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Primeira geração

Tese: Primeira geração. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  20/10/2013  •  Tese  •  1.962 Palavras (8 Páginas)  •  261 Visualizações

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Modernismo foi o período do movimento da literatura moderna nas letras. Esta escola engloba manifestações vanguardistas como o Futurismo, o Super-realismo e o Dadaísmo. O objetivo do Modernismo, no que se refere à literatura, foi indicar a necessidade de renovação, opondo a modernidade ao tradicionalismo.

O modernismo brasileiro foi iniciado no século XX. Na época, a preocupação dos autores modernos era substituir os antigos valores. As principais características desta escola literária são o progresso, a sensação de instabilidade e transitoriedade, a criação e investigação pessoal, o livre exame e o futuro.

Com esta configuração, o Modernismo fixa-se na historiografia literária brasileira com o início da Semana de Arte Moderna de 1922, que ocorreu nos dias 13, 15 e 17 daquele ano no Teatro Municipal de São Paulo. Porém, antes destes dias de manifestação de obras e ideias modernistas, este espírito literário já havia começado um processo de preparação anos antes.

Uma das primeiras manifestações do pré-modernismo no Brasil foi o Futurismo, termo presente no país entre 1915 e 1921, ano em que Oswald de Andrade publicou um artigo em que chamou Mário de Andrade de “o meu poeta futurista”.

A origem da Semana de Arte Moderna de 1922 foi uma sugestão do pintor Di Cavalcanti feita a Paulo Prado. A proposta era iniciar uma “série de escândalos da Semana de Elegância de Deauville”. Até hoje, existem controvérsias sobre qual cidade teria criado o movimento. Rio de Janeiro ou São Paulo?

Consta que nas duas cidades existiam grupos renovando e indicando ideais modernos. Em São Paulo, os intelectuais eram Mário de Andrade, Menotti del Picchia, Oswald de Andrade, Guilherme de Almeida, Sérgio Milliet, Luís Aranha, Agenor Barbosa, Plínio Salgado e Cândido Mota Filho. No Rio, os principais nomes eram Graça Aranha, Ribeiro Couto, Renato Almeida, Ronald de Carvalho, Álvaro Moreira e Manuel Bandeira.

Vinte anos após o final do movimento, Mário de Andrade traçou quais foram seus rumos iniciais: estabilizar uma nova forma de consciência criadora brasileira, atualizar a inteligência artística do país e conquistar o direito à pesquisa estética.

Apesar da Semana de Arte Moderna ser considerada um marco histórico, após o seu fim, o Modernismo entra em uma fase de ruptura entre os grupos e de divergência de correntes. De São Paulo e Rio de Janeiro, as ideias foram proliferadas para outras regiões do Brasil. De acordo com alguns intérpretes da literatura contemporânea, o Modernismo foi fixado historicamente na Semana de 22, mas se estende até a década de 60. Porém, o termo foi perdendo sua força e se estratificando como uma denominação geral.

Fontes:

COUTINHO, Afrânio. Enciclopédia de Literatura Brasileira. 2. ed. São Paulo: Global ; Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional; Departamento Nacional do Livro; Academia Brasileira de Letras, 2001.

O modernismo brasileiro foi um amplo movimento cultural que repercutiu fortemente sobre a cena artística e a sociedade brasileira na primeira metade do século XX, sobretudo no campo da literatura e das artes plásticas. O movimento no Brasil foi desencadeado a partir da assimilação de tendências culturais e artísticas lançadas pelas vanguardas europeias no período que antecedeu a Primeira Guerra Mundial, como o Cubismo e o Futurismo.1 As novas linguagens modernas colocadas pelos movimentos artísticos e literários europeus foram aos poucos assimiladas pelo contexto artístico brasileiro, mas colocando como enfoque elementos da cultura brasileira. Considera-se a Semana de Arte Moderna, realizada em São Paulo, em 1922, como ponto de partida do modernismo no Brasil. Porém, nem todos os participantes desse evento eram modernistas: Graça Aranha, um pré-modernista, por exemplo, foi um dos oradores. Não sendo dominante desde o início, o modernismo, com o tempo, suplantou os anteriores. Foi marcado, sobretudo, pela liberdade de estilo e aproximação com a linguagem falada, sendo os da primeira fase mais radicais em relação a esse marco. Didacticamente, divide-se o Modernismo em três fases: a primeira fase, mais radical e fortemente oposta a tudo que foi anterior, cheia de irreverência e escândalo; uma segunda mais amena, que formou grandes romancistas e poetas; e uma terceira, também chamada Pós-Modernismo por vários autores, que se opunha de certo modo a primeira e era por isso ridicularizada com o apelido de Parnasianismo.

Primeira geração (1922-1930)

O seu sentido verdadeiramente específico. Porque, embora lançados inúmeros processos e ideias novas, o movimento modernista foi essencialmente destruidor.`` A Primeira Fase do Modernismo foi caracterizada pela tentativa de definir e marcar posições, sendo ela rica em manifestos e revistas de circulação efêmera. Foi o período mais radical do movimento modernista, justamente em consequência da necessidade de romper com todas as estruturas do passado. Daí o caráter anárquico dessa primeira fase modernista e seu forte sentido destruidor, assim definido por Mário de Andrade:´´...se alastrou pelo Brasil o espírito destruidor do movimento modernista.1 Isto é teatro é uma experiência eficaz para o futebol.1

Havia a busca pelo moderno, original e polêmico, com o nacionalismo em suas múltiplas facetas. A volta das origens, através da valorização do indígena e a língua falada pelo povo, também foram abordados. Contudo, o nacionalismo foi empregado de duas formas distintas: a crítica, alinhado a esquerda política através da denúncia da realidade, e a ufanista, exagerado e de extrema direita. Devido à necessidade de definições e de rompimento com todas as estruturas do passado foi a fase mais radical, assumindo um caráter anárquico e destruidor. Um mês depois da Semana de Arte Moderna, o Brasil vivia dois momentos de grande importância política: as eleições presidenciais e o congresso de fundação do Partido Comunista em Niterói. Em 1926, surge o Partido Democrático, sendo Mário de Andrade um de seus fundadores. A Ação Integralista Brasileira, movimento nacionalista radical, também vai ser fundado, em 1932, por Plínio Salgado.

Manifesto da Poesia Pau-Brasil (1924-1925)

Escrito por Oswald de Andrade e publicado inicialmente no Correio da Manhã. Em 1924, é republicado como abertura do livro de poesiasPau-Brasil, de Oswald. Apresenta uma proposta de literatura vinculada à realidade brasileira, a partir de uma redescoberta do Brasil. Este manifesto dizia que a arte brasileira deveria ser de "exportação" tal qual o Pau-Brasil.1

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