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Objetivos do ensino a distancia

Por:   •  10/5/2015  •  Abstract  •  1.104 Palavras (5 Páginas)  •  191 Visualizações

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4.

No texto "Objetivos de um ensino mais produtivo", postado no AVA, encontramos uma referência ao princípio "uso-reflexão-uso". Sobre tal princípio, não podemos afirmar que:

Quest.: 4

[pic 1]

o ensino de língua portuguesa se sustenta no tripé formado pela prática da escuta de textos orais e leitura de textos escritos; pela prática da produção de textos orais e escritos e pela prática da análise linguística.

[pic 2]

a análise linguística faz parte do tripé que sustenta o ensino de língua portuguesa e essa análise não é um novo nome para o ensino tradicional de gramática.

[pic 3]

há um tripé sobre o qual se sustenta o ensino de língua portuguesa. Esse tripé seria formado pelas seguintes práticas: escuta de textos orais e leitura de textos escritos; produção de textos orais e escritos; análise gramatical tradicional.

[pic 4]

os conteúdos trabalhados partem de textos, valorizando e destacando diferenças e semelhanças, levando o aluno a discutir o que vê/lê para conseguir se sentir usuário da língua e participante do processo de aprendizagem.

[pic 5]

o tripé que sustenta o ensino de língua portuguesa funciona como um bloco ou conjunto de práticas na formação do aluno.

OS OBJETIVOS DE UM ENSINO MAIS PRODUTIVO

Se começarmos a analisar os PCN de língua portuguesa para o ensino fundamental, veremos que eles se dividem em duas partes: apresentação da área de língua portuguesa, em que se discutem questões sobre a natureza da linguagem, o ensino dessa disciplina (objetivos e conteúdo) e a relação texto oral-escrito / gramática; e Língua portuguesa no terceiro e no quarto ciclos, em que aparecem os objetivos e conteúdos específicos dessa fase, divididos em prática de escuta de textos orais / leitura de textos escritos, prática de produção de textos orais e escritos e prática de análise lingüística.

Também nesses PCN, na primeira parte, propõe-se a interdisciplinaridade, para que o aluno considere a língua em uma perspectiva mais ampla, e a relação da disciplina aos temas transversais que norteiam os PCN (ética, pluralidade cultural, meio ambiente, saúde, orientação sexual, trabalho e consumo); e, na segunda parte, constam informações sobre projetos, uso de tecnologia em sala de aula e critérios de avaliação. Esses aspectos, entretanto, não comentaremos neste artigo, por considerarmos que eles se referem mais a questões gerais dos PCN que `a área específica de língua portuguesa.

Na primeira parte, a língua portuguesa é apresentada como uma área em mudança, no que se refere ao ensino, pois tem se passado do excesso de regras e tradicionalismo típicos das escolas para um questionamento de regras e comportamentos lingüísticos. No que se costuma chamar de “ensino descontextualizado de metalinguagem” (p. 18), o texto é usado (quando o é) como pretexto para retirar exemplos de “bom uso” da língua, descontextualizados e fora da realidade do aluno, mostrando uma “teoria gramatical inconsistente” (id.). Já a perspectiva mais crítica de ensino de língua apresenta a leitura e a produção de textos como a base para a formação do aluno, mostrando que a língua não é homogênea, mas um somatório de possibilidades condicionadas pelo uso e pela situação discursiva. Assim, o texto é visto como unidade de ensino e a diversidade de gêneros deve ser privilegiada na escola.

O mote dessa perspectiva de ensino de língua mais produtivo aparece no próprio texto dos PCN: “Toda educação comprometida com o exercício da cidadania precisa criar condições para que o aluno possa desenvolver sua competência discursiva” (p. 23). É, portanto, na percepção das situações discursivas que o aluno poderá se constituir como cidadão e exercer seus direitos como usuário da língua.

Para que a idéia defendida nos PCN possa ser aplicada, é necessário que o foco do ensino saia das regras pré-estabelecidas para se basear na análise de textos, visando `a compreensão e produção. A novidade dos PCN é a inclusão de textos orais no ensino de língua. Dizemos novidade, porque não é comum os livros didáticos e os professores enfatizarem a oralidade na sala de aula. Marcuschi (1997) já alertava para isso, ao analisar diversos manuais didáticos e não encontrar em nenhum qualquer referência a textos orais. Segundo os PCN, é a pluralidade de textos, orais ou escritos, literários ou não, que fará o aluno perceber como se estrutura sua língua.

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