania de uma família tradicional e de linhagem.

Se um Príncipe conquista um determinado Estado e começa a muda-lo, corre o risco da população revoltar-se contra ele, o que pode surgir uma conspiração forma pelo povo.

Se o Príncipe leva em consideração os costumes locais, ficará no poder ao não ser que um força excepcional ocorra e o derrube mas se agir assim quando tiver outra oportunidade reconquistar o poder.

Nas monarquias mistas onde o povo tem sempre o desejo de mudança, onde as expectativas de melhorias, pois as pessoas mudam com grande facilidade.

No entendimento de Maquiavel o Príncipe sempre dependera da apreciação para dominar um território.

Após a conquista de um lugar os povos rebeldes não voltam a ser perdidos facilmente.

Ao se povoar uma província com a língua, leis e costumes diferentes, uma das formas mais seguras é a monarquia vá habitá-lo. Outro jeito seria de se estabelecer colônias em um ou mais lugares estratégicos na província dominando as casas das pessoas que vivem no lugar.

O Príncipe de um território estrangeiro deve liderar e defender seus vizinhos mas fracos e procurar deliberar os mais fortes.

Disse Maquiavel: as guerras não podem ser evitadas e que, quando adiadas, só trazem benefícios para o inimigo. A guerra é inevitável, então quando se tem a oportunidade de enfrentar o inimigo, deve enfrentá-lo, quanto mais se adia uma batalha, mais o inimigo fica preparado, para tanto adiar uma guerra só traz prejuízos ao monarca.

Por que o reino de Dario, ocupado por Alexandre, não se rebelou contra os sucessores deste, após a sua morte, sempre os reinos foram governados por um Príncipe e seus assistentes; ou por um Príncipe e vários barões, esse barões são ligados ao Príncipe por laços naturais de afeição tornando se nobres, prestigiados: mas dentre esses sempre há quem busque inovações. Estes podem abrir caminho para um invejo tomar o poder. Mas os governantes sempre estão prontos a liderar novas revoluções.

O modo de governar as cidades ou Estados que antes de conquistados tinham suas próprias leis, ao se dominar um Estado acostumado com a liberdade, com suas próprias leis, o Maquiavel mostra três formas de mantê-lo, arruinando-o; habitando-o e permitindo que vivam seguindo suas próprias leis, atribuindo lhes tributos e pondo ali um governo de poucas pessoas que sejam consideradas amigas.

Quem se torna o senhor de uma cidade livre, e não aniquila, pode esperar destruído por ela, pois sempre haverá motivos para uma rebelião em nome da liberdade perdida.

Percebemos que manter o povo sempre é melhor forma, mesmo que inconsciente, enganados, com a situação de que tudo está bem e de que o Príncipe é bom, quando esta impressão é transmitida ao contrário o povo se revoltar derrubando o monarca.

Os novos domínios conquistados com valor e com as próprias armas, os homens sempre procuram seguir os caminhos percorridos por outrem, pondo em prática seus atos que deram certo assim evitando agir de forma errada, vale ressaltar que não há nada mais difícil de executar e perigoso e manejar com um suposto êxito duvidoso do que a instituição de uma nova ordem de coisas, portanto leva se em consideração a natureza dos povos é fácil persuadi-los, de uma coisa, mas é difícil que mantenha sua opinião. Quando se chega ao poder em troca do dinheiro ou pela graça alheia, fica com muita dificuldade de se manter no poder, os Estados criados subitamente como tudo por mais que na natureza nasce e cresce com rapidez não pode se ter raízes solidas de modo que a primeira tempestade derrube-os, chegar ao poder dessa forma é chegar desesperado, e se não cuidar de se estabilizar perderá facilmente o Estado.

Os que com atos criminosos chegaram ao governo de um Estado , Maquiavel dá dois exemplos de pessoas que chegaram a ser tornar Príncipe por meio do crime, o primeiro, o de Agátocles após tantas traições e tão grande crueldade que além de ter obtido êxito na conquista, conseguiu se manter no poder por muito tempo; pois o mesmo diminuiu sua crueldade de forma a ser querido pelo povo.

Segundo por Oliverotto de Fermo que com tamanha crueldade chegou ao poder, e lá se manteve cruel, o que fez com que touco tempo depois tempo depois o mesmo viesse a ser derrubado do poder e morto por César Borgia, juntamente com seu mestre em virtude e atrocidades Vitellozzo.

O Príncipe deve sempre agir pensando no povo, pois na verdade quem detêm o poder e a força é o povo.

O governo civil é o governo em que o cidadão se torna soberano pelo favor de seus concidadãos, o governo é instituído pelo povo ou pela aristocracia, conforme haja oportunidade para um ou para outra. A dificuldade é maior de manter-se manter no poder o Príncipe que chegou ao poder através da aristocracia do que o que chegou através do povo, pois a aristocracia se considera igual ao monarca, sendo que o soberano não pode assim dirigi-los ou ordenar em tudo. A aria forçastocracia quer oprimir; e o povo apenas não quer ser oprimido.

Ao avaliar a força do Estado, é examinado a situação do Príncipe, se este, em caso de ataque, pode reunir um exército suficiente, e defender-se; ou se não este não podendo combater, é forçado a refugiar-se no interior de seus muros, ficando na defensiva.

Os Estados eclesiásticos, Estados estes conquistados com o mérito ou com a sorte, porém estes não são necessariamente para conservá-los, pois são sustentados por antigos costumes religiosos. Tão fortes e de tal qualidade são estes que permitem aos Príncipes se manterem no poder qualquer que seja sua conduta e modo de vida.

Os diferentes tipos de milícias e de tropas mercenárias na visão de Maquiavel, a

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