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O conceito de memória, no que diz respeito à história e do tempo

Abstract: O conceito de memória, no que diz respeito à história e do tempo. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  12/6/2013  •  Abstract  •  548 Palavras (3 Páginas)  •  527 Visualizações

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Vamos discutir o conceito de memória ,na relação com ao de história e de tempo

, com o objetivo de abrir brechas alternativas para a pesquisa em ensino de histórico e vamos priorizar o diálogo com o filósofo Walter Benjamin onde ele nos mostra tendências acadêmicas contemporâneas presentes nesta área de pesquisa, as quais se fundamentam na racionalidade instrumental, e apresenta - a contrapelo destas tendências - experiências de pesquisa localizadas no Grupo “Memória, História e Educação” da Faculdade de Educação - Neste artigo, desenvolve-se a argumentação de que a escrita da história de cidades elaborada por meio do diálogo entre a memória e a História pode oferecer possibilidades de aprendermos a nelas nos perder para nelas nos reencontrar, num tempo labirintítico. . É, também, em Benjamin que se apóia a idéia de que a história como labirinto é contada pelo narrador que narra a sua experiência histórica. A escrita híbrida da história - entre a História e a memória -, base para o desenvolvimento da referida argumentação, é fruto de uma pesquisa com fontes orais e outros conhecimentos históricos. "As questões levantadas por ele no início do século passado ainda são muito atuais", "Benjamin trata de certo entorpecimento dos homens diante da vida, do enfraquecimento dos laços entre gerações, do estranhamento de um mundo que muda num ritmo que não conseguimos acompanhar e diante do qual não sabemos nos orientar."

As análises de Benjamin enfatizam a recuperação de tradições e formas de pensar deixadas de lado pelo registro histórico hegemônico para fornecer instrumentos possíveis de crítica social do presente. "Nada do que um dia aconteceu pode ser considerado perdido para a história", escreveu num texto célebre, Sobre o Conceito da História, de 1940.

Benjamin viveu a efervescência cultural da Berlim dos anos 1920, mas também o horror do nazismo, que o perseguiu por ser judeu e também pelo trabalho intelectual contestador e de esquerda .

Benjamin questiona por que o racionalismo iluminista , assim como a racionalidade científica, não foi capaz de impedir a barbárie representada pelos totalitarismos do século 20.

. "Sua obra não traz uma proposta educacional", Sua crítica se dirige ao que chama de programa de remodelação da humanidade, nascido com o Iluminismo. "No seu entender, ao pretender fazer da criança um ser supremamente piedoso, bom e sociável, a Educação burguesa fechava as portas para uma formação aberta, que permitiria a pais e filhos e a educadores e alunos se recriarem no processo de ensino".

Benjamin buscava a possibilidade de uma experiência total e concreta do conhecimento e, por isso, criticava a Educação direcionada para a especialização ou para a prática profissional. Desconfiado da institucionalização do saber, o filósofo alemão encontrava nos artistas e nas crianças formas inspiradoras de entender o mundo.

Para este autor : a grande questão na reflexão sobre a memória não é propriamente

aquilo que é possível rememorar, mas é saber lidar com o fantasma

do esquecimento. Como

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