Pluralismo
Tese: Pluralismo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: robsonvilen • 1/4/2014 • Tese • 1.754 Palavras (8 Páginas) • 208 Visualizações
1. PLURALISMO
O espaço de ação partilhado por grupos de diferentes origens étnicas e culturais quer seja do foro religioso, de negócios, de lazer e das relações pessoais ou familiares, pode ser chamado de pluralista. No pluralismo cultural, os vários grupos étnicos mantêm a sua religião, tradições, costumes e estilos de vida, mas compartilham com outros grupos aspetos como, por exemplo, os negócios, política etc.
Pluralismo é um conceito benéfico para a sociedade e defende que os grupos sociais, sejam religiosos, profissionais ou de minorias étnicas, devem desfrutar de sua autonomia, ou seja, dos seus direitos básicos, entre eles o de expressar de forma livre e pacífica. O pluralismo defende que o poder nas democracias liberais fosse exercido de forma distribuída devido à pressão de uma variedade de grupos com diferentes interesses ideológicos e econômicos, evitando assim a dominação por uma elite.
Do ponto de vista do poder político, os pluralistas acreditam que alguns aspectos negativos da sociedade industrial moderna podem ser superados com a descentralização administrativa e econômica.
A questão do pluralismo torna-se especialmente importante, dado que, na prática, permite que diferentes culturas e etnias interajam sem conflitos, apesar de interesses e modos de vida muito diversos. O viver e aceitar a diferença é um mecanismo que acontece quando os diferentes grupos possuem um poder semelhante não havendo um grupo dominador específico.
No âmbito da ciência política, o termo pluralismo é utilizado para explicar a coexistência de diferentes grupos com interesses políticos e ideológicos diversos, sem que haja um domínio completo por parte de um desses grupos que impeça a existência e a ação dos demais elementos dentro de uma sociedade. O propósito do pluralismo é conscientizar a sociedade para uma convivência harmônica, onde cada integrante possa expressar suas ideias e participar da administração de sua comunidade de forma a contribuir com o crescimento e melhoria da mesma; formando entre esses diversos grupos, com diferentes características, um grupo diversificado, mas que possuí um interesse em comum, o crescimento e o desenvolvimento da comunidade.
2. LIBERALISMO
O liberalismo foi uma corrente política que surgiu para contestar o poder do estado contra a liberdade dos indivíduos, defendendo esse conceito em esferas econômicas, políticas e religiosas. Neste sentido, os liberais são contrários ao forte controle do Estado na economia e na vida das pessoas.
O pensamento liberal teve sua origem no século XVII, através dos trabalhos sobre política publicados pelo filósofo inglês John Locke. Já no século XVIII, o liberalismo econômico ganhou força com as ideias defendidas pelo filósofo e economista escocês Adam Smith.
O liberalismo surge para tentar desprender as pessoas das consequências do estado, propagando a ideologia de individualismo das pessoas. Entre os conceitos e propostas do movimento, podemos destacar:
• Defesa da propriedade privada;
• Liberdade econômica (livre mercado);
• Mínima participação do Estado nos assuntos econômicos da nação (governo limitado);
• Igualdade perante a lei (estado de direito: criação dos poderes executivos, judiciários e legislativo);
O liberalismo aplicou esses conceitos e que foram implantados, sendo direitos e deveres concedidos ao povo.
3. NEOLIBERALISMO
Podemos definir o neoliberalismo como um conjunto de ideias políticas e econômicas capitalistas que defende a não participação do estado na economia. De acordo com esta doutrina, deve haver total liberdade de comércio (livre mercado), pois este princípio garante o crescimento econômico e o desenvolvimento social de um país.
Surgiu na década de 1970, através da Escola Monetarista do economista Milton Friedman, como uma solução para a crise que atingiu a economia mundial em 1973, provocada pelo aumento excessivo no preço do petróleo.
Características do Neoliberalismo (princípios básicos):
- mínima participação estatal nos rumos da economia de um país;
- pouca intervenção do governo no mercado de trabalho;
- política de privatização de empresas estatais;
- livre circulação de capitais internacionais e ênfase na globalização;
- abertura da economia para a entrada de multinacionais;
- adoção de medidas contra o protecionismo econômico;
- desburocratização do estado: leis e regras econômicas mais simplificadas para facilitar o funcionamento das atividades econômicas;
- diminuição do tamanho do estado, tornando-o mais eficiente;
- posição contrária aos impostos e tributos excessivos;
- aumento da produção, como objetivo básico para atingir o desenvolvimento econômico;
- contra o controle de preços dos produtos e serviços por parte do estado, ou seja, a lei da oferta e demanda é suficiente para regular os preços;
- a base da economia deve ser formada por empresas privadas;
- defesa dos princípios econômicos do capitalismo.
Os críticos ao sistema afirmam que a economia neoliberal só beneficia as grandes potências econômicas e as empresas multinacionais. Os países pobres ou em processo de desenvolvimento (Brasil, por exemplo) sofrem com os resultados de uma política neoliberal. Nestes países, são apontadas como causas do neoliberalismo: desemprego, baixos salários, aumento das diferenças sociais e dependência do capital internacional.
Os defensores do neoliberalismo acreditam que este sistema é capaz de proporcionar o desenvolvimento econômico e social de um país. Defendem que o neoliberalismo deixa a economia mais competitiva, proporciona o desenvolvimento tecnológico e, através da livre concorrência, faz os preços e a inflação caírem.
4. GLOBALIZAÇÃO
A globalização é um fenômeno capitalista e complexo que se desenvolveu a partir da Revolução Industrial.
A globalização é um dos processos de aprofundamento da integração
...