O Período Néo Sumério: III Dinastia de Ur
Por: Raiane Santos • 9/11/2021 • Dissertação • 377 Palavras (2 Páginas) • 134 Visualizações
Período Néo Sumério: III Dinastia de Ur
Disciplina: História Antiga I
Em aproximadamente 2 047 e 1.940 a.C. é fundada a III Dinastia de Ur, período que sucede ao Império Acádio. Seu governo foi liderado por Ur-Nammu onde o mesmo unifica as cidades da baixa-mesopotâmia, assim, recebeu o titulo de “Rei da Suméria e da Acádia”, o mesmo representava as divindades.
O território dominado era dividido por províncias correspondentes às antigas cidades estados onde cada uma delas possuía um representante nomeado pelo rei, juntos exercem uma burocracia homogeneizada. Dentre as várias províncias, Nipur era a que obtinha o poder central por ser o local de residência preferível da maior parte dos reis, pois o principais deuses do reino eram venerados em seu templo, exemplo do deus Enlil.
Ur Namur foi responsável por escavar canais, organizar territórios agrícolas e pela abertura do comércio. Além disso, promulgou um importantíssimo código de leis. Esse código de leis foi escrito em tabuletas com linguagem suméria e consiste basicamente em uma justiça segura e sistemática.
A principal fonte econômica era a agricultura, sobre tudo a irrigação, sendo os templos a unidade básica de sua gestão. Responsáveis pela produção estavam os trabalhadores que podiam ser sujeitos a realizar qualquer tipo de serviço, por exemplo, os tecelões trabalhavam no campo em período de colheita além de exercerem outras funções. Esses funcionários eram pagos por “rações” que geralmente eram a cevada, lã, etc. Os que administravam essas funções recebiam terras como remuneração. Havia também escravos que na maior parte das guerras eram prisioneiros de guerra, porém, não parecem ter tido grande importância econômica. Consequentemente o aumento da atividade agrícola resultou ao crescimento demográfico.
A dinastia de Ur chegou ao fim no reinado de Ibbi-Sin, neto de Ur Nammur, que governou durante 25 anos, esse período de crise do império Ur foi o principal fator resultante da “crise da segunda urbanização”. O desenrolar exato do fim desse império é desconhecido, mas provavelmente foi consequência de uma crise econômica e política, além disso, apesar da unificação, a relação com as regiões estava longe de ser pacifica. No entanto, estudos recentes levantam a hipótese de fatores climáticos terem contribuído para o fim desse império que serviu de base para grandes reinos que lhe sucederam.
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