O processo que levou à dissolução do Império Romano

Pode se afirmar que a vida Romana, existia na e pela e com a cidade, tudo acontecia em suas limitações em suas fronteiras, assim ser romano é ser uma pessoa da cidade, não do campo. O campo apesar disto, sempre foi importante para dar privilégios e poder aos que a possuíam, as grandes proprietárias de terras e seus colonos e escravos que adquiriram poder primeiro das cúrias gentílicas e depois no senado As relações interpessoais são relações patrimonialistas para gerar riqueza e poder.

O livro didático no capítulo “O declínio do império romano” pg. 26, descreve o processo que levou a decadência do império romano tendo três características principais

1º A CRISE DO ESCRAVISMO por volta do ano 100 a.C. o expansionismo romano atingiu o auge, pois a expansão territorial chegou ao limite dificultando o governo do território.O escravismo era base da economia, com a venda e os espólios, o território romano foi alongado chegando a África , Ásia e parte do Oriente Médio.

2º O início do processo de RURALIZAÇÃO: A crise econômica nas cidades levou a população a começar a buscar seu caminho nas terras próximas, mas fora da cidade.As atividades artesanais decaíram, o que quer dizer a atividade comercial, o desemprego aumenta o colonato, aonde o trabalhador se submete ao poder do proprietário de terra, em troca de proteção, alimentação e casa. Além disto, as cidades se caracterizavam pela cobrança de impostos que faziam cada vez mais a população se dirigir para o campo a fim de evitar estas cobranças, como consequência houve o empobrecimento do estado que não conseguia pagar suas contas, a criação do exército como órgão regular de carreira do estado no governo de AUGUSTO, exigia pagamento dos soldos, por 25 ANOS

3º E finalmente as ocupações germânicas, chamadas de bárbaras, que solaparam, o estado romano, criando o processo de negociação que deu origem ao chamado período das trevas ou alta idade média.