OS TRANSTORNOS ALIMENTARES

TRANSTORNOS ALIMENTARES

INTRODUÇÃO

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS 1998) a obesidade é uma doença crônica, multifatorial, resultante do acúmulo de tecido gorduroso regionalizado ou em todo o corpo, em decorrência da diferença positiva entre o consumo e o gasto energético. Atualmente a obesidade, precedida pelo sobrepeso, constitui um dos principais problemas de saúde tanto nos países desenvolvidos como naqueles em desenvolvimento.

É uma doença que pode se desenvolver a partir de fatores genéticos, metabólicos, ambientais (comportamentais, sociais e culturais) ou da interação desses fatores. (TIRAPEGUI, 2006, p.299). Segundo a OMS (2004) a obesidade tem sido descrita como um importante problema de saúde pública da atualidade e vem ganhando destaque no cenário epidemiológico mundial. Sua prevalência aumentou nas últimas décadas em todo o mundo, inclusive nos países em desenvolvimento, como o Brasil, onde anteriormente predominavam os problemas relacionados à desnutrição.

Assim como a desnutrição, a obesidade especialmente na adolescência pode trazer sérios danos à saúde global. Segundo Guimarães et al. (2001), o Brasil vive um momento de transição nutricional, ou seja, estão ocorrendo mudanças nos padrões alimentares dos indivíduos em consequência de modificações em sua dieta decorrente de mudanças sociais, econômicas e influência da mídia.

Estudos apontam que a obesidade é provocada por vários fatores genéticos, psicológicos, culturais e ambientais.      

Segundo Khaodhiar, McCoer e Blackburn, (1999), mostram que o problema relacionado ao desempenho escolar que norteia as crianças obesas está ligado às questões emocionais. Problemas psicológicos, sociais e comportamentais podem ocorrer em indivíduos obesos e muitas vezes eles sofrem com discriminação, estigma social, tendo prejudicado seu funcionamento físico e psíquico, podendo causar um impacto negativo em sua qualidade de vida. Pois há que se destacar que essas crianças são frequentemente importunadas por colegas e menos aceita do que as de peso normal. O excesso de peso traz ainda outras dificuldades como a timidez e problemas afetivos, impondo restrições às atividades rotineiras como ir à escola, fazer determinados

Segundo o estudo realizado por Simeon e Grantham-McGregor (1990) é bastante provável que a desnutrição leve ou moderada, ao persistir por longos períodos na infância, conduza a alterações de comportamento, tais como redução na atenção, na atividade e na exploração do ambiente, afetando substancialmente no desenvolvimento cognitivo ou desempenho escolar.   exercícios físicos, procurar emprego, comprar roupas, namorar e se divertir.      

CONCLUSÃO

Pode-se concluir que a obesidade na adolescência é um importante fator de desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis na vida adulta. Apesar da limitação de dados na análise deste estudo podemos verificar o aumento da obesidade na população juvenil e que sua presença está diretamente ligada à hipertensão arterial.

Assim, é possível perceber que a escolha do ambiente escolar para a promoção de hábitos de vida saudáveis deve ser encorajada, por ser um ambiente de intenso convívio social, propício para atividades educativas.

As análises dos dados obtidos apontam a importância de medidas intervencionista nesta população, visto que na fase de adolescência o jovem passa a ter maior domínio por suas escolhas. É necessária a intervenção nessa população para prevenção da obesidade através de promoção do aumento de atividades físicas, incentivo a alimentação saudável e incremento deprogramas de atenção ao excesso de peso nas escolas.

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