O Trabalho Individual
Por: Esdra Célio Limeira • 12/10/2021 • Trabalho acadêmico • 1.582 Palavras (7 Páginas) • 82 Visualizações
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SUMÁRIO
DESENVOLVIMENTO
CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................9
REFERENCIAS..........................................................................................................10
DESENVOLVIMENTO
A obra trata de imagem e história, em uma relação mútua onde se coloca em questão a veracidade das informações e a possibilidade do uso de gravuras, pinturas e fotografias no processo científico de forma documental na pesquisa histórico-cultural. Já de início, Burke se coloca a favor do uso de imagens, considerando que as mesmas, assim como testemunhos orais e textos, constituem uma importante forma de e vidência histórica, a pesar da necessidade de apuração crítica quanto à veracidade do que é retratado. Sua crítica quanto ao uso indevido das imagens é que, quando exibidas em pesquisa, elas surgem mera mente para ilustrar conclusões à s quais o autor já havia chegado através de outros meios. Visando tornar mais comuns e menos ignoradas as pesquisas histórico-culturais que utilizem como metodologia o reconhecimento de características através de imagens.
A “leitura de imagens” remete também a autores mais recentes como Roland Barthes, cuja semiótica segui a alguns métodos semelhantes, na análise de propaga nas impressas, aos da iconologia de Erwin Panofsk y. Para Burke, esse enfoque estruturalista se preocupa destacar “fórmulas” na leitura de “códigos” tidos como universais, padronizando dessa forma a leitura de imagens diversas. Seu diferencial é que, enquanto os iconógrafos enfatizam a produção consciente de significado, os estruturalistas destacam os significa dos inconscientes.
A crítica mais conhecida sobre o enfoque estruturalista veio, segundo o autor, do antropólogo Clifford Geert z: “Quatro aspectos gerais são ressaltados por Burke, para encerrar, como resulta do de seu estudo na análise de imagens ao longo dos capítulos, aspectos que ele apresenta cautela somente, não como princípios universais mas como síntese dos problemas de interpretação que comumente surgem: As imagens são acesso não ao mundo social diretamente , mas sim a visões contemporâneas daquele mundo , visão masculina das mulheres, da classe média sobre os camponeses, etc;...
O testemunho das imagens necessita ser colocado em uma série de contextos plurais, sejam culturais, políticos ou de outras ordens, como convenções artísticas e a pretendida função original da imagem; uma série de imagens oferece testemunho mais confiável do que imagens individuais; no caso de imagens, assim como em textos, é necessário ler nas entrelinhas, observando nos menores detalhes em busca de ele mentos significativos.
A proclamação da Independência, de François -René Moreaux, 1844. Muse Imperial de Petrópolis, Rio de Janeiro.
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Análise das imagens Independência do Brasil.
Identificação da Imagem:
a) Autoria (Artista/Fotógrafo)
François- René Moreaux
b) Datação (Quando foi produzida a imagem? Distinguir a data de produção da
A Obra fora datada no ano de 1844.
c) Natureza do documento (Pintura/Ilustração?)
Trata -se de uma pintura.
d) Onde está disponível? (Original e a que está sendo analisada – site ou local)
Museu Imperial de Petrópolis, Rio de Janeiro. Suas dimensões são grandes: tem 2,44 m x 3,83 m, sem contra moldura.
fonte: http: // www.ensinarhistoriajoelza.com.b r/independência -do-brasil-por-moreaux/ - B log: Ensinar História - Jolza Ester Domingues
Apresentação da Imagem:
- O que está sendo representado?
A imagem mostra um príncipe sendo o vacinado pelo o povo após a tão esperada, independência do Brasil. A cena acontece entre a massa popular branca e europeizada.
- Quais as características da imagem?
D. Pedro I como um herói popular.
Análise da Imagem:
- Qual a relação entre a representação apresentada na imagem e o fato histórico selecionado?
A imagem apresentada e o fato histórico demonstram a preferência em massa, de um povo, a espera não só da libertação do país (Brasil) mas, também sobre novos acontecimentos governamentais com grandes ideais, para a sociedade.
- Como o autor realizou o recorte do fato histórico e o apresentou?
O autor fez uma pintura representando otimismo e realidade, característica date romântica, em voga na época.
- Quais aspectos do fato histórico selecionado são perceptíveis a partir da imagem?
No centro da tela, o príncipe D. Pedro, tal qual uma está tua equestre, com a mão direita erguida, agita seu chapéu bicorne. A figura é destacada da multidão pela luz que incide sobre o príncipe e o cavalo. A comitiva de D. Pedro está a fastada dele, ao fundo da tela e alguns também ergue meus chapéus. A multidão na frente do príncipe – crianças, mulheres e homens – pouco se assemelha à população brasileira. Parece -se mais com a população rural da Europa.
Os personagens congratulam-se, acenam, trocam abraços, correm. É uma festa popular, mas sem negros, mulatos nem índios que não foram retratados na tela. Duas figuras morenas se destacam na multidão, mas é difícil reconhecer de que grupo social se trata.
d) Qual a relação entre a data de produção da imagem e o fato histórico representado?
Relação que a produção de imagem do pintor François s -René Moreaux, agradou a família imperial e o aproximou definitivamente da Corte. A tela foi produzida em 1844 a pedido Senado Imperial. Fato histórico: “proclamar” é um núncio solene, feito publicamente e que pressupõe um certo consenso. A proclamação da independência torna -se, assim, um gesto liberal, bem ao gosto da época, diferente de O grito do Ipiranga, título do quadro de Pedro Américo.
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