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O desenvolvimento da cultura

Por:   •  24/9/2016  •  Resenha  •  702 Palavras (3 Páginas)  •  128 Visualizações

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4. O DESENVOLVIMENTO DO CONCEITO DE CULTURA

Edward Tylor tentou definir cultura considerando ela como um fenômeno natural, sendo tudo o que compõe sua vida social que foi adquirido inconscientemente e independente da hereditariedade biológica. Ou seja, tudo aquilo que o homem vai assimilando ao longo de sua vida, vai construindo o seu ser de uma forma natural (as escolhas e atitudes, respeito, alimentar e buscar alimentos) são para ele uma coisa natural que faz parte da natureza de qualquer ser humano.

Ele reconhece que existe uma natureza humana, mas que dentro dessa natureza existem diversidades, que é “resultado da desigualdade de estágios existentes no processo de evolução”, estágios que podem ser explicados da seguinte maneira. O método dele dizia que a cultura dos povos primitivos representava a cultura original da humanidade. Então, em seu método comparativo ele dizia que as culturas estavam ligadas umas as outras em um movimento de progresso cultural. Assim ele estabeleceu uma escala de estágios da evolução humana. É claro que isso tudo deve ser considerado no período que ele viveu já que coincidiu com a produção da Origem das Especies de Charles Darwin

Tylor postulava que entre primitivos e civilizados não havia uma diferença de natureza, mas de grau de avanço no caminho da cultura.

Então falando dos estudos feitos na dec de 60 do sec XIX, dizendo que um dos estudos prodominava a ideia de que a cultura desenvolve-se de maneira uniforme, de tal forma que era de se esperar que cada sociedade percorresse as etapas que já tinham disso percorridas pelas “sociedades mais avançadas” (P. 19).

Isso quer dizer que..a partir de um povo determinada invenção se expandia aos outros através do contato cultural. É a ideia de DIFUSIONISMO. Isso servia para explicar a similaridade entre traços culturais de duas sociedades. E que na possibilidade de difusão das culturas, as duas estariam na mesma escala de evolução.  

- O texto fala que as diferentes sociedades humanas eram classificadas hierarquicamente, com vantagem para culturas europeias.  Então já entra na ideia de etnocentrismo. Assim se ve que a DIFUSÃO era feita, mas era feita apartir daquela cultura.

Ao contrario disso, o antropólogo Franz Boas propõe um método que negava essas explicações de estágios e fases, que tudo se difundia de uma so cultura. Ele buscou o particularismo histórico. Ele buscava entender como que cada cultura evoluía, de acordo com seus próprios caminhos. As culturas tinham uma autonomia. Então pra ele cada cultura possuía uma singularidade cultural ( algo único).

Já não era mais a ideia de algo que deriva de uma única cultura e vai evoluindo com o passar do tempo em estágios.

O antropólogo Albert Krober, também dizia que o ser humano se distancia do mundo animal por não ter que satisfazer somente o orgânico, é claro que ele precisa satisfazer suas funções vitais de dormir, comer, etc. mas que isso varia de uma cultura pra outra. – ele não faz simplesmente por ser algo natural de todo animal, ele faz isso baseando se na cultura que ele está inserido.

- por ser diferente dos animais, já que ele é o único que possui cultura, as suas atitudes não vao ser de uma forma biologicamente natural, ele aprende a como realizar coisas. Se ele nasce numa cultura onde ali so se come com as mãos ele vai comer com as mãos, e se tivesse nascido em outra que o certo é comer com colher, ele vai buscar uma colher pra pegar os alimentos. –franceses comem macarrão com garfo, chineses comem com o hashi (palitinhos).

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