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Período Pré-Colonial Na América

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Por:   •  26/10/2014  •  1.420 Palavras (6 Páginas)  •  274 Visualizações

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Introdução

A América nos dias de hoje exerce forte influencia no mercado europeu, sendo umas das principais economias do mundo, porém isto se deve a vários fatores históricos que vem desde a colonização dessas Terras, importante saber que os próprios europeus criaram a base dessa economia tão forte, neste trabalho é possível ver as influencias deles em um contexto histórico bastante diversificado, formulado por várias disputas e invasões, tudo pela riqueza que o “Novo Mundo” lhes proporcionavam.

Assim poderemos compreender melhor as influências nas culturas dos dias atuais e entender o porquê da intensa agricultura no Brasil, a miscigenação e a diversidade.

O período Pré-Colonial na América

Tudo começa com a América povoada por índios, e durante milhares de anos foram desenvolvendo-se civilizações por todo continente, sendo eles: maias, astecas e os incas. Os europeus iniciaram a colonização da América depois da sua descoberta que resultou da procura de uma rota marítima para a Índia, que era a fonte da seda e das especiarias, produtos que tinham um grande valor comercial no “velho continente”. Ao navegarem para oeste, encontraram o “Novo Mundo”.

Cristóvão Colombo descobre a América, em 1942, numa expedição de bandeira, porém quando a notícia regrediu a coroa espanhola, a coroa portuguesa exigiu partilha das terras sobre forte pressão. Assim se inicia uma disputa no século XVI entre Portugal e Espanha pelas ilhas canárias. Para resolver o impasse, foi assinado o Tratado de Tordesilhas. O acordo de 1494 garantiu a Portugal as terras africanas e a posse dos territórios que viriam a ser o Brasil.

A viagem de Cabral ao Brasil

O período Pré-Colonial teve como principal autor, Pedro Álvares Cabral, que por ventura descobriu o Brasil de forma proposital, pois queria certificar-se de que havia terras além do atlântico que poderia tomar posse. No entanto, o objetivo real dos portugueses desde o século XV era estreitar seus laços com os orientais, no caso as Índias, e isso foi tão perceptível que de 1500 á 1530 o governo português centrou muito pouco suas atenções no Brasil. Mas no ano de 1501 uma expedição liderada por Gaspar Lemos que foi mandada para nomear diversos pontos do litoral, deu-se por satisfeita, pois houve a confirmação da descoberta do Pau-Brasil, isso fez chamar atenção dos portugueses, pois dela se extraía uma tinta muito utilizada no tingimento de tecidos na coloração vermelha.

Dois anos depois, foi feita uma nova expedição para novas feitorias e também para certificar-se do armazenamento do Pau-Brasil e proteção contra invasões. Os portugueses contavam com a ajuda dos indígenas para extração do Pau-Brasil, que em troca recebiam objetos e mercadorias em troca, mais tarde isso foi denominado de escambo.

Portugal havia oficializado a descoberta, porém não utilizava dela de maneira que tivesse grande ocupação, isso gerou várias polêmicas e despertou o interesse de outras nacionalidades, que fariam o papel de Portugal, sendo assim os Franceses foram os primeiros a questionar essa divisão do globo e a estabelecer um comércio de trocas com os povos que aqui viviam. Sendo então necessária a ocupação desse território, tanto por motivos políticos, para garantir a possessão, como para seguir a estratégia de fixar povoações que auxiliassem os navios de carreira lucrativa. As expedições no Brasil gerou alto custo, havendo uma queda nas relações comerciais, assim apostando para os investimentos econômicos (exploração de metais preciosos e agrícolas), fazendo assim algumas ações efetivas como a expulsão dos corsários e dando início ao sistema conjunto de capitanias de terras e capitanias de mar, da mesma maneira que vigorava no oriente.

No ano de 1534 o rei dom João lll dividiu a nova colônia em quinze faixas de terra, esses imensos lotes integraria o sistema de capitanias hereditárias, o rei entregou a cada capitania a um membro da corte de sua confiança que se tornava então um capitão donatário. Apesar de tantas regras, as capitanias acabaram não tendo resultados positivos, devido as dificuldades de locomoção e comunicação, e a hostilidade dos indígenas dificultaram a execução deste projeto. Apenas as capitanias de São Vicente e Pernambuco obtiveram bom desenvolvimento com a instalação da indústria açucareira nestas regiões.

Em quase toda a América a vigorou a colonização de exploração, o povoamento e a ocupação das terras tinham como objetivo principal extrair ou produzir riquezas que eram levadas para a Europa. Quando os portugueses aqui chegaram encontraram nações que viviam em diferentes sistemas sociais, as tribos, pequenos grupos que falavam a língua tupi. A origem da palavra índio ocorreu em face de por muito tempo os colonizadores chamarem a América de índias Ocidentais.

A colonização, foi sinônima de violência para os índios, pois os europeus passaram a usar a força para submeter os índios à sua vontade. Passaram a disputar espaço para sobreviver, e não raramente capturavam o inimigo e serviam como refeição (antropofagia).

Esse choque cultural resultou na desestruturação de 6 milhões de pessoas que aqui viviam. Os índios eram vistos como não humanos e em 1531, os padres dominicanos solicitaram ao papa a assinatura de uma bula declarando que os nativos eram homens, e não bestas; e não escravos.

A colonização dos territórios americanos resultou da procura de metais preciosos e de novas terras para agricultura, da necessidade que alguns indivíduos tinham de fugir das perseguições religiosas e do desejo de converterem ao cristianismo as populações que ali viviam. Foram fundadas colônias de povoamento, embora essas colônias mantivessem um comércio em regime de exclusividade com a potência dominante.

No “Novo Mundo” o grande rival era a Espanha, pois ela controlava uma grande parte da América Central e da América do Sul, enquanto Portugal se concentrava apenas no Brasil. Os portugueses e os espanhóis formavam colônias mistas onde

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