O pai da aviação

O PAI DA AVIAÇÃO

Quando lidamos com um tema tão polêmico como esse, que é: quem realmente foi o pai da aviação? Nos faz pensar em duas situações.

Quando o Rei Salomão, em uma discussão entre duas mulheres sobre quem realmente seria a mãe de uma criança, para resolver o problema disse que essa criança seria dividida ao meio, e cada metade deveria ser entregue a uma das duas mulheres.

Uma delas, querendo evitar o fim dessa criança, pediu para que a criança fosse entregue a outra mulher. Com essa iniciativa da mulher o Rei Salomão decidiu a contenda com o seguinte parecer:

“Se esta mulher prefere ficar sem a criança a vê-la dividida ao meio e entregue somente metade a si, significa que esta sim é a mãe da criança.”

A segunda, tirada do texto “Santos Dumont e a invenção do voo “ de Henrique Lins de Barros , em que SANTOS DUMONT, ao presenciar uma batalha entre aviões na REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932 diz:

“Eu nunca achei que a minha invenção causaria derramamento de sangue entre irmãos. O que eu fiz?”

Não nos deixa dúvida, que SANTOS DUMONT realmente deve ser considerado o pai da aviação, pois apesar de ser o inventor e criador, aceitava dividir todos os seus 20 projetos. Acreditava que o mesmo prazer que ele tinha com suas criações, outros também deveria ter.

Diferentemente, dos outros inventores da época, Louis Blériot, Henri Farman, os Wright, ele não queria aumentar seus ganhos ou criar uma máquina para destruir os povos. O maior sonho de SANTOS DUMONT, relato do seu texto, “o que eu vi, o que nós veremos”, era que sua máquina serviria para promover a paz e diminuir distância entre os povos.

Tanto a mulher que foi privada da posse do filho, como SANTOS DUMONT em abrir mão dos seus projetos, para que o mundo tivesse a mesma capacidade que ele teve, podem e devem ser considerados como GENITORES das suas CRIATURAS.

Santos Dumont não só é pai da aviação, como também é padrinho de todos que tem a possibilidade de alcançar os seus primeiros voos.