O Patrimônio Histórico

Patrimônio Histórico e Desenvolvimento social 

     Para se entender o que é Patrimônio Histórico é necessário conhecer o seu conceito.   Patrimônio Histórico pode ser definido como um bem material, natural ou imóvel que possui significado e importância artística, religiosa, documental ou estética para a sociedade. Estes patrimônios foram produzidos pela natureza  ou/e construídos pelas sociedades passadas e, por isso, representam uma importante fonte de pesquisa e preservação cultural.

           Há uma preocupação mundial em preservar os patrimônios históricos da humanidade, através de leis de proteção e restaurações que possibilitem a manutenção das características originais. Mundialmente, A UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Cultura, Ciência e Educação) é o órgão responsável pela definição de regras e proteção a estes patrimônios históricos e culturais. No Brasil, há o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) que atua na gestão, proteção e preservação dos patrimônios históricos, artísticos e  paisagísticos de nosso país.

          Se há a primordial necessidade de preservação destes patrimônios, será que há a possibilidade de conciliação entre Patrimônio Histórico e Desenvolvimento Social em determinadas regiões, sejam no Brasil ou/e outros países? Para que haja desenvolvimento social em um local que seja Patrimônio Histórico, há a necessidade de se elaborar leis próprias, sejam municipais, estaduais ou federais que possam ensinar, orientar e auxiliar a população residente, os pesquisadores, os exploradores e os turistas a preservarem este legado da humanidade. Tem que haver um senso comum para o resguardo e a conservação dos Patrimônios Históricos para as gerações futuras.

      Em alguns locais do nosso país, a população ainda especula se há condições de haver desenvolvimento social e a preservação dos bens históricos, já que há sempre a degradação e nem sempre traz benefícios sócio-econômicos a estas pessoas, pois apenas uma minoria obtém os lucros advindos destes recursos, principalmente em regiões remotas e inóspitas, onde os habitantes vivem em maior precariedade.

          Mas, se houver orientações de especialistas governamentais e do IPHAN sobre o assunto, para a conscientização da população regional, para os pesquisadores, para os exploradores e para os turistas e uma divisão igualitária de recursos sociais e econômicos, a localidade vai se desenvolver e todos vão se beneficiar, pois, há sim, condições compatíveis de haver desenvolvimento social e a preservação de um Patrimônio Histórico em qualquer região.