Os ideais de Simón Bolívar
Por: leilianemoraes34 • 19/5/2015 • Trabalho acadêmico • 2.120 Palavras (9 Páginas) • 854 Visualizações
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UNIVERSIDADE DE UBERABA – UNIUBE
DIEGO MARIANI ROMAEL RA 1096869
LEILIANE FERREIRA DE MORAES RA 1088382
VALTER JOSE DOS SANTOS RA 1096239
ANÁLISE DO DISCURSO DE SIMÓN BOLÍVAR
ITABUNA-BA
2015
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UNIVERSIDADE DE UBERABA – UNIUBE
DIEGO MARIANI ROMAEL RA 1096869
LEILIANE FERREIRA DE MORAES RA 1088382
VALTER JOSE DOS SANTOS RA 1096239
ANÁLISE DO DISCURSO DE SIMÓN BOLÍVAR
Trabalho de análise do discurso de Simón Bolívar apresentado à Universidade de Uberaba como requisito para habilitação.
ITABUNA-BA
2015
Dedicamos este trabalho ao Nosso Senhor Jesus Cristo por nos dar coragem e possibilidade de estarmos trilhando um caminho em busca de novos conhecimentos. Pois, “Herói não é aquele que vence a guerra, e sim aquele que mesmo depois da derrota, levanta o ânimo para continuar lutando”. Chico Xavier
AGRADECIMENTOS
À Deus, pela oportunidade de realização deste trabalho;
Aos professores tutores, pelas orientações e acompanhamento durante este percurso de estudos.
INTRODUÇÃO
Este trabalho apresenta o estudo de alguns aspectos do sistema de governo, os tipos de poderes políticos, o papel do governante, as idéias liberais presentes no discurso e a questão da escravidão com o objetivo de demonstrar uma análise do discurso de Simon Bolívar.
Simón José Antonio de Ia Santísma Trindade Bolívar y Palacios Ponte Andrade y Blanco, foi político e militar venezuelano que atuou de forma decisiva no processo de independência da América espanhola. Bolívar foi de grande importância para independência da Colômbia, Panamá, Peru, Equador, Bolívia e Venezuela.
De origem aristocrata, Simóm Bolívar nasceu em Caracas, Venezuela, filho de Juan Vicente Bolívar y Ponte – Andrade e de Maria de La Concepción de Aquirre y Ariztía-Sojo y Blanco. Tinha quatro irmãos: Ângela, Juliana, Rita e Maria Bolívar, esta última falecida poucas horas após o nascimento.
O pai de Simón Bolívar faleceu quando ele tinha apenas três anos, em 1786, sua mãe morre em 6 de julho de 1792. O menino foi então levado para a casa do avô materno, e, depois da morte deste, foi para a casa do tio, Carlos Palácios.
Aos doze anos Simón fugiu da casa do tio para a casa de sua irmã Maria Antonia, por que sentia uma maior ligação efetiva. Em conseqüência do seu ato passou alguns meses na casa do pedagogo Simón Rodríguez, por quem foi muito influenciado e com quem manteve uma relação de amizade até o fim dos seus dias. Teve ainda outros tutores, entre os quais o humanista Andrés Bello.
Em janeiro de 1797 ingressou como cadete no batalhão de milícias de Ios Valles de Aragua do qual o seu pai tinha sido coronel, onde se destacou pelo seu desempenho
Em 1799 viajou para a Espanha com o propósito de aprofundar os seus estudos. Em Madrid ampliou os seus conhecimentos de História, Literatura, Matemática e aprendeu a língua francesa. Na capital espanhola casou-se com Maria Teresa Rodríguez Del Toro y A láysa em 26 de maio de 1802.
Tinha como seus ideais o novo mundo constituído por nações livres e independentes, unidas entre si por um corpo de leis em comum que regulem seus relacionamentos externos. Nessa frase dita por Simón Bolívar pode-se ter uma idéia de que ele era em homem à frente de seu tempo, idéias revolucionarias. Em poucas palavras ele exterioriza diversas intenções e objetivos. Analisando-se a frase por partes, observa-se a intenção de:
- Nações livres, sem o comando das metrópoles da época;
- Independentes, tanto política como economicamente;
- União dos povos, tanto com objetivo de forma blocos, sejam políticos ou econômicos, como para discutir problemas de ordem mundial.
ANÁLISE DO DISCURSO DE SIMÓN BOLÍVAR
Simon Bolívar foi um político militar venezuelano que atuou de forma decisiva no processo de independência da América espanhola, após alcançar quase todos os seus objetivos tendo um dos mais importantes que foi a emancipação de vários países latino-americanos, e ficou conhecido como o libertador. Bolívar apresentou um projeto de constituição onde propunha a criação de um grande estado e defendia a unidade política interamericana, com a proposta da criação de uma Confederação de países latino-americanos. A intenção de Bolívar é tornar esse período de unidade dos países latino - americanos conhecido como Bolivarismo.
O Corpo Legislativo é dividido em três câmaras, onde a discórdia entre duas fica resolvida pela terceira: a questão é examinada pelas duas partes contestadas e é julgada pela imparcial. Assim nenhuma lei útil fica sem efeito, ela será resista uma, duas, ou três vezes antes de ser reprovada.
A Primeira Câmara é a dos Tribunos, que goza da tributação de propor leis relativas a Fazenda, a paz e a guerra. Ela recebe uma inspeção imediata das áreas que o Executivo administra, com menor intervenção do Legislativo.
Os Senadores dão forma aos códigos e regulamentos eclesiásticos e velam pelos tribunais e pelos cultos. Cabe ao Senado escolher prefeitos, os juízes do distrito, os governantes, os corregedores e todos os subalternos do Departamento de Justiça.
Os Censores exercem uma Potestade política moral. Serão eles que fiscalizarão o governo para verificar se a Constituição e os tratados públicos são observados religiosamente, foi criado sob sua égide o Juízo Nacional, que deve decidir da boa ou má administração do Executivo.
O presidente da Bolívia tem as atribuições do Poder Executivo americano, mas com restrições favoráveis ao povo. Sua duração é a dos presidentes do Haiti. Tomei para a Bolívia o Executivo da Republica mais democrática do mundo.
Os limites constitucionais do presidente da Bolívia são os mais estreitos que se conhecem: apenas nomeia os funcionários da Fazenda, paz e guerra e comanda o Exército. Eis suas funções. A administração pertence toda ao ministério, responsável perante os censores e sujeita a zelosa vigilância de todos os legisladores, magistrados, juízes e cidadãos. Os aduaneiros e os soldados, únicos agentes deste ministério, não são, na verdade, os mais adequados para captar lhe a simpatia popular; assim, sua influência será nula.
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